O que é melhor para seus investimentos: renda fixa ou renda variável?


Qual a diferença entre aplicar em renda fixa ou renda variável? Com a crise do COVID-19, mudou a estratégia de alcançar os melhores rendimentos a longo prazo?
Analise seus objetivos, as condições conjunturais da economia, a taxa real de juros e alocação em reserva de oportunidades para decidir o melhor investimento para você.


É importante estabelecer princípios na escolha entre aplicações de renda fixa ou renda variável para sua carteira de investimentos, fazendo uma análise racional e mantendo distância da defesa entusiasmada dos partidários da renda fixa ou admiradores cegos de gurus como Warren Buffet que repetem ad nauseam que a renda fixa é perda fixa.

Basicamente, são duas variáveis que precisamos analisar para tomar tal decisão: prazo de investimento e taxa de juros reais na economia. Elas farão a diferença entre investir em renda fixa ou renda variável. Há ainda, uma terceira variável que, normalmente fica em segundo plano, cujo debate só surge em grandes crises como a do COVID-19, que vivemos atualmente.

Renda fixa ou renda variável: o que vale mais a pena?

As quedas recentes da taxa Selic que nos levaram a patamares inéditos de juros são forças motrizes poderosas para colocarmos novamente o assunto em pauta, dada sua importância na decisão em direcionar corretamente os ativos de nossa carteira de investimentos.

O histórico dos últimos vinte e poucos anos no Brasil – que elevou a renda fixa a patamares inéditos, além da falta de conhecimento, marginaliza grande parte de nossa população na decisão de investir em ações de boas empresas. A maioria das pessoