Acompanhe a rentabilidade mensal de minha carteira de ETFs e fundos de índice até março de 2021.
Será que é uma boa alternativa para gerir adequadamente o patrimônio demandando menos tempo de sua vida?
Já comentei por aqui que, após 26 anos, fui pai novamente no final de 2020. Ser responsável por plantar sementes que possibilitam o crescimento de uma nova vida, sempre é algo fascinante. Nos deparamos com novos recomeços e modificamos todas nossas prioridades. Uma passagem do livro “Cultivando Rendimentos“, de Jean Toseto, expõe bem o sentimento que me envolve nesses tempos:
“… educar uma criança, lhe imputando condutas éticas e uma gama de conhecimentos, é a maneira mais segura que existe para prorrogar a nossa passagem por este planeta. Nossos filhos, no futuro, vão refletir parte do que ensinamos para eles. Eis um belo investimento cujo retorno é difícil mensurar. A criação de um filho é um empreendimento constante.”
Imerso nesse empreendimento, reavalio frequentemente o quão disponível desejo estar nesse papel. Nessa medida, a atenção ao acompanhamento mais profundo do mercado, das empresas e até os cuidados com o blog estão sendo repensados.
Por outro lado, tenho uma meta anual de TNRP (taxa necessária para remuneração do portfólio) a alcançar. Quando soube da notícia, em abril do ano passado, fiz uma pequena revisão considerando gastos adicionais de quase R$ 400.000,00 nos próximos 21 anos: a TNRP aumentou de 2,6% para 2,8% no início de 2021. Ou seja, preciso remunerar meu patrimônio a quase 3% reais anuais, para que meus planos de independência financeira e aposentadoria antecipada mantenham-se intactos. Na segunda semana de janeiro, publico sua atualização oficial anual.
Embora o número nem seja assim tão desafiador, visto o histórico de rentabilidade de minha carteira de investimentos, o desafio é conciliar a nova taxa com o menor tempo de dedicação ao estudo dos ativos e das condições macroeconômicas. A provocação é buscar uma TNRP confortavelmente suficiente com o menor tempo demandado possível.
Iniciei em 2019 esses movimentos com a introdução de uma carteira passiva com fundos de investimentos. Em 2020, implantei uma carteira de ETFs, que me livre do tempo de análises de mercado e estudos de balanços de empresas, facilitando os rebalanceamentos. Nos fundos de investimentos tal operação é complicada, pois muitos possuem prazos de resgates muito longos e não sabemos a real alocação de cada um em determinado momento.
O objetivo é obter uma melhor rentabilidade com um tempo de trabalho menor nesse acompanhamento de rentabilidade de uma carteira de ETFs. Para facilitar a visualização, criei uma página fixa no blog, que resumirá as rentabilidades de todas as carteiras acompanhadas, inclusive com os robôs de investimentos e com um fundo de fundos, que seria a forma mais simples de delegar o tempo e usá-lo para a criação do ser que vem aí. Acesse-a para acompanhar os resultados.
O que são ETFs?
ETF é uma sigla para Exchange-Trade Fund. Basicamente, é um fundo onde o gestor busca seguir um índice do mercado. Não há gestão ativa: o gestor apenas compra e vende papéis acompanhando a composição de um índice específico.
Por exemplo, um ETF do índice Ibovespa tem, em seu portfólio, as mesmas ações do índice, nas mesmas proporções. O papel do gestor é simplesmente fazer essa manutenção e alterá-la quando a composição do índice mudar. Um papel que poderia ser feito por um adolescente que entenda bem de matemática, ou mesmo um robô mais esperto. Não há análise financeira.
Exatamente por isso, a taxa de administração de um ETF, seja de renda fixa ou renda variável, é muito mais baixa do que fundos de investimentos geridos por renomeados gestores. É verdade que existem muitos fundos ativos que batem regularmente os índices de mercado, mas também é verdade que existem outros tantos que não alcançam a mesma rentabilidade de uma carteira de ETFs. O que então escolher? Fundos passivos de ETFs, fundos ativos de grandes gestores ou mesmo compor sua própria carteira de investimentos?
As vantagens dos ETFs
1) Diversificação
A principal vantagem do ETF é sua diversificação, ou ainda, a facilidade de criar uma carteira de investimentos bem alocada.
Os ETFs de renda variável que seguem o índice padrão da bolsa brasileira são os mais procurados, mas também existem aqueles que seguem índices de ações de empresas menores, de empresas que pagam dividendos ou de ações de empresas participantes do índice norte-americano S&P500.
Existem também os ETFs de renda fixa, com posições que seguem índices como o IMAB ou IRFM-P2, com títulos indexados à inflação ou pré-fixados, por exemplo. É extremamente simples criar uma carteira diversificada com apenas três ou quatro ETFs. Se escolhêssemos, por exemplo, um ETF como o BOVV11, o SMAL11 e o IVVB11, estaríamos diversificados em centenas de empresas! Acrescentando mais dois de renda fixa, poderíamos ajustar nossa alocação com base em nosso perfil de investimentos.
O rebalanceamento também se torna extremamente simples, como veremos adiante. Talvez sejam esses fatores – a diversificação e o rebalanceamento, os principais fatores que influenciarão a rentabilidade de uma carteira de ETFs.
2) Facilidade de se investir no exterior
A facilidade em investir no exterior, para brasileiros, é enorme. Seja porque podemos comprar alguns ETFs aqui mesmo, em nossas corretoras de valores (apesar da grande limitação), seja por nos poupar do tempo e recursos para estudos de empresas estrangeiras.
Mesmo que desejemos alguma sofisticação, como possuir uma melhor oferta de ETFs – incluindo os famosos ETFs de REITS, os fundos imobiliários norte-americanos e investindo em corretoras estrangeiras, podemos ficar livres de sermos totais outsiders das empresas globais. Para o brasileiro comum, é muito difícil acompanhar o dia a dia, os balanços, e tudo que influencia a saúde das empresas lá fora. Os ETFs nos proporcionam uma economia tamanha de tempo.
3) Taxas menores
Como comentado na introdução do capítulo, os ETFs possuem taxas muito baixas, chegando a valores em torno de 0,05% anuais no exterior. Aqui no Brasil, a indústria ainda está se desenvolvendo e as taxas devem cair com o tempo. Mas, mesmo assim, já temos ETFs com 0,06% de taxa, embora a média esteja em torno de 0,25% anuais.
Esses valores mais baixos contribuem muito com a rentabilidade de longo prazo de uma carteira de ETFs, uma vez que são muito menores do que fundos de gestão ativa, que apresentam taxas em torno de 2,0% mais 20% de performance.
4) Rebalanceamento facilitado
O maior diferencial dos fundos de índices é que ele possibilita uma gestão ativa e eficiente de poucos papéis, possivelmente o maior fato para gerar uma boa rentabilidade de uma carteira de ETFs. Vamos entender melhor: os fundos possuem uma gestão PASSIVA, seguindo um índice específico.
Porém, se soubermos combiná-los de forma que tenhamos vários ETFs com ativos não correlacionados, poderemos facilitar muito a gestão ATIVA de nossa carteira de investimentos, promovendo rebalanceamentos constantes e aproveitando as altas e baixas do mercado financeiro.
Como já comentei em outros textos, o rebalanceamento de ativos é fator imprescindível para a boa rentabilidade de uma carteira de investimentos. Além disso, os conceitos de alocação de ativos mostram que ele é fundamental para que nossos vieses emocionais não interfiram no gerenciamento financeiro de nosso portfólio, proporcionando ganhos superiores em um espaço maior de tempo.
5) Boas taxas para aluguel
Os ETFs, em geral, possuem boas taxas anuais para serem disponibilizados para aluguel, caso a estratégia de maior parte da carteira de investimentos seja de longo prazo e você não pensa em operá-los visando ganhos imediatos.
No momento que escrevo, na corretora Socopa, as taxas anuais para o aluguel de SPXI11 e SMAL11 estão em torno de 8% ao ano, um ganho bem considerável. É uma boa alternativa de rentabilizar passivamente a carteira de investimentos.

As desvantagens dos ETFs
1) Desvantagens fiscais
As desvantagens fiscais dos ETFs são evidentes sob dois aspectos:
- Ausência de benefício fiscal de venda: se possuímos ações de empresas individuais, possuímos um benefício fiscal de vendas mensais até R$ 20.000,00 com isenção de imposto de renda. Nos ETFs, essa regra não existe. O investidor paga imposto de renda de 15% para toda venda que realizar.
- Uma vez que os dividendos das ações de empresas do índice são incorporados nas cotas do fundo, pagamos imposto de renda também sobre os dividendos, o que não ocorre quando os recebemos pela posse de ações individuais. Caso o governo resolva taxá-los, com as conversas adiantadas no final de 2020, essa desvantagem deixa de existir.
2) Qualidade da diversificação
Os críticos dos ETFs apontam que em um ETF existem ativos bons e ativos ruins. É verdade: você sempre ficará na “média” do mercado, sem obter rendimentos excelentes, mas também sem correr o risco de ter grandes prejuízos. Mas é um argumento questionável, pois ele pressupõe que temos plenas condições de escolher o que são as “boas” ou as “más” ações.
Porém, o histórico mostra que a maioria dos fundos ativos NÃO batem os índices. Ou seja, precisamos estar acima da média dos gestores financeiros para termos ganhos reais operando ações individuais. Você está? E se colocarmos a variável “nosso tempo disponível” nessa equação? Será que ainda podemos bater o mercado com análises “expressas”?
A alocação da carteira de ETFs e regras de gerenciamento
Veja adiante uma sugestão de operacionalizar isso na prática. Antes, porém, gostaria de enfatizar como o blog se estruturou para realizar todos os acompanhamentos de rentabilidades:
Páginas para detalhar as alocações e rentabilidades das carteiras no blog
Rentabilidade das carteiras ativa e passiva (fundos de investimentos)
Rentabilidade das carteiras dos robôs de investimentos
Rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice (esse post)
Página com todas as rentabilidades consolidadas
O último link resumirá todas as rentabilidades, inclusive de um fundo de fundos no qual tenho algumas cotas. Será que pode ser uma alternativa para a aposentadoria antecipada e independência financeira? Sem dúvidas, seria uma boa escolha em função do baixo tempo requerido para acompanhamento, caso entregue uma boa rentabilidade.
Alocação da carteira de ETFs
Abaixo está a alocação da carteira real, mais complexa, que criei para ETFs e outros fundos baseados em índices. Seguem alguns comentários na sequência.
Gestor | Índice | Papel / Fundo | Taxa de administração | Alocação |
Vítreo | Selic | Selic Simples | 0,00% | 10% |
Itaú | IMAB | IMAB11 | 0,25% | 14% |
Vítreo | IPCA longo | Inflação Longa | 0,05% | 10% |
Itaú | IRFM P2 | IRFM11 | 0,20% | 6% |
Renda Fixa | 40% | |||
Black Rock | SMLL | SMAL11 | 0,50% | 6% |
Itaú | IRBX-50 | PIIB11 | 0,06% | 6% |
Itaú | IDIV | DIVO11 | 0,50% | 6% |
Itaú | S&P500 | SPXI11 | 0,21% | 12% |
Renda Variável | 30% | |||
Banco Inter | IFIE | IFIE11 | 0,30% | 7,5% |
Banco Inter | IFID | IFID11 | 0,30% | 7,5% |
Fundos Imobiliários | 15% | |||
Vítreo | Ouro não hedgeado | Vítreo Ouro | 0,14% | 7% |
Vítreo | Dólar | Vítreo Dólar | 0,05% | 5% |
Vítreo | Criptomoedas | Criptomoedas | 1,5% | 3% |
Seguros/Câmbio | 15% |
Observações:
- Tentei incluir os ETFs do Bradesco na carteira, com taxas de administração um pouco mais baixas, mas a liquidez é pífia;
- O ETF de títulos pré-fixados do Itaú (IFRM11) também possui baixa liquidez, mas mantive para consolidar a ideia. Talvez melhore com o tempo;
- Escolhi os fundos de índice da Vítreo em virtudes das baixas taxas de administração, que compensam o come-cotas. E, no ambiente interno da plataforma, é fácil fazer rebalanceamentos entre renda fixa e câmbio (dólar e ouro);
- A sugestão inicial para os fundos imobiliários, no início, foram três FoFs com alocações variadas. Quando houve a disponibilização de fundos de índices passivos, como O IFIE11 e IFID11, eles foram substituídos. Analisando se incluo também o KISU11, embora sua taxa anual seja alta;
- A fatia das criptomoedas possui gestão ativa, pois ainda não encontrei um ETF no Brasil que faça a gestão passiva. Há fundos da Hashdex que também oferecem a gestão passiva, mas eles só estavam disponíveis no BTG, instituição na qual não estou operando. É possível também que use minha carteira no exterior para comprar um futuro ETF de criptos para alocá-lo nessa carteira.
- Em relação à minha carteira ativa, as principais modificações foram a adição de uma fatia mais significativa de ações no exterior (SPXI11) e uma pequena parcela em criptomoedas. O percentual de ações e renda fixa subiram levemente às custas da menor alocação de fundos imobiliários e câmbio.
A taxa de administração final e ponderada dessa carteira, ainda com dois FoFs está em 0,239%, ainda penalizada pela taxa de administração do fundo ativo de criptomoedas.
Reforço ainda que esses números só serão atingidos na prática, se escolhermos uma corretora de valores com taxa zero de negociação e custódia. Veja aqui quais são as corretoras que oferecem essa isenção.
Carteira de ETFs alternativa
Como curiosidade, criei uma carteira “virtual” com apenas 5 ETFs e fundos de índice para verificar se, no longo prazo, conseguimos rentabilidade semelhante com menos ativos e menor tempo dispendido. Essa carteira foi composta com a seguinte alocação:
Gestor | Índice | Papel / Fundo | Taxa de administração | Alocação |
Vítreo | Selic | Vítreo Selic Simples | 0,00% | 10% |
Itaú | IMAB | IMAB11 | 0,25% | 30% |
Itaú | IRBX-50 | PIIB11 | 0,06% | 30% |
Itaú | S&P500 | SPXI11 | 0,21% | 15% |
Vítreo | Ouro não hedgeado | Vítreo Ouro | 0,14% | 15% |
Essa carteira de ETFs procurou manter os percentuais nas grandes classes de ativos da carteira real, mas com uma gestão muito mais simples. Possui uma taxa de administração composta de apenas 0,14%, uma vez que não possui os fundos imobiliários e o fundo de criptomoedas. Está mais exposta, porém, às ações internacionais e ao ouro, ambos dolarizados. Da mesma forma que a anterior, é passível de receber a inclusão de um ETFs de fundos imobiliários, se surgir algo misto com ativos de tijolos e de recebíveis.
Critérios de rebalanceamento
Regularmente, através de alertas na planilha de controle, será checada a alteração dos percentuais originais e o rebalanceamento será feito se o desvio atingir 10%. Por exemplo, para a carteira completa de ETFs, a realocação do ETF SPXI11 será feita se seu percentual cair abaixo de 10,8% ou subir além dos 13,2% (variação de 10% sobre a alocação-alvo de 12%).
Apesar de rebalancear a carteira ativa original, que me guiou em todos esses anos, sempre usei uma análise secundária. Aqui a ideia, é pensar matematicamente, sem quaisquer vieses. Eles serão realizados independentemente do cenário econômico e notícias do mercado financeiro. Esse é o objetivo, de forma que meu filho, com 10 anos, já seja capaz de fazer sozinho os rebalanceamentos.
Rentabilidades das carteiras de ETFs
As rentabilidades de ambas as carteiras de ETFs começam a ser computadas a partir do segundo semestre de 2020. Porém, para possibilitarmos o embate anual, fiz um backtest para o primeiro semestre, possibilitando a comparação.
Considerações sobre o uso do benchmark IPCA+5% podem ser acessadas aqui.
Rentabilidade das carteiras de ETFs em 2020
Enfim, temos o ano de 2020 fechado! Um ano que parecia terrível em março terminou em recuperação para os mercados e anulou as perdas sofridas. Os indicadores fecharam todos no positivo.
A boa performance das carteiras de ETFs possui uma explicação racional: as alocações em SPXI11 são maiores em relação com as demais carteiras que possuo. A carteira simplificada, adicionalmente, possui a maior alocação em ouro, isoladamente, de todas as demais. Ambos os índices não possuem hedge, ou seja, são dolarizados. Por sua vez, a carteira de ETFs completa possui 3% de alocação em um fundo de criptomoedas.
Se você acompanhou o mercado financeiro em 2020 sabe como esses ativos, vinculados ao dólar, superou todos os demais investimentos nesse ano. Ou seja, não foi mágica: foi um acaso das circunstâncias do mercado e da desvalorização de nossa moeda. Resta-nos agora ver os próximos capítulos. Se o real voltar a se valorizar consistentemente perante o dólar, elas devem devolver boa parte dessa rentabilidade à frente.
Para compararmos melhor os números, o bitcoin subiu 419% no ano, enquanto o dólar subiu mais de 29% e o ouro dolarizado, 60,4%. Já o S&P500 alcançou uma rentabilidade de 16,3%. Apesar da correção do mercado de ativos vinculados ao dólar nos dois últimos meses do ano, anualmente ainda houve uma grande valorização.
O Ibovespa, apesar da recuperação final, rentabilizou apenas 2,92%, enquanto o IMA-Geral, 5,43%. Como a renda fixa e os ativos de renda variável possuem uma grande participação na carteira, eles seguraram um pouco a rentabilidade geral das carteiras de ETFs.
De qualquer forma, as carteiras baseadas em fundos de índice performaram acima das demais carteiras de investimentos, como pode ser visto na página com a rentabilidade de todas as alocações, atualizada até o terceiro dia útil do mês, aguardando as cotas do último dia útil dos fundos de investimentos.
O acumulado de rentabilidade de 2020 ficou dessa forma:
Carteira de investimentos | Rentabilidade anual | % sobre o IPCA+5% | % sobre o CDI |
1º) Carteira de ETFs simples | 17,84% | 181,5% | 696,9% |
2º) Carteira de ETFs completa | 11,18% | 113,7% | 436,7% |
IPCA + 5% | 10,12% | – | – |
CDI | 2,56% | – | – |
Fazendo uma comparação entre ambas as carteiras de ETFs, a carteira mais simples não possui fundos imobiliários como na carteira completa, não sendo prejudicada pelo índice IFIX que foi o único índice relevante que recuou em 2020 (mais de 10%). Esse espaço é preenchido com uma alocação maior de ouro (mais do que o dobro da carteira completa) e SPXI11, ambos dolarizados, o que beneficiou sua rentabilidade em 2020.
Rentabilidade das carteiras de ETFs em 2021
Findo o primeiro trimestre de 2021, ainda não conseguimos uma recuperação plena dos índices. O Ibovespa, apesar da recuperação de março, ainda está negativo (-2%) e o IMA-Geral, -1,32%. Até o IFIX fechou mal, com uma rentabilidade acumulada de -0,81%, assim como o ouro hedgeado, com -2,17%. No campo positivo, apenas o S&P500 com 5,77% e o dólar puro, com 8,45% de valorização. O bitcoin também foi destaque, com uma subida vertiginosa, de quase 120%.
E foi justamente a excelente performance das criptomoedas a responsável pela boa rentabilidade acumulada da carteira de ETFs completa, subindo bons 6,36%, se compararmos à queda da renda variável e renda fixa. A carteira de ETFs simples, sem um fundo de criptomoedas, ainda não conseguiu entrar no campo positivo com quase todos seus indicadores no negativo, e cai -0,07% no trimestre.
O que ajudou a carteira simples foi a alocação em S&P500 (maior do que na completa) e o fato de que o índice acionário representado é o PIBB11, que praticamente ficou estável no trimestre.
A inflação continua tornando nosso benchmark altamente desafiador: alta de 3,29% até então. E a tendência é que ele continue bem alto no primeiro semestre. O ano será, mais uma vez, suado!
Assim, nosso ranking em 2021 até março está dessa forma:
Carteira de investimentos | Rentabilidade anual | % sobre o IPCA+5% | % sobre o CDI |
1º) Carteira de ETFs completa | 6,36% | 193% | 1325% |
2º) Carteira de ETFs simples | -0,07% | – | – |
IPCA + 5% | 3,29% | – | – |
CDI | 0,48% | – | – |
Rentabilidades acumuladas das carteiras de ETFs (2020/2021)
Já no segundo ano de acompanhamento, inauguro uma nova seção das rentabilidades acumuladas das duas carteiras de ETFs, iniciadas em 2020. Veja abaixo como está o ranking considerando os anos de 2020 e 2021:
Carteira de investimentos | Rentabilidade anual | % sobre o IPCA+5% | % sobre o CDI |
1º) Carteira de ETFs completa | 18,25% | 132,72% | 596,40% |
2º) Carteira de ETFs simples | 17,75% | 129,09% | 580,06% |
IPCA + 5% | 13,75% | – | – |
CDI | 3,06% | – | – |
No fundo, investir em ETFs é uma questão de perfil
Cada pessoa tem um perfil e uma realidade. Você precisa definir onde se encontra nesse momento de sua vida.
Se você tem tempo e interesse, pode valer a pena dedicar-se ao estudo das empresas. Se for uma pessoa inteligente, possuir bom senso, capacidade analítica, entender o mercado onde ela está inserida, estudar também seus concorrentes e ter uma boa visão de políticas econômicas, nacionais ou globais, você pode performar acima da média. Mas não é tão fácil, percebe? Aí talvez valha a pena investir em ativos individuais e deixar os ETFs para casos específicos.
Se você tem tempo, mas não tem interesse, foque em investir na formação de uma boa carteira de investimentos com os ETFs como alguns de seus pilares. Ela não exigirá tanto estudo, mas demandará um tempo para pedir alguns rebalanceamentos e uma boa gestão de risco. Seria uma solução intermediária.
Porém, se você não tem tempo e nem interesse, talvez nem os ETFs lhe ajudarão muito, pois acredito neles dentro de uma estratégia mínima de rebalanceamento. Sugestão? Delegue totalmente: gaste uma energia inicial escolhendo bons gestores de fundos multimercados, reserve um fundo de emergência líquido e sem risco para despesas inesperadas e seja feliz. Não sinta culpa por alguém ficar falando que você precisa ficar escolhendo boas ações.
Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
… assistir uma entrevista de vídeo no YouTube
… ler sobre um resumo de minha história
… ouvir uma entrevista em podcast ou no YouTube
… curtir uma live descontraída no Instagram
… ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.
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André, você já deu uma olhada nos ETFs de BDRs? Acho que alguns como o ITOT (através do BITO39) podem ser bons substitutos ao IVVB11 ou SPXI11, devido à menor taxa de adm. Além disso, o ITOT segue um índice um pouco mais amplo, o que considero benéfico (apesar disso, tem rentabilidade similar ao IVV, de modo geral). A única coisa que me preocupa é a liquidez, mas como os BDRs de ETF são recentes, creio que isso melhorará com o tempo. E o que vc acha de alocar também uma parte em ETFs de emergentes? Pode ser uma boa… Leia mais »
Olá Pisto! Eu tenho acompanhado o avanço dos ETFs de BDRs sim. Primeiro, você citou um ponto muito importante: a liquidez. Depois que criei essa carteira atual, vi que ela é muito importante. Muitas vezes, sofro um pouco para comprar cotas do IRFM11 e IFIE11. É algo que considero com mais critério para avançar mais. Outro ponto que penso é no meu objetivo de vida. Quero simplificar mais a vida, e diminuir o tempo que gasto no gerenciamento das carteiras. Assim, se eu ficar aumentando muito o número de ativos, a ideia original acaba caindo por terra. Talvez eu migre… Leia mais »
Obrigado pela resposta, André! Realmente a questão da liquidez me desanimou um pouco a comprar alguns ETFs. Com relação a China, citei ela como exemplo por ser um pais bem expressivo dentre os emergentes, porém esse papel que citei abrange todos os países emergentes, então acredito que diminua um pouco a necessidade de um estudo mais aprofundado em cada, já que a diversificação é bem considerável. Outro detalhe que havia esquecido de comentar: nao conhecia os ETFs dr renda fixa antes do seu post e gostei bastante da proposta. Na sua opinião eles sao uma boa forma de substituir o… Leia mais »
Olá Pisto! Sim, o investimento na China pode ser uma boa, mas também pode não ser. Por isso comentei que, mesmo com uma carteira passiva de ETFs, caso começarmos a esmiuçar papéis mais específicos, precisaríamos ter uma gestão mais atenta e ativa. Se vc pensa em “emergentes”, talvez pudesse procurar algum ETF do MSCI Index. Aí seria mais abrangente e abraçaríamos mais um pouco da passividade rs. Exceto pela liquidez de alguns, o que faz com que o spread de compra e venda sejam mais altos, eu estou gostando dos papéis de RF. Eles são mais baratos (taxas) e cobrem… Leia mais »
Olá André,
Apesar de não ser muito fã de criptoativos, sei que existem fundos que investem no HDAI, um índice criado pela Hashdex. Nas corretoras Órama e BTG sei que tem os fundo, sendo que o único fundo que tem 100% de HDAI é o HASHDEX CRIPTOATIVOS VOYAGER FIM IE, disponível apenas no BTG e é para Investidor Profissional apenas. Os demais fundos são para IQ e investidor em geral, mas com percentual de HDAI inferior.
Olá Sidnei! Sim, é verdade. Hoje ele está em mais plataformas também e é um fundo passivo. Na época que montei a carteira, porém, eu não estava operando com o BTG e decidi concentrar tudo na Vítreo, até porque vi em um de seus informes que eles iam montar um fundo passivo de criptos também. Se isso ocorrer, faço a migração para que a carteira total de ETFs contemplem apenas fundos passivos. Sua alocação de 3% é a única exceção, além do que já foi comentado dos fundos imobiliários.
Obrigado pela provocação!
Grande abraço!
Feliz 2021 André!
E o herdeiro, como está?
A rentabilidade da carteira completa ficou bem interessante hein? E olha que teve o IFIX a atrasando como bem pontuou.
Abração!
Obrigado Inglês! Idem para ti e toda a família!
Estamos todos bem agora. Ele precisou ficar 5 dias no hospital. Mas na terça-feira passada já veio para a casa. Agora é com a gente rsrs
Sim, ficou bem boa né? É verdade que teve o IFIX prejudicando de um lado e o ouro/dólar e SPXI11 ajudando pelo outro. Mas o Ibov ficou abaixo da rentabilidade histórica também. Se ele tivesse chegado a uns 10%, ficaria melhor.
Vamos ver 2021 agora! Eu continuo migrando para essa carteira aos poucos. A economia de tempo é tremenda!
Abração!
Que bom que o filhão está bem. Agora é com vocês mesmo hehe.
Eu migrei definitivamente para essa passiva. Apesar de ainda estar longe da IF e precisar buscar o máximo de rendimento possível, com as condições atuais não me vejo capaz disso rsrs.
Vou focar no que está dando certo (operações com opções) e deixar o resto no automático rsrs
Além do mais, tem a carteira fórmula mágica que contribuiu bem ano passado. Vejamos 2021!
Legal, Inglês. A vida é assim mesmo: vamos mantendo o que dá certo e eliminando o que não reverte em tantos benefícios. Constantemente faço isso com os ativos da carteira.
Grande abraço e sucesso no novo ano!
Oi, André. Muito bom seu estudo, obrigado por compartilhar! Algumas dúvidas: 1) Há fundos de ações que consistentemente batem o ibovespa ou IBrX-50 (pelo menos nos últimos anos, mesmo considerando a taxa de administração). Eles têm a desvantagem de carência maior no resgate, mas para o longo prazo não faz tanta diferença. Você não consideraria vantajoso trocar os ETFs de ações por fundos? 2) Me parece que a carteira está exposta ao exterior apenas em ETFs de ações. Não pensa em incluir outras classes? Não considera o fundo da Vitreo Global uma boa opção? 3) Hoje é meio que consenso… Leia mais »
Olá Edson! Obrigado, e fico muito grato por enriquecer a página com seu comentário! Todos os pontos que você citou são muito relevantes. Em relação aos dois primeiros, comentei no post das rentabilidades das carteiras ativa x passiva, que possuo fundos de ações com gestão ativa, além do FoF Global da Vítreo. Ou seja, eles estão alocados sob uma carteira que permite a gestão ativa. A proposta da carteira de ETFs é investir em fundos de índice passivos, justamente para que a comparação entre elas seja válida. Veja que os ETFs, apesar de não possuírem gestão ativa per se, eu… Leia mais »
Fala André! Acabei perdendo este post sobre sua carteira. Ficou muito massa! Eu comecei o movimento de adesão a essa gestão mais passiva adquirindo DIVO11 e FIXA11 (não gostou deste ETF de renda fixa?) Contudo, farei diferente. Pelo menos por agora. A ideia será concentrar em DIVO11 e talvez BOVA ou PIBB (bova tem opções hehe). Já SMAL, eu talvez não inclua e continue meu garimpo. O bom que com o suporte dos ETFs, ficará mais tranquilo isso aqui. Sem contar a fórmula mágica. Esse ano ela está batendo o ETF SMAL, então talvez isso seja mais um indicio de… Leia mais »
Olá Inglês! Legal, por enquanto, estou gostando da sensação de maior liberdade que os investimentos em índices nos dão. Vamos acompanhar a rentabilidade rsrs Eu olhei esse FIXA11, mas achei meio uma cesta de muita coisa junta. Se eu estou fazendo uma carteira mais completa de ETFs, preferi um que investe em um ativo, outro em outro, etc, justamente para poder rebalancear melhor. O FIXA11 parece um fundo de fundos fixo rsrs. Além disso, a performance dele está sempre abaixo do índice que ele busca emula e o gap parece que está aumentando. Sei lá, e também tem o tamanho… Leia mais »
Boa sua definição do FIXA11 hehehe
É, essa de não acompanhar o índice estou de olho. Se continuar assim, coloco em Selic e IMAB11, vamos ver.
No mais, no aguardo desse produto do Inter. Quanto a Vitreo, realmente eles estão atirando para todos os lados haha
Bom final de semana!
Os 15% de IR nos ETFs são sobre o montante total da venda ou sobre os ganhos de capital?
Oi Lucas!
Como ações: sempre sobre os ganhos de capital. São pouquíssimas situações no mercado financeiro que o IR recai sobre o montante total (e.g.: PGBLs).
Abraço!
Outro ponto, sobre FIIs – acho que deve entrar de alguma forma, mesmo na carteira mais simples. Comecei um experimento de simplificação usando o RBFF11 e tenho o BCFF11 no radar. O que acha desses FOFs ? Qual sua atual alocacao em FIIs ? Infelizmente o IFIX é um indice já muito poluído, por isso começam a pipocar índices alternativos como os da XP e do Banco Inter.
Se aparecer um ETFs geral de FIIs, sim, concordo. Vou acrescentar na carteira simples. Mas apenas um, para mantê-la… simples. Precisa ser um bem abrangente.
Sobre os FOFs, acredito que será uma solução provisória. Acredito que logo logo teremos bons ETFs de FIIs por aí. Eles cobram taxas muito altas para a ideia de fundos de índices.
Abraço!
se nao me engano a vitreo oferece um serviço de gestao de carteira para FIIs, nao sei se ja viu, so’ queria te comentar. No geral vai demorar anos pra gente migrar da gestao ativa pra passiva né ? Mas enfim um dia tem que começar. abs
Olá Vagabundo! Sim, estou atento na Vítreo. Afinal, ela é a gestora de alguns fundos de índices da minha carteira e tenho acompanhado as movimentações por lá. Uma forma de adquirir (ou não) confiança rsrs. Porém, não gosto muito da história da carteira administrada e ficar pagando IR todo mês. Além disso, são poucas pessoas que escolhem os ativos a serem comprados e vendidos. Quando eu pensei em delegar a gestão, dividi minha carteira de fundos de investimentos em vários gestores. Não consigo deixar muito na mão de uma pessoa/equipe só. No meu caso vai demorar alguns anos para ocorrer… Leia mais »
Excelente post, um dos melhores sobre ETF que eu já vi ! Obrigado por compartilhar, foi um belo resumo do que temos por aí. Eu nao aguento mais ficar mexendo com planilhas e olhando indicadores de FIIs, ações, juros… se eu soubesse tinha começado com ETF desde o meu primeiro aporte. Agora o desafio é transicionar uma carteira cheia de ações e FIIs diversos, um monte de títulos de diferentes taxas e validades para algo assim mais simples de controlar. Tem alguma dica ? É tanta coisa acumulada que nao sei nem por onde começar. Caso a carteira ETF e… Leia mais »
Obrigado, Vagabundo! Parece que estamos pensando em trilhar o mesmo caminho… Realmente, o gerenciamento é muito mais tranquilo em uma carteira de EFTs. O ponto principal é montá-la corretamente conforme nossos objetivos e perfis e definir o momento de rebalanceamento (e cumpri-lo rsrs). Como comentei no texto, estou aos poucos migrando, ao mesmo tempo que acompanho as rentabilidades. No momento, quando pinta uma oportunidade de venda de um papel na minha carteira ativa, faço a operação e acrescento na carteira de ETFs, no ativo com o percentual mais baixo em relação à meta. Idem quando vencem títulos de RF de… Leia mais »
Muito bom isso esse estudo, eu comecei um blog novo uns dias atrás, pra fazer um estudo bem parecido, simular 2 carteiras de investimento, uma passiva com ETF e outra ativa, da minha carteira atual (2 meses atrás), a ideia é comparar pra ver se eu ganho do mercado ou não….
Estou publicando em https://carteirasimples.blogspot.com/
Abraços
Olá Bilionário! Muito bom! Vamos acompanhar juntos! Só um ponto: para a comparação ser viável, será que vc não teria que manter a alocação entre ações e FIIs similar? Caso contrário a carteira “simples” será beneficiada sempre pelo andamento das ações, e a “ativa”, terá um componente de fundo imobiliário no jogo. Outro ponto, pelo que entendi, a de ETFs possui uma alocação considerável em ações no exterior + dólar, enquanto a ativa não. Aí pode ter uma distorção grande. Sei que é difícil simular alocações iguais (eu mesmo fiz várias adaptações), mas sempre precisamos deixar tudo isso na mesa… Leia mais »
Olá André, obrigado pelas sugestões, sim, eu logo percebi que não conseguiria fazer uma carteira com ETFs que fosse se igualar a carteira com gestão ativa em ações brasileiras e fundos imobiliários, eu tenho a intenção de no futuro adicionar ações estrangeiras na simulação, e por isso acabei colocando o IVVB11, o que no começo deu um resultado muito melhor para a gestão passiva, mas agora no mês 5, eu estou vendo que o ETF SMAL11 é o que tem se destacado mais. Por enquanto a passiva está com 17% e a ativa com 11%, não sei se o estudo… Leia mais »
Fala Bilionário!
Já ouviu aquele ditado: “feito é melhor que perfeito”. Se a gente ficar fissurado em manter tudo perfeito, acabamos perdendo flexibilidade e motivação. O que vale é que a experiência está sendo boa p vc e que ela resultará, em algum tempo, em uma decisão mais a longo prazo.
Abraço e sucesso!
Olá André, excelente post, bem didático como sempre. Porém queria saber os motivos que te levaram a escolher o SPXI ao invés do IVVB. Abraço
Olá Felipe!
Basicamente a taxa menor. Vejo também liquidez, e para meu propósito, ela atende.
Se o IVVB baixar as taxas, posso começar a fazer as compras no ativo pelo IVVB e as vendas pelas cotas do SPXI. Ambos possuem praticamente a mesma rentabilidade. Agora, por exemplo, no meu HB, um está com 30,43% (SPXI) e outro com 30,31% (IVVB) no ano.
Abraço!
Valeu André!
Parabéns, André! Excelente texto. Muito boa a sua diligência com as carteiras. A simplicidade, até o momento, se mostrou eficiente. Veremos como será mais adiante. E mais uma vez, esteja com o “curso intensivo de trocas de fraldas de bebês” em dia! Rs…Parabéns e que essa criança venha com muita saúde! Abraço!
Opa, obrigado Fábio!
Vamos acompanhando!
Quanto às fraldas, tenho que fazer recapacitação: já se passaram muitos anos rsrs!
Abraço!
Olá! André. Como sempre mais um excelente texto, meus parabéns e obrigado, mais uma vez, por compartilhar conosco. Apesar que já me convenci, em virtude do meu perfil e objetivos, que irei investir apenas por meio dos ETFs, por enquanto, pra montar minha futura carteira, estou curioso pra ver como será os futuros comparativos das suas carteiras. André, não sei o que têm acontecido pois quase todos os meus comentários tem desaparecidos, provavelmente estam indo pra caixa de spam, assim como o outro que me disse que estava lá de outro post. Tem algo que eu posso fazer pra evitar… Leia mais »
Olá Danilo!
Legal, vamos acompanhar! Também estou curioso!
Sobre os comentários, já trocamos uma ideia em outro post, correto?
Abraço!
Olá, eu voltei hoje aqui pra ver uma resposta, e percebi que no chrome meu comentário anterior está visível, e no firefox ele não está aparecendo, é meio estranho mesmo. Tente acessar com outro navegador para ver, talvez com modo privado. Abs
Estranho, Bilionário. Tente limpar o cache do navegador.
Abraço!
Andre. Você já pensou em montar ou já montou uma carteira diversificada com etfs americanos (etfs país desenvolvido e etf sp500, como itot e outros). E comprar também.
Gustavo, estou em uma fase de simplificação dos investimentos. Assim, não quero entrar de cabeça em grandes e novos estudos. A oferta de ETFs lá fora é imensa. Mas reconheço que devemos ter um pezinho de nossos investimentos lá fora, o que foi representado pelo SPXI11 nessa carteira de índices. Na carteira de fundos de investimentos, tenho um fundo da Vítreo, multimercado, que investe apenas no exterior, além de multimercados com boas posições lá fora. E estou aberto a alterar a carteira de ETFs caso apareça aqui um fundo de índice mais diversificado no exterior. Mas, por ora, não penso… Leia mais »
Andre, algumas pessoas me falaram que a vítreo é uma corretora pequena. No caso tem algum risco de aplicar ou resalva?
Olá Gustavo! Ela é ainda bem menor do que as maiores, mas está crescendo bastante. Parecem que já possuem mais de 5bi de gestão. Os riscos das corretoras são mitigados, uma vez que o dinheiro não fica nelas, e sim sob um agente de custódia. Sempre quando for investir em um fundo, veja quem é o custodiante. É dele o risco principal, embora no Brasil temos alguma segurança quanto a isso, sob condições normais. O histórico de problemas é muito baixo. Tenha cuidado somente com o dinheiro parado na conta da corretora, sem investimento. Esse sim, poderá ser perdido em… Leia mais »
Sensacional estudo, André!!!
Eu também gosto muito dos ETFs, e, pelo menos para o meu perfil, é o que mais se compatiliza.
Fiquei arrepiado quando li que vc vai voltar a ser pai depois de 26 anos. Deve ser uma emoção e tanto!!! Desejo muito sucesso nessa nova e emocionante missão!!!
Abração!!!
Obrigado, Guilherme!
Pois é, estou avaliando bem, uma vez que estou tentado a diminuir o tempo gasto aqui na gestão. Quero ser pai por inteiro rsrs!
Vamos acompanhar as rentabilidades e esperar que elas sejam maiores do que a TNRP.
Grande abraço!
Olá VL,
Quando fiz este estudo aqui foi um pouco na linha do que você está pretendendo.
https://www.investidorinternacional.com/carteira-balanceada-estudo-retrospectivo-de-10-anos/
Agora é que muita coisa nova e voltada a classe de ativos, como ETF tem aparecido, mas ainda, como você falou, a liquidez é ruim.
Abçcs!
Olá Raphael! Acessei lá agora e realmente, havia perdido seu post. Reproduzo meu comentário aqui para agregar para os demais leitores. Abraço! “Olá Raphael! Perdi esse seu post em algum momento. Realmente, é o que desejo fazer lá no blog mesmo. Como você viu, eu usei um backtest somente do primeiro semestre de 2020 porque não saberia fazer, sem muitas complicações, um backtest mais longo com o critério de balanceamento que defini. Balancear somente uma vez ao ano, acho demasiadamente extenso. A ideia é rebalancear por desvios percentuais, aproveitando um pouco da volatilidade e descorrelacionamentos dos ativos. Ter o primeiro… Leia mais »