“Assinar” um carro, que na prática, significa contratar um aluguel de longo prazo, compensa para você? Pesquisei muito sobre o assunto no final de 2024, mas acabei decidindo pela compra de um carro novo em janeiro de 2025, abandonando a ideia de contratar um carro por assinatura. Mas, para sua realidade, o que seria mais vantajoso?
Até 2024, eu estava com o mesmo carro já há dez anos. Até novembro, desse mesmo ano, ele nunca havia me dado um problema. Nunca me deixou na mão. Para ser justo, ocorreram apenas duas trocas de baterias nesse período e uma quebra do cabo de aço do vidro elétrico do passageiro. O resto das manutenções, todas preventivas. E olha que não fico trocando peças sem necessidade não…

Porém, em dezembro, ele me deu um susto. Pode ser algo banal, mas, como nesses últimos dez anos nada havia ocorrido, fiquei preocupado. Percebi um vazamento do líquido de arrefecimento na garagem. Na oficina mecânica, diagnosticaram um problema com a válvula termostática e o problema foi resolvido com sua troca. Custo baixo, sem problemas. Mas acendeu um alerta de que algumas manutenções mais pesadas estavam por vir.
Ele estava com pouco mais de 70.000km, mas ainda com amortecedores originais. Fiz apenas uma troca de pneus. Ou seja, só de preventiva, já ia entrar um custo de uns R$ 5.000,00 para fazer esse ano. Discos originais. Apesar da oficina ter classificados eles como “ok” em dezembro, ainda dando para rodar bem, valeria trocar como prevenção. Velas e cabos de ignição, também seria bom trocar chegando nos 80.000km. E muitas outras peças que, mesmo sem problemas visíveis, ainda eram originais e a probabilidade de surgir uma cascata de coisas para serem feitas nos próximos meses aumentou.
Pois é, a bendita válvula termostática acabou me convencendo a trocar de carro. E aqui entram algumas opiniões baseadas na minha pesquisa entre comprar um carro novo ou fazer um contrato com empresas que ofertam carros por assinatura. Vamos a elas…
Carro novo: 0km ou usado?
Minha pesquisa referente à assinatura de carros não existiria se eu decidisse comprar um carro usado. Como o contrato só prevê (pelo menos entre os grandes players) um carro por assinatura 0km, a planilha de custos ficaria totalmente desfavorável para tal opção. E, é claro, a proposta também é totalmente diferente. Precisamos comparar essa opção com a opção de compra de um carro 0km. Seguimos assim adiante.

Comprar um carro zero km significa o desejo de não ter problemas de manutenção por um longo tempo. Era essencialmente isso que eu buscava. Até cheguei a ver carros seminovos, mas foi difícil achar algo com um preço razoável, em comparação com um zero km, com menos de 30.000km. Carros menos rodados, ou você desconfiava dos motivos da baixa rodagem, ou estavam com preços esticados, muito próximos dos carros 0km com suas “promoções” de dezembro incluindo carro na troca (no qual, inclusive, recebi o valor de 96% da FIPE em função da baixa quilometragem e estado do meu carro anterior).
Alguns podem argumentar que o custo de depreciação do carro novo é muito alto, e eu concordo. Mas eu tentei me abstrair um pouco dessa consideração pelo tempo que pretendo ficar com o carro. O anterior, que tirei seminovo, fiquei dez anos. Não sou um car lover e já escrevi sobre isso. Não me vejo trocando o carro com poucos anos de uso, exceto se ele se mostrar problemático. Assim, a depreciação vai se diluir muito com o tempo.
Outro ponto: como rodo pouco (aqui somos todos home-office e tudo que precisamos está perto de casa), tenho a expectativa de que o custo de manutenção se resumirá às revisões programadas, ao menos nos primeiros cinco anos, dando a tranquilidade que preciso. Com um seminovo, eu teria de acertar muito na escolha do veículo para que eu tivesse a mesma tranquilidade.
Carro zero km: comprar ou contratar um carro por assinatura?
Isso posto, vamos às considerações que intitulam esse post.
Quando comecei minha pesquisa, fiquei impressionado pela quantidade de empresas que estão hoje oferecendo um veículo 0km para aluguel de longo prazo. Entre elas estão quase todas as montadoras, todas as grandes locadoras e muitas empresas independentes também. Isso fornece um bom ambiente de competição para quem busca o serviço.
Na decisão entre escolher comprar um carro zero ou fazer uma assinatura do veículo, precisamos ponderar diversos pontos, e claro, o veredito final vai depender de quais pontos você considera mais determinantes para seu dia a dia. E… olha, acredito que o custo de um carro por assinatura seja apenas mais um entre os fatores que você deve analisar e, talvez, nem seja o principal. Mas vamos a eles.
- Comodidade / Tranquilidade: coloquei esses dois itens juntos, pois considero eles dentro de uma macro categoria que eu denominaria de “paz de espírito”. O interessante é que em qualquer uma das escolhas (comprar ou contratar um carro por assinatura), eles atuam em direções opostas.
Sobre a comodidade: a assinatura de veículos é mais vantajosa, pois eles cuidam da documentação (embora isso, dependendo do momento, você consegue comprando um carro também), do IPVA, do seguro e suas renovações, além dos agendamentos das manutenções. Uma comodidade bônus: você não terá de negociar seu veículo para venda ou troca quando dispuser dele: você só terá de devolvê-lo à empresa.
Falando da tranquilidade: aqui é o inverso: com o carro por assinatura, você terá sua quilometragem controlada em tempo real, pois todo plano tem um limite de rodagem. Na maioria das eventualidades do veículo, você precisa comunicar à empresa e muitas delas irão definir o que fazer, onde e como você deve proceder para solucioná-las. - Liberdade: como uma extensão ao caso exposto acima, você não possui liberdade para solucionar pequenos problemas que ocorrem no veículo: tudo fica a cargo da empresa que lhe alugou o bem. Você também não pode colocar os acessórios (há algumas exceções para acessórios originais) que bem deseja e, de qualquer forma, não será reembolsado pela empresa. E, como dito, você não pode ultrapassar a quilometragem contratada, sob pena de pagar adicionais altíssimos de quilômetro excedido. Claro que existe a possibilidade de pedir uma alteração contratual para aumentar o limite, mas aí, haverá um custo que não foi considerado em sua análise prévia (seria possível que, nessa nova condição, a compra do veículo fosse mais vantajosa). Outra supressão de liberdade: as condições do seguro são fixas. Existe até empresa (VW Sign and Drive, por exemplo), que não cobrem seguros de terceiros: você precisa contratar à parte.
- Tempo de uso do carro: você pode contratar um carro por assinatura por 12, 18, 24, 36 e 48 meses, sendo o último, mais raro. Se você pretende ficar com o carro mais tempo, a compra passa a ser cada vez mais competitiva. Se você gosta de trocar o possante todo ano, ou a cada dois anos, é possível que encontre uma proposta de assinatura de carros mais vantajosa do que a compra. Porém, as propostas variam muito de valores e é preciso ficar atento em todas as entrelinhas. Usei o site “trokdecarro” para fazer cotações, mas também vale pesquisar diretamente nas empresas, pois o próprio dono do site honestamente afirma, em seu grupo do Telegram, que ele pode receber alguma comissão por contrato fechado. Para fazer a cotação, use o link superior. Na página, há uma comparação entre todas as empresas disponíveis para assinatura de veículos.
- Considerações financeiras: aqui o negócio pega um pouco. É onde há a maioria das desinformações que encontramos na internet. Entusiastas e interessados pregam economias absurdas em um carro por assinatura em comparação com a compra de um zero km. Essa consideração vale uma seção exclusiva.
Financeiramente, compensa contratar um carro por assinatura ou comprá-lo zero km?
Para analisar as possibilidades sob a ótica financeira, iremos nos deparar com inúmeras variáveis, que serão ainda mais voláteis dependendo do perfil pessoal de cada um. A primeira grande variável é a taxa de rentabilidade que o interessado “acredita” que seus rendimentos receberão no período do contrato de assinatura. Imagine que possui o dinheiro para comprar o carro à vista. Assinar um carro e investi-lo ou adquirir o carro de vez?
Após vários cálculos, para três modelos de carros que me interessei, percebi o seguinte: na média, se você acredita que sua rentabilidade seja próxima a uma taxa real em torno de 6% (rendimento típico de títulos de Tesouro Direto indexado ao IPCA), o custo que você teria, assinando um carro ou comprando-o seria semelhante, considerando os demais fatores constantes.
Disto, já poderíamos concluir que, possivelmente, contratar um carro por assinatura valha, financeiramente, para a maioria da população, pois, os leitores desse blog sabem que, infelizmente, as pessoas não possuem capacidade em finanças para alcançar essa rentabilidade real de forma consistente. Claro que hoje, com o CDI nas alturas, fica fácil dizer que somos todos bons investidores, mas vamos pensar em um horizonte um pouco maior.
O inverso também é verdadeiro: se o investidor acredita que pode superar essa taxa, seja por habilidade própria ou por uma depressão momentânea dos ativos em renda variável, o carro por assinatura costuma compensar muito, principalmente se as mensalidades da assinatura de carros forem fixas, sem reajustes a cada ano (sim, essa condição existe em alguns contratos). Depreende-se também que, se a pessoa for financiar um veículo em taxas superiores a 0,2 ou 0,3% ao ano (aquelas propagandas semifakes de taxa zero, sabe?), a assinatura pode ser mais vantajosa.
Além da taxa de rentabilidade de seu dinheiro depositado, a segunda variável determinante é a taxa que considera para depreciar o carro alvo. Em geral, as pessoas que advogam pelos aluguéis de carros de longo prazo colocam taxas de depreciação muito altas…. Você deveria pesquisar por modelo, ver usados de um, dois e três anos anunciados e estimar uma taxa de depreciação. Considerar se você conseguiria vender pela FIPE ou não. Considerar se você tem paciência para a negociação ou prefere colocar uma taxa de depreciação mais baixa por não querer se estressar com isso.
Claro que, quanto maior essa taxa de depreciação, mais convidativa fica o contrato de um carro por assinatura. Caso contrário, a compra do carro vai ser mais vantajosa. Quando você se deparar com uma calculadora para calcular qual a melhor opção, atente-se muito para esse número e não aceite passivamente o valor que está colocado como default no campo.
A terceira variável determinante é o valor atribuído à compra do automóvel zero km. Nas simulações, é comum ver o valor de tabela do fabricante, mas, convenhamos, valor de tabela não é valor realmente praticado. Usando esse valor na calculadora, a assinatura de veículos parecerá sempre ser a alternativa mais vantajosa. Assim, cheque na prática o valor real praticado nas concessionárias, compare orçamentos, confronte novamente: o preço sempre abaixará mais. E use esse valor, mais baixo, para fazer os cálculos. No meu exemplo, consegui comprar o carro com um desconto de quase 10% do “valor de tabela”. Isso foi determinante para que, financeiramente, nesse caso específico, a compra fosse mais vantajosa.

As variáveis seguintes são um pouco menos decisivas, mas possuem sua importância. O seguro, por exemplo, pode influenciar sua decisão. Em geral, nas planilhas vemos valores próximos de 4% do valor do veículo, mas isso depende de seu perfil. Eu, que já tenho um perfil de tiozão, fechei seguro com valor equivalente a 2% do veículo (algumas seguradoras me ofereceram por 4,5%), e com uma cobertura maior do que a apólice de um carro por assinatura oferece. Se você é jovem, solteiro e escolhe um carro visado, talvez a vantagem do aluguel de longo prazo seja maior, pois nelas o seguro é padronizado para qualquer condutor (algumas exigem apenas a idade mínima de 21 anos).
A manutenção pode ser uma variável importante se você assinar o carro por um período mais extenso ou contratar uma alta quilometragem mensal, fazendo com que desgastes naturais ocorram antes do período de término do contrato. Há empresas de assinatura que trocam os pneus sob determinadas condições, com o custo incluído na mensalidade. Outras não. Caso você adquira o carro 0km, terá de arcar com esse custo. Agora, se rodar pouco durante a vigência do contrato, estime os custos das revisões (geralmente fixos pela concessionária) caso compre o veículo e compare os resultados. Isso também pesou, para mim, como uma desvantagem para o contrato de um carro por assinatura, uma vez que não rodarei muito com o carro.
Outro ponto é a condição do carro que você devolverá ao final do contrato. Dependendo do avaliador, você poderá ser cobrado por riscos, imperfeições de acabamento ou desgaste de peças que, convenhamos, nunca saberemos qual será o custo real cobrado pela empresa que o alugou para você. Já no caso de ser dono do carro e os defeitos serem pequenos, você sempre tem a opção de “cuidar” disso mais à frente.
Dois itens menos relevantes como variáveis são os custos da documentação e do IPVA. Digo menos relevantes como variáveis porque eles não variam, mas precisam ser considerados no custo. Na compra, muitas vezes a concessionária arca com a documentação e, às vezes, parcelas do IPVA. Se isso ocorrer, a vantagem financeira pende para o lado da compra. Caso contrário, para a assinatura de veículos.
Finalizando… vale a pena um carro por assinatura?
Pois é… se todas as decisões que precisamos tomar fossem fáceis não seriam necessárias tantas ponderações, né? Odiamos ouvir a palavra “depende”, mas os leitores já notaram que é impossível fazer uma declaração assertiva, uma vez que depende de cada pessoa (habilidade financeira, perfil do seguro, ânimo para vender o carro usado), condições da compra do carro 0km (preços reais, mimos), veículo escolhido (depreciação) e quantidade de quilômetros rodados (custos de possíveis manutenções por uso).
E tudo isso acima, apenas considerando os fatores financeiros. Mas lembra que comentei no começo do texto que o fator financeiro pode ser apenas UM ponto que influencia sua escolha? Quando ampliamos o escopo de decisão considerando comodidade, tranquilidade e liberdade, cada indivíduo passa a ter uma consideração única.
Eu, pessoalmente, estava bem animado em contratar um carro por assinatura, mesmo que os custos financeiros ficassem um pouco acima da comparação com um carro 0km. Para viver uma experiência diferente. Mas calhou da concessionária fazer um preço muito bom para a compra, deles avaliarem muito bem meu carro atual na troca e, ao fim, a planilha não mostrar um valor somente um “pouco” acima na assinatura de carros. Aí, o financeiro falou mais alto…
O importante disso tudo, e um dos objetivos desse post, é que esse mercado também cresça, fazendo com que a contratação de um carro por assinatura venha a ser mais uma alternativa para o uso de um veículo, adaptada às nossas condições de perfil e uso. Concorrência é bom para nós, consumidores, e você pode colaborar para essa ampliação do mercado compartilhando esses pontos de vista com pessoas que conhece, além de comentar suas opiniões abaixo. Que tal? 🙂
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Bom artigo, aprendi umas coisinhas. Tem como compartilhar essa planilha ou dar umas dicas ? Valeu
Fala, Vaga!
Cara, eu não preparei as planilhas, estão bem mexidas e não recomendo levar muito a sério não, mas pode servir como um norte. São duas. Uma mais na “unha” (primeira pasta) e uma outra que peguei na net mais elaboradinha, que mudei algumas coisas (segunda pasta).
https://docs.google.com/spreadsheets/d/1SvjYo4H7niobNXpsgVypPrKRLCEQUjDACZ3krBpLxT4/edit?usp=sharing
Abraço!
Ótimo post André. Eu ainda acrescentaria sobre a qualidade das manutenções dos carros de assinatura. Par dar um exemplo, na empresa que atuo utilizamos carros locados no modelo semelhante ao da assinatura e nas manutenções periódicas, muitas vezes vemos que a locadora não aprova trocas de itens que os mecânicos da oficina recomendam trocar, ou colocam marcas baratas… pneus baratos por exemplo. Não sei quem está certo ou não, mas o condutor fica totalmente a mercê da decisão da locadora, já no carro próprio, podemos ter a liberdade de ser mais ou menos rigorosos com trocas preventivas de peças ou… Leia mais »
Valeu, Marcelo!
Ótimos pontos! Concordo com todos, apenas com a ressalva de que, não sendo nosso carro, e, como normalmente vamos ficar pouco tempo com ele, tendemos a nos preocupar pouco com a qualidade das peças trocadas nas manutenções (o futuro comprador que se estrepa…), exceto se for algo relacionado à segurança. Aí sim o bicho pega mais.
