Há diferenças de rentabilidades entre os investimentos de uma carteira ativa ou passiva?
Veja, na atualização até dezembro/20, as performances de ambas no meu portfólio e as últimas movimentações mensais dos ativos.
Será que vale a pena buscar mais liberdade de tempo entregando-se passivamente aos fundos de investimentos?
Carteira ativa ou passiva para os seus investimentos? O assunto rende assunto na finansfera, como mostraram artigos dos blogs do Uó e do Frugal. As principais questões levantadas são:
- vale a pena perseguir uma melhor rentabilidade em uma carteira ativa, mesmo que isso demande mais tempo da rotina?
- ou é melhor aceitar um rendimento menor de uma carteira passiva, e, consequentemente, ter mais liberdade em nossa vida?
O equilíbrio entre ambas é a resposta mais fácil. Porém, com a idade passando e com o patrimônio consolidando, a cada ano, a independência financeira, tenho procurado deixar a balança pender mais ao tempo livre, preferindo dedicá-lo mais à estrada do que com a mala.

Com esse novo viés e objetivo de melhorar a otimização das horas dedicadas à gestão financeira, em 2019 comecei a transferir parte da minha carteira pessoal de ativos para fundos de investimentos, e com isso, diminuir o tempo utilizado no trabalho de performar cada vez melhor no mercado de capitais. Talvez seja a segunda etapa na viagem lenta à plena liberdade financeira.
Em junho de 2020, talvez com alguma decepção prematura com as rentabilidades da carteira passiva com os fundos de investimentos, passei a montar também uma carteira de ETFs e fundos de índices. Essa alternativa é um meio-termo: apesar de não gastarmos tempo escolhendo ativos, precisamos rebalanceá-la regularmente. Sua rentabilidade começou a ser publicada a partir de agosto.
O objetivo na comparação das rentabilidades
Veremos aqui um acompanhamento da rentabilidade das duas carteiras: a primeira sob minha própria gestão (realizada através do método de Alocação de Ativos) e a segunda, composta de um mix de fundos de investimentos. Hoje, no início de novembro de 2020, a participação desta carteira passiva dentro do portfólio está em 35,40%.
Apesar de estarmos comparando a rentabilidade das carteiras de investimentos com dois benchmarks, o objetivo principal é que elas sejam consistentemente superiores à rentabilidade que preciso (medida pela TNRP) para manter meu portfólio em um nível confortável, que, após uma breve atualização no meio desse ano em função de uma nova paternidade, encontra-se em 2,9% reais ao ano.
A definição de qual carteira de investimentos é a melhor, passará sempre por essa variável, e um dos benchmarks, o IPCA+5%, fornece uma margem de segurança confortável para o cumprimento dessa meta.
A alocação de ativos em cada carteira de investimentos
Os papéis que fazem parte da carteira ativa de investimentos são aqueles operados individualmente, como ações, fundos imobiliários, títulos de crédito privados como CDB, LCIs e debêntures e fundos de investimentos de índice, como o dólar, ouro e títulos do tesouro direto Selic.
Já os fundos de investimentos com gestão ativa de terceiros (multimercados, ações ou crédito privado e as carteiras digitais rebalanceadas por robôs de investimentos), estão contidos na carteira passiva de investimentos.
Sua categorização nos pilares de alocação de ativos apresenta alguma dificuldade, em função dos fundos multimercados. Como não se sabe previamente sua alocação, o valor será sempre uma estimativa. De qualquer forma, o intuito é manter uma alocação aproximadamente semelhante para que a comparação das rentabilidades seja a mais realista possível.
A alocação da carteira ativa de investimentos
Renda fixa
Em dezembro de 2020, praticamente todas as classes de ativos performaram no positivo, com destaque para a renda variável. A renda fixa também foi ajudada por uma rentabilidade positiva do índice IMA-Geral, que subiu 2,02%, principalmente nos juros longos.
Não houve vencimentos em títulos privados esse mês e a movimentação no pilar foi quase nula. Com a rentabilidade proporcionalmente maior da renda variável, o mês fechou com uma participação de 35,16% para o pilar.
O limite mínimo de atribuição na renda fixa havia sido estabelecido em 40% do portfólio, mas as expectativas de retornos atuais para essa modalidade nos últimos meses, desencorajam novos investimentos. Estabeleci por ora a faixa dos 35% para esses investimentos na minha carteira ativa para realizar novas movimentações com maior vulto. Ao mesmo tempo, vou refletindo para onde o mercado está caminhando.
Renda variável: ações
O percentual de ações no portfólio poderia ter subido mais em função da valorização do índice Ibov. Porém, fiz algumas vendas para incrementar o percentual em fundos imobiliários. Mesmo assim, ele fechou com 29,75%, pouco acima do mês anterior.
Em dezembro contnuei a vender alguns lotes de ações da VALE3 e PETR4, que, já havia comentado em outros textos, possuíam uma participação muito grande no portfólio em razão a metodologia de operação de vendas cobertas de opções. Mesmo assim, seus setores (combustíveis e mineração) elevaram seu percentual (36%) da carteira de ações, pela grande valorização. Ainda tem lenha para queimar.
Além da VALE3 e PETR4, vendi minha participação no Banrisul (BRSR6). Cansei daquele chove não molha. Mantenho o registro que no segundo semestre de 2020 me desfiz de 11 empresas (ITSA4, SQIA3, B3SA3, UGPA3, EMBR3, GRND3, ELET3, MYPK3, GUAR3, VULC3, COGN3 e BRSR6) e pretendo encerrar a posição em mais algumas caso o mercado continue em alta. Ainda estou, porém, com 27 empresas na carteira, pretendendo chegar a 20 nos próximos meses, seguindo com minha estratégia de simplificar a carteira e migrar parte dos investimentos para a carteira de ETFs.
Renda variável: fundos imobiliários
Os fundos imobiliários entraram para valer na minha carteira de investimentos um pouco mais tarde, há menos de dez anos. De uns dois anos para cá retornei mais atenção a eles em virtude da queda dos juros. É uma forma de receber mais dividendos com alguma previsibilidade, embora a valorização em 2019 corroborou meu pensamento que muitos deles estavam com os preços meio esticados, mesmo com a correção no início de 2020.
Entre julho e novembro, sua alocação na carteira ativa tem caído levemente com a venda de cotas para compor a carteira de ETFs e um novo pilar na carteira passiva de fundos de investimentos de FOFs (explico adiante). Recompus os percentuais em dezembro, com a compra de BTLG11 e reforço de posições em RBRP11 e MALL11. Por outro lado, me desfiz de um FII, o GGRC11. Cansei da falta de liquidez e dos riscos de manter recursos em fundos monoativos. O percentual do pilar fechou o ano com 15,53%.
Mantenho registrado que no segundo semestre de 2020 também encerrei a participação em RCRB11 e FCFL11. Hoje estou com 14 fundos imobiliários (exceto os FoFs na carteira de índices e de fundos de investimentos) e pretendo ainda diminuir um pouco mais nos próximos meses, incrementando a parcela de FoFs.
Veja abaixo os gráficos de alocação entre os ativos de renda variável.
Câmbio
A participação histórica do câmbio na minha carteira ficou muito tempo em torno de 10%. Nesse ano, com a expressiva valorização do dólar e do ouro, o pilar entregou altas rentabilidades e, em setembro, alcançou o percentual de mais de 22%, bem acima do final de 2019, quando havia fechado em 13,10%. E isso ocorreu mesmo com rebalanceamentos que fiz para comprar ações e fundos imobiliários e saques para doações.
Teoricamente, utilizando o método de alocação de ativos eu já deveria ter vendido grande parte desses ativos para restabelecer o percentual de 10%. Porém, já comentei por aqui que muitas vezes faço uso de alguns vieses, atropelando um pouco a teoria. Acredito que o mundo está meio estranho com a profusão de juros negativos e abundância de crédito. Por receio de não estar entendendo muito bem o que estava acontecendo, deixei esse percentual subir um pouquinho.
Em março, vi que a estratégia estava correta, porém, por outros motivos. Quem imaginaria que a crise do coronavírus iria chegar a tanto? Ou, aprofundando mais um pouco, será que essa é a real crise? Quais serão as consequências dessa inundação monetária pelo mundo? No momento, pretendo manter o percentual mínimo de câmbio a 20% do patrimônio. Ainda precisamos entender melhor o que está ocorrendo.
Em outubro esse percentual chegou ao seu maior valor: 22,77%, auxiliado pela nova valorização do dólar no mês e, em dezembro, caiu ao menor patamar desde fevereiro, com o ajuste das cotações e a maior relevância da renda variável: 19,56%.
Segue, enfim, o resumo da alocação da minha carteira ativa de investimentos. Uma evolução mensal do percentual tanto da carteira ativa, quanto passiva, pode ser vista ao final da seção no gráfico interativo.

A alocação nos fundos de investimentos (carteira passiva)
Entre os fundos de investimentos, procuro manter uma alocação equilibrada entre fundos multimercados (um produto onde os gestores podem exercitar seus conhecimentos, dada as infinitas possibilidades de compra de ativos pelo mundo todo), ações e crédito privado (fundos pós-fixados estão na minha carteira ativa, para reserva de emergência e oportunidades).
Recentemente, estou priorizando aumentar a fatia dos FoFs de fundos de investimentos. Em setembro/20, mais um fundo dessa classe entrou no portfólio: o Vítreo FoF Global, alocados em ativos no exterior.
Vamos dividir essa gestão passiva em duas classes: os fundos de investimentos tradicionais e os fundos de previdência privada. Cada um possui particularidades diferentes.
Os fundos de previdência privada
Adquiri esses fundos (são três com gestões diversificadas) quando ainda era empregado. A empresa contribuía com parte dos aportes, e eu usava o abatimento de 12% na minha declaração anual de imposto de renda. Deles, mantive dois sem movimentação até hoje, embora tenha alterado a gestão em dois momentos.
O terceiro, sob tributação progressiva, possui uma estratégia diferente. Como não tenho renda tributada na fonte (salário) há anos, faço saques anuais (uma média de R$ 28.000,00) de forma que eu receba de volta o imposto de renda retido na fonte de 15%, na declaração anual simplificada. Ele ainda possui um saldo razoável e acredito que precisarei de alguns anos para zerá-lo.
Os fundos de previdência privada estão contidos nos cálculos de rendimentos dos fundos da minha gestão passiva, mas não os considero para o estabelecimento da alocação ideal da carteira, uma vez que eles possuem uma estratégia própria. Eles estarão fora dos objetivos da alocação, mas farão parte do ranking de rentabilidade, uma vez que são fundos arrojados:
- Os dois primeiros são fundos de fundos (FoF) e possui uma alocação média de 40% em fundos multimercados e 23% em renda variável;
- O terceiro é um fundo de crédito privado que vem obtendo boas rentabilidades históricas.
Sua alocação dentro da carteira passiva de investimentos já foi de mais de 57% em 2019, mas hoje está em 47,64%, devido aos resgates anuais e aportes em fundos de investimentos.

Os fundos de investimentos
O percentual restante da carteira passiva, 52,36%, é composto por 23 fundos de investimentos, sendo que “um” deles considero como a união das 4 carteiras digitais operadas com robôs de investimentos, cuja rentabilidade eu comparo mensalmente.
Nessa alocação, estão considerados todos os fundos com gestão ativa, incluindo, a partir de agosto de 2020, FOFs de fundos imobiliários. Comecei a comprar ETFs de fundos imobiliários (negociados pelo Banco Inter) para a carteira de ETFs, trazendo os FOFs lá existentes para a carteira de fundos de investimentos.
Isso também ajudará a equilibrar as condições para comparações de rentabilidade entre as carteiras, uma vez que nessa carteira passiva, não existia um pilar de fundos imobiliários. Pretendo fazer com que seu percentual cresça até que cheguemos na mesma faixa de 15% da carteira ativa e da carteira de ETFs. No último mês de 2020, usei alguns resgates de fundos de renda fixa para compra de FIIs e para reforço na posição dos fundos de fundos. Os ativos atualmente na carteira são:
- Fundos Multimercados
- Fundos dos robôs digitais (Magnetis, Monetus e Warren)
- Adam Macro Strategy II D60 FIC FIM
- Legacy Capital FIC FIM
- Kinea Chronos FI FIC
- Kapitalo Kappa D FIC FIM
- Vítreo Money Rider Hedge Fund
- Dahlia Total Return FIC FIM
- Fundos de Ações
- Alaska Black FIC FIA II BDR Nivel I
- Brasil Capital 30 FIC FIA
- Fama FIC FIA
- Bogari Value D FIC FIA
- Perfin Foresight Inst FIC FIA
- Indie FIC FIA
- Fundos de Crédito Privado
- Capitalys Pan FIC FIM Cred Priv
- Brasil Plural FIC FIRF IMA-B
- Kinea Infra (KDIF-FID01B0)
- Perfin Apollo Energia
- Fundos de fundos de investimentos
- Vítreo FoF Melhores Fundos
- Vítreo FoF Global
- Fundos de fundos imobiliários
- RBRF11
- KFOF11
- MGFF11
A alocação atual dos fundos de investimentos, excluindo os 3 PGBLs, fechou o mês dessa forma:

Para conhecer cada um mais a fundo, vale incorporar em sua rotina a leitura das cartas de seus gestores, as quais mantenho atualizadas em um drive virtual público para os leitores do blog.
Se houver interesse em como os percentuais evoluíram com o tempo, vejam abaixo o gráfico responsivo, onde é possível ver a evolução mensal. Caso contrário, passe para o próximo tópico para checarmos a rentabilidade atualizada das carteiras ativas e passivas de investimentos.
Comparação das rentabilidades das carteiras ativa e passiva
Vamos então a comparação da rentabilidade entre a carteira ativa e passiva! Veremos inicialmente uma visão mensal e posteriormente, os resultados acumulados.
Rentabilidades mensais x IPCA 5%
Para efeito de bechmark, ou índice de referência, escolhi o IPCA + 5% ao invés do CDI. Entendo que a queda da taxa de juros colocou o CDI como um alvo muito fácil de bater. No texto das rentabilidades das carteiras com os robôs de investimentos, há uma maior explicação sobre esse indicador.
Desde janeiro de 2019 até dezembro de 2020, o quadro é o seguinte:

A carteira ativa continua sendo consistentemente melhor do que a carteira passiva, reforçando essa posição em dezembro. Uma diferença considerável de alocação é a participação de fundos imobiliários na carteira ativa (não presentes até agosto/20 na carteira dos fundos de investimentos), além da alta alocação em câmbio (ouro e dólar), que performaram muito bem no ano.
O mês de março de 2020 foi terrível, com uma rentabilidade negativa de 9,61% para a carteira ativa e 9,80% para a carteira passiva. Apesar de prejudicar muito a rentabilidade acumulada de ambas as carteiras, foi útil para testar a resiliência das estratégias em um mês onde o Ibovespa caiu 30%, o IFIX quase 16% e os juros longos, como por exemplo o IMAB-5 +, incríveis 11%.
O mês de dezembro foi muito positivo para todas as classes de ativos da carteira ativa, compensando a queda do dólar e ouro do mês anterior. Possivelmente isso impactou a diferença de performance entre as carteiras.
Mesmo assim, a carteira ativa conseguiu rentabilizar excelentes 4,58%, enquanto a carteira passiva também foi bem, mas com um número de 2,67%. Ambas performaram acima do benchmark, apesar dos números altos de inflação que estamos passando pelos últimos meses.
No acumulado de 2020, a carteira ativa marcou 11,90% e a carteira passiva, 3,66%. O IPCA+5% alcançou expressivos 10,12%. Para efeitos de comparação, o Ibovespa subiu no ano 2,92% e o S&P500, 16,26%.
Rentabilidade acumulada no período
Nesse período de 24 meses, o Ibovespa subiu 35,44% e o IMA-Geral, 14,48%. Através desses indicadores, seria previsível que uma carteira tradicional de ações e renda fixa sem rebalanceamentos, deveria ficar em alguma faixa desse intervalo, correto?
No entanto, em função dos ativos de câmbio e rebalanceamentos, a carteira diretamente administrada carrega uma rentabilidade de 40,06% no período, bem acima dos 21,04% do IPCA+5% e quase 5 vezes o valor do CDI.
A rentabilidade da carteira passiva ainda está abaixo da carteira ativa. Ouvi, dentro das infinitas lives desses tempos, que muitos gestores se posicionaram um pouco mais cedo na renda variável e ainda não conseguiram obter valorizações expressivas. Há também uma particularidade especial no percentual de alocação de câmbio na carteira ativa que vem sustentando sua boa valorização comparativa nos últimos meses.

Nesse período, onde o IPCA+5% subiu 21,04%, o rendimento do CDI ficou em 8,38%, mostrando que é um indicador realmente mais desafiador, além de oferecer uma visão mais acurada da eficiência das rentabilidades no longo prazo.
É mais fácil pensar, para seu planejamento futuro, em uma rentabilidade real, acima da inflação, do que uma taxa de juros desalinhada dos princípios básicos da economia, como vem ocorrendo mundialmente. Veja mais sobre essa rentabilidade real em renda fixa ou variável: o que é melhor para seus investimentos?
A carteira ativa, gerenciada já há mais de 15 anos pela estratégia de alocação de ativos, está rendendo 190% do benchmark desde o começo de 2019, enquanto a carteira passiva, com os fundos de investimentos gerados pelas gestoras, sobe 98,1% do indicador. Comparando ao CDI, os números seriam 478% e 246%.
Pensamentos finais
Lembro que passamos por um mercado altista em 2019, inclusive para a renda fixa, com a redução dos juros longos e aumentos dos preços unitários dos títulos. Assim, as rentabilidades de ambas as carteiras foram plenamente beneficiadas pelo momento.
Já no primeiro trimestre de 2020 vimos uma situação adversa, com aumento de juros longos e uma enorme queda no mercado de renda variável. Após uma recuperação de 4 meses, tivemos novamente, de agosto a outubro, uma queda do mercado de renda variável, e, particularmente no Brasil, uma piora da perspectiva de crise fiscal, influenciando muito os rendimentos da renda fixa. Os dois últimos meses de 2020 foram períodos de grande recuperação. Mas só podemos confirmar o sucesso da estratégia com o tempo.
Meu objetivo nessas observações, que vão durar alguns anos, é certificar-me de que é possível migrar a maior parte da minha alocação da carteira ativa para a passiva, e, como expliquei no texto “independência financeira passiva ou ativa“, ter mais tempo, paz e tranquilidade. Afinal, quem não os desejam, né?
No início desse texto comentei sobre a TNRP, a “taxa necessária de remuneração do portfólio”, métrica que utilizo para as tomadas de decisões no futuro. Ela fechou o ano de 2020 em 2,8%. Esse número significa que eu preciso de uma remuneração anual REAL de 2,8% de meu patrimônio para poder viver bem com meu planejamento financeiro até eu passar para o lado de lá.
Se a remuneração anual estiver acima desse valor, a TNRP tende a cair a cada ano, facilitando minha decisão de continuar minha migração para o gerenciamento passivo do portfólio. A adoção do benchmark em inflação+5% fornece uma margem de segurança adicional nesse objetivo. A TNRP é atualizada anualmente: acompanhe!
Lembro que inaugurei em julho/20, uma nova carteira baseada em ETFs e fundos de índice, cuja rentabilidade começou a ser comparada às carteiras ativa e passiva a partir de agosto. Acesse também a página fixa do blog que resume todos os números em apenas um local.
Explore mais o blog pelo menu no topo superior!…
Para me conhecer mais, você ainda pode… ler sobre um resumo de minha história, ouvir uma entrevista em podcast ou no YouTube, assistir uma live no Instagram, ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.
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Queria sugerir o assunto de BDR de ETF. Se puder falar sobre aqueles ETFs por mercado europeu ou emergente seria bem legal.
Olá John! Entendo seu interesse: atualmente, os BDRs têm atraído muitos investidores ao mercado. Contudo, não sou expert no assunto, principalmente em outros países. Nunca investi diretamente no exterior (em alguns posts do blog explico o porquê). E atualmente, não penso em fazer isso, uma vez que estou diminuindo meu tempo no acompanhamento do mercado, como comentei nesse texto. Tenho aumentado minha participação no exterior apenas via fundos de terceiros. Assim, não me sinto competente para comentar sobre algo que não invisto e nem pretendo investir ao longo dos próximos anos. Prefiro manter os papos aqui no blog apenas do… Leia mais »
Eu mesmo com uma carteira super ativa estou com rentabilidade de -7% no ano de 2020. Muito relativo isto dae
Super relativo, Renato. Os percentuais de alocação em determinados ativos fazem total diferença. Se vc estiver mais alocado que eu em renda variável brasileira, por exemplo, é natural que a rentabilidade seja mais baixa.
Abraço!
Muito boa essa série, continuo acompanhando. Eu descobri esses dias que PGBL nao serve pra planejamento sucessorio, pois entra em inventario e paga ITCMD. Nao sei se sabia disso. Sobre o aumento da sua TNRP por causa do bebê, sugiro um post sobre sua visão sobre os custos de uma criança e como vc chegou nesse número. É um tema que tem muita mistificação. Abs
Olá Vagabundo! Obrigado! Curioso seu comentário no momento, pois justamente nos últimos dias eu estava me atualizando sobre a legislação dos planos de previdência (desde que saí da empresa, há mais de 10 anos, nunca mais me interessei sobre o assunto, nunca fiz aportes, enfim…) para investir a poupança, a pedido, de meus pais. Porém, o que encontrei é que em SP, ao menos, ele ainda é isento e há um projeto de lei para mudar isso (https://www.conjur.com.br/2020-jul-09/milena-garrido-projeto-lei-itcmd-sao-paulo). Encontrei que em alguns estados ele é cobrado, mas há decisões judiciais que estão beneficiando os segurados, entendendo que a cobrança é… Leia mais »
Então, essa confusão toda fez o PGBL perder o sentido pra mim. Antes a empresa dava uma contraparte em cada aporte, agora nao tenho mais isso. Nao tenho mais renda ativa substancial que faça valer a pena aportar pra deduzir no imposto. Tambem nao quero que meus herdeiros tenham que brigar na justiça por esse dinheiro. Ai danou-se. Vou migrar pra VGBL aos poucos, resgatando conforme a faixa de imposto permitir. abs
Sem dúvida, o PGBL só compensa se a empresa fizer a contraparte e se você fizer a declaração completa. Tanto que, assim que saí da empresa, parei totalmente de aportar nele. O que tenho ainda vem dessa época. O lance legal assusta mesmo. Se isso não ficar claro, ou se a cobrança de imposto ocorrer mesmo, minha ideia é “gastar” o PGBL aos poucos e iniciar um VGBL. Na verdade, já estou fazendo isso com um de tributação progressiva. Quando esse finalizar, tenho outro com a mesma tributação para sacar. Por último, vai sobrar aquele com tributação regressiva que, apesar… Leia mais »
Caro André, para o bem (ou para o mal) você é um gestor de patrimônio muito melhor do que tantos por aí!
Meu sonho seria ter uma Bridgewater tupiniquim para investir.. rsrs! Será que dá pra investir nela lá fora?
Olá Cinthia! Confesso que estou surpreso pela diferença do resultado. Precisamos, entretanto, considerar alguns pontos: 1) Meu resultado não possui taxa de administração e performance embutida. Ou seja, em meses positivos, os fundos retiveram cerca de 20% do rendimento, sem contar a taxa de administração, que é cobrada corriqueiramente, mesmo que a rentabilidade seja negativa. A minha “taxa” é o tempo que gasto no gerenciamento rsrs; 2) Minha carteira foi muito beneficiada pelo ouro e dólar, que subiram muito nos últimos tempos. Em geral, os fundos de investimentos não investem no metal, ao menos nos percentuais que possuo. Isso, sem… Leia mais »
Ótimo post André.
Sempre aprendo muito com eles. Fico impressionada com a sua maneira de pensar. Muito obrigado por compartilhar seus conhecimentos e suas experiências de vida.
Foi por meio do seu blog que mudei o jeito de pensar, agir e como cuidar melhor das minhas finanças e da vida pessoal. Hoje tento levar uma vida mais minimalista e frugal. Aprendi, também, a valorizar e buscar pelo o nosso maior Ativo que é o “TEMPO”.
Forte abraço!
Muito obrigado, Danilo!
A ideia do blog é essa mesma: tentar trazer formas de pensar que sejam mais racionais, que nos trazem tranquilidade e tempo e que enfrentem os grandes vícios de nossa sociedade.
Abraço e boa semana!
Boa tarde André Te peço uma orientação para saber se estou no caminho certo. Tenho 54 anos, sou aposentado, esposa também, temos casa própria, e outra que rende aluguel 1k, não tenho dívidas. Com a rescisão do último trabalho, resolvi começar por conta própria uma carteira com a finalidade principal de obter dividendos mensais +/- 2k daqui a 5 anos( com aportes até lá) para completar minha aposentadoria, será que dá?. Essa carteira até jan/ 21 vai estar com 200k, hoje está assim: ITSA4 ( 38 mil) 37% EGIE3 ( 17 mil) 12% BBAS3 ( 16 mil ) 11% BBSE3 ( 13 mil) 9%… Leia mais »
Oi Antonio! Vamos por partes… 🙂 Sobre o rendimento mensal de 2k. Quanto precisaríamos ter? Isso está totalmente ligado a rentabilidade que espera dos seus investimentos. A classe de ativos que é mais consistente em rendimentos mensais são os fundos imobiliários, embora sejam classificados como renda variável e voláteis. OS aluguéis recebidos variam bastante, mas podemos colocar uma média de 6% ao ano. Logo, vc precisaria de 400k investidos neles, certo? Essa seria sua alternativa, no meu entendimento, que alia melhor a segurança e a rentabilidade. Podemos, grosso modo, considerar que a inflação será reposta pela valorização dos ativos. E,… Leia mais »
Bom dia André Obrigado por sua resposta e pela paciência. Entendi e chego a algumas conclusões: a) Como já desconfiava, devido minha idade, devo não me empolgar tanto com ações, vender algumas e rebalancear com FI. Coloquei como meta 2k, mas se não chegar a isto, não vou me abalar. b) Preciso adquirir mais conhecimento sobre FI; o que mais leio é que eles ficaram caros. c) Vou ler com atenção a carteira com alocação de ativos. Vc me indicaria mais alguma coisa sobre FI ( diversificação, yeld maior….) ? Obrigado por partilhar sua experiência de vida e conhecimento conosco,… Leia mais »
Espero que tenha ajudado, Antonio! Sobre o item b, é difícil chegarmos a essas conclusões. Não sabemos o futuro, e tudo que lemos e ouvimos são achismos de curto prazo. e outra: se vc deseja renda, não deveria se preocupar muito com o preço de cota. Foque em quanto eles distribuem mensalmente por cada cota. É algo mais previsível. O único porém aqui é a possível nova tributação do governo. Sobre a diversificação, o que eu indico está no texto de alocação de ativos. No acompanhamento de rentabilidade de minha carteira ativa também diz as classes que invisto. E estou… Leia mais »
André,
Uma curiosidade, qual seu metodo de seleção de açõies? usa a formula de green blatt?
Olá Leobino! Eu acompanho as tabelas de Green Blatt sim, mas acrescento muitas coisas e depende muito de vieses em virtude da política e economia. Eu também levo muito em consideração o “retorno à média”: a maioria dos ativos variam excessivamente, tanto para cima com para baixo, dentro de um crescimento previsto. De vez em quando, uso bandas de Bolllinger e MACD para dar uma olhada gráfica nele. Claro que tudo isso checando se não há alguma coisa para a frente que possa mudar a análise, que envolve governança, mercado que está inserida a empresa, etc. Nesses dois últimos anos,… Leia mais »
Muito importante esse seu estudo, seria interessante compartilhar um pouco mais conosco seus métodos de gestão ativa. Eu comecei uma experiência parecida mês passado, provavelmente meus métodos de seleção de ações e FIIs sejam bem inferiores aos seus, pela sua experiência de mercado, mas eu peguei minha carteira “ideal” atual e cadastrei os ativos no site meus dividendos, e fiz uma segunda carteira no mesmo site pegando 3 ETFs, vou tentar acompanhar a evolução de ambos estudos e publicar em um novo blog, carteirasimples.blogspot.com, só pra me avaliar e saber se eu consigo ganhar da média do mercado. Se daqui… Leia mais »
Olá Bilionário! Se formos pensar em métodos de gestão ativa, eu estou sempre comentando no blog. Eu defino uma alocação e rebalanceio quando o percentual se desvia. Comento sobre possíveis vieses também. Há esse texto e mais um texto sobre rebalanceamentos semestrais. Esse, será atualizado no começo do mês que vem. O texto de alocação de ativos mostra com detalhes como é a gestão. Mas, se estamos falando de stock picking, aí é mais complexo. Eu não tenho fórmula. Desde cedo, acostumei-me a ler balanços, ouvir bons nomes do mercado e, dentro da estratégia de alocação, escolher… Leia mais »
André,
Teria como vc monstra um post detalhando seus custos e despesas mensais ? Minha curiosidade é saber seu grau de frugalidade. Eu tenho muita dificuldade em ser frugal, assim, para conseguir alcançar uma “independência financeira” vou ter que acumular uns $5 milhões o que acho bem complicado (já estou com 40 anos e estou bem longe desse valor). Sendo assim, gosto de saber com as pensões que são independentes financeiramente como elas gerenciam seus gastos.
Abs,
Thiago
Olá Thiago! Eu não sou uma pessoa totalmente anônima no blog. Muitas pessoas me conhecem de carne e osso, uma vez que o blog começou com uma viagem que fiz. Assim, evito postar quaisquer números referentes à finanças ou despesas, embora em muitos textos já comentei casos específicos, sobre a idade do meu carro, sobre o tamanho de apartamento, etc. Agora, isso depende de muitas variáveis, não sei, na verdade, no que ajudaria a você saber o meu grau de frugalidade. Afinal, somos pessoas diferentes, talvez nos anseios, talvez no número de pessoas da família, talvez na necessidade de doação,… Leia mais »
Grande André, tudo bem? Cara, eu fico sempre admirado com a qualidade e profundidade das suas postagens. Não tenho toda essa dedicação, portanto admiro bastante. Acho que a escolha de carteira ativa ou passiva, também tem muito a ver com a personalidade da pessoa, com o tipo de renda ativa que ela tem. Tenho alguns amigos que trabalham no comércio (renda muito variável) e por serem muito arrojados, não aceitam nada que seja muito “estável”. Não curtem renda fixa, nem muito fundos passivos. Gostam de emoções, rs… Quando, na real, acho que deveriam buscar mais solidez e segurança nos investimentos,… Leia mais »
Olá Stark! Obrigado novamente pelas palavras! A escolha da carteira de investimentos tem tudo a ver com a pessoa. Apesar de eu já ter comentado en passant em alguns textos que vejo 3 perfis bem definidos (e que a escolha dos ativos das carteiras está totalmente vinculada a esse perfil), estou pensando em criar um post dedicado a isso. Ou modificar um que eu tenho profundamente, visto que não deixo muito claro a diferença entre escolher classes de ativos e “ativos”. São coisas diferentes. Os primeiros estão relacionados ao risco. Os segundos, à dedicação e conhecimento que possui no mercado.… Leia mais »
André, Gostei dos gráficos interativos. Ficaram muito bons com esse layout. Quem iria que algum dia os FIIs passariam por tal situação… Nas lives percebo que o tom inicial mais otimista já não existe mais, pois o desenrolar dos fatos mostraram que tudo é muito mais sério do que imaginava-se a princípio. Fico pensando também na segurança do TD e da renda fixa (títulos de bancos médios). Até o começo do ano, as coisas estavam indo relativamente bem. Mas e agora? As taxas do TD estão mais altas e o risco Brasil está maior, pois o país encontra-se com 3… Leia mais »
Olá Rosana! Pois é, acho que, no momento em que estamos, nada pode ser considerado “seguro”. Mesmo a poupança e os títulos SELIC envolvem a capacidade de cumprimento de “contratos” pelo governo. E do jeito que a dívida pública está aumentando, até isso é um risco… Vi a notícia do FGC. De fato, o crédito privado de pequenos bancos ficou bem mais arriscado. Já havia comentado que estava diminuindo um pouco esse perfil de investimento, pois, com os juros lá embaixo, um valor de 10% do CDI é muito pouco para assumir riscos. Quando o CDI estava lá em cima,… Leia mais »
André, tudo bom? vc tem gostado dos seus Fundos de Crédito Privado e/ou Juros Longos? Eu usava o Az quest para reserva de oportunidade, ele era um reloginho ali na casa dos 106 / 110% do CDI e D+0. Com essas quedas da selic, ele ta apanhando do CDI coitado…
Olá Leobino! Atualmente, dificilmente perco muito tempo pensando em fundos individuais, mas sim do seu papel na carteira. Como não tem sentido possuir um pilar, na carteira passiva, de fundos pós (não precisamos de um gestor para isso – a não ser que a taxa seja zero), eu preciso desse pilar de renda fixa lá. Para analisar individualmente, entretanto, é verdade que eles estão apanhando um pouco, uma vez que estamos com muitas turbulências no mercado de juros. Mas ainda acredito que deverão performar melhor. Até pela nova queda dos juros anunciada. Talvez sejam também um colchão para amortecer a… Leia mais »
Sim, divido minha reserva em lft e algum fundo DI ou renda fixa para ter um ganhozinho maior. Esse colchao é bastante importante, nesse caso o papel nao rentabilidade, sem duvida.
Exatamente! Precisamos usar as armas que cada ativo nos fornece 🙂
Boa semana!
Puxa, nao sei se entendi pq ta bem confuso essa parte ai, mas é complicado usar carteira previdenciária na carteira Passiva; é bem tendencioso né. Fundos péssimos. Tem que pegar só ETF de baixo custo como PIBB11, IVV se quiser faz isso sem bias !
Olá Renan! Não entendi bem o que você achou confuso. Se pudesse explanar, tento explicar/debater contigo. Por que é complicado e tendencioso usar o PGBL na apuração do rendimento da carteira passiva? E por que você acha os fundos péssimos? O histórico deles é bem acima da média do mercado, que os ETFs replicam. Na verdade, quando procuramos fundos de gestores, eu não procuro algo sem vieses: eu quero mesmo é aproveitar os vieses dos gestores. A ideia eu comparar minha gestão ativa com a deles (que se tornaria a “minha” gestão passiva). Então, não teria sentido investir em ETFs.… Leia mais »
Me toquei que um blog tão bom e recomendado quanto o seu não estava na minha blogroll.
Corri para adicionar, excelente post!
Opa, engenheiro, obrigado!
Vi também seu blog agora, você é bem ativo! Vou acompanhar e adicionar na minha página da Finansfera também!
Abraço!
André,
Gostei muito.
Tenho acompanhado suas postagens e sempre as considero boas e ponderadas.
Meus parabéns,
Uma dúvida :Quando você considera IPCA +5% ,o que me parece uma boa taxa,é com ou sem IR ?
Penso que o ideal seria uma taxa líquida .
Olá Alfredo! Obrigado pelas palavras e acompanhamento! Nunca tinha ouvido essa questão rsrs. Mas um benchmark não é pensado líquido de impostos. Pense por exemplo, no IBOV, no IFIX ou mesmo no CDI. Todos eles carregam uma situação tributária, que depende, entre outras coisas, de prazos e volumes de resgates. Então, não vejo muito sentido em pensá-lo dessa maneira. Veja que as rentabilidades dos fundos de investimentos são líquidas de taxas, mas não de impostos. Assim como um Tesouro Selic Direto. A comparação deve ser feita nas mesmas bases. O que é necessário atentar é criar um bechmark “líquido” da… Leia mais »
André,
Só hoje vi a sua resposta, que achei que nunca viria.
Obrigado pela sua atenção.
Acho seu blog excelente.Assino algumas casas de orientação financeira como a Empiricus e a North e tenho muitos fundos como você.
A diferença é que sinto que me identifico com sua preocupação em ter mais tempo para aproveitar a vida e sua preocupação com a renda passiva também é a minha.
Sinto que você é uma pessoa especial já que se dedica a ajudar as pessoas ,com sua experiência ,a melhorarem sua vida.
Meus parabéns e obrigado.
Um abraço ,
Alfredo
Obrigado pelas palavras Alfredo!
Cuidar do nosso tempo também é cuidar da gente e nos manter capazes de ajudar os outros continuamente.
Abraços e, quaisquer dúvidas, estamos aqui!
Esse ano ainda não deu para a carteira passiva… Vai ter que ficar na ativa mais tempo hehe
Abração!
Não sei se rio de orgulho ou choro da maior demora rsrs
Abração!
hahaha sacanagem comprar ativo com passivo só em 2019 quando só sobe essa porra de bolsa. faz um em 2016 pra ver ai sim fica interessante
Roberto, você quis dizer “comparar” ao invés de “comprar”, né?
Acho que você fez confusão. Pelo que entendi, você achou que a comparação é de renda variável com renda fixa, ou algo do tipo, uma vez que relacionou com a alta atual da bolsa.
A comparação é com minha carteira “ativa” com uma carteira “passiva” de fundos de investimentos. A proporção em ambas de renda variável e renda fixa são similares. Não existem esses vieses que você comentou.
Oi André,
Parabens pelo novo blog, O visual ficou bastante friendly e clean.
Qnto à estratégia de gestão passiva x tempo, sempre fiquei pensando se nao valeria a pena ter uma carteira de fundos com base na minha alocação de ativos 30% CDI, 30%renda fixa, 20%multimercado, 10%açoes BR, 10% açoes estrangeiras…O duro sao as taxas e a confiança no gestor, mas talvez compense nao ocupar o tempo.
Opa, obrigado, Leobino!
Pois é, talvez esse acompanhamento seja útil para você ter uma ideia se vale a pena.
Mas repare que é difícil alocar corretamente essa carteira de fundos de investimentos, a não ser que você escolha fundos puros e evite os fundos multimercados. Mas aí você perde justamente a flexibilidade das melhores cabeças do mercado.
Abraço!
André,
Interessante a divisão da sua carteira. Como eu comecei com FIIs (e não com ações), minha exposição acabou ficando maior nesse ativo, devido a valorização das cotas durante esse ano – preciso fazer o rebalanceamento da carteira…
Boa semana!
Olá Rosana!
Pois é, começamos invertidos rsrs
Mas não vejo problema nenhum em ter mais FIIs do que ações: depende do perfil e objetivos de cada um. Agora, se ele desgarrou de sua meta percentual devido à diversificação, aí sim: o rebalanceamento é necessário.
Boa semana também! Abraços!
Excelente artigo, André!
Gostei particularmente do novo benchmark, IPCA + 5%. Acho uma métrica mais desafiadora do que simplesmente usar o CDI, até porque a tendência daqui pra frente parece ser o enxugamento cada vez maior dos juros reais.
Abraços!
Legal, Guilherme!
Com ela a gente pode ter uma ideia melhor da eficiência nas rentabilidades, facilitando o pensamento em superar o “juro real”.
Abraços e obrigado!