Quando ao rastreador foi um bom adendo, esqueci de mencionar no texto. Que loucura essa, hein? Imagina a insegurança do motorista naquela condição… Loucura!
Abraço e obrigado pelo comentário!
André, realmente um belo estudo e muito útil, muito obrigado!
Obrigado, Ernesto!
Pretende colocar uma data futura para reavaliar a decisao?
Olá, Zezé!
Data futura para vender o carro? Não entendi bem.
Pretendo ficar um bom tempo com ele, exceto se apresentar algum problema crônico ou se a família apresentar algum problema de adaptação, o que acho difícil.
Abraço!
Ótimo artigo. Obrigado por compartilhar.
Valeu, Anom!
Olá André, boa tarde
Muito bom seu artigo sobre a experiência e decisão entre alugar ou comprar um carro.
Nas suas simulações e consultas, você chegou a avaliar um carro elétrico ou hibrido?
Abraços
Olá VAB!
Sim, eu comprei um híbrido. A economia na cidade e o IPVA ajudam!
Abraço!
Adoraria ter um pouco mais de detalhes sobre o carro e o seguro, os racionais de compra e opções consideradas.
Também tenho considerado a troca do meu, já com 12 anos agora. Essa manutenção maior que você comentou, fiz ano passado, foram 8k em óleo de câmbio, amortecedores e freio. Meu carro tbm está abaixo de 100.000 km rodados. Sou o segundo dono, o anterior é meu parente e nunca sofreu acidentes com o carro.
Moro em apartamento antigo, então elétrico nem é possível, porém como meus trajetos são curtos, gosto muito da ideia de um híbrido.
Olá, Josenildo! Para pensar em ficar por um bom tempo, escolhi um híbrido. Economia na cidade e IPVA ajudam. Por um tempo fiquei pensando em qual seria o futuro da propulsão dos carros no Brasil, mas tem uma hora que precisamos sair da teoria e ir para a prática. Vamos ver no que dá… Racional de compra é relativo, né? Varia com o número de pessoas com a família, rodagem maior em cidade ou estrada, no que cada um prioriza nos carros (todos têm pontos fortes e fracos), enfim… Ah, seguro, pesquisa bem. Tive propostas que me ofereceram o dobro… Leia mais »
Excelente. Justamente tenho considerado um híbrido, mas ainda quero entender como ele se comporta quando não pode ser recarregado na tomada. Vamos ver como isso fica. Meu carro vale uns R$ 45.000, então pegar qualquer outro da mesma categoria (que me atende bem) pondero que preciso por ao menos uns R$ 80.000 “em cima”, o que é bastante coisa. Esse ano a manutenção básica ficou em menos de R$ 500, mas terei que mexer no ar-condicionado e elétrica básica (vidro e travas), faz parte. O que você falou do seguro é muito relevante, sempre coto os carros que estou de… Leia mais »
Eu tenho gostado, Josenildo! E a economia na cidade é real. Na estrada, nem tanto. O legal é que nós acabamos entrando (para quem gosta) em uma gamificação, acompanhando o uso e recarga da bateria. Tem que ficar esperto para não desviar o foco do percurso rsrs O que ainda preciso me adaptar é o ADAS. Na pista, se não vem ninguém atrás eu nunca costumei dar seta. Eu simplesmente olho no retrovisor e mudo de faixa. O carro corrige de um jeito que achei até meio abrupto minha trajetória, mesmo eu intencionalmente querendo trocar de pista. Também não gostei… Leia mais »
André, os pacotes ADAS depois de se adaptar é uma das melhores coisas que já inventaram. Faço as vezes viagens longas e sem o ACC é estressante manter a velocidade ideal (considerando o trafego) por longos periodos de tempo. Outra maravilha é a freagem de emergência em manobras que já me salvou de gastos algumas vezes por não ver um toco de árvore ou me empolgar no acelarador desconsiderando a distorçao da camera de ré.
Acho que me adaptarei, Rodrigo. Mas que ele tira nosso “controle total” do carro, ele tira rsrs. Acho que é coisa de velho mesmo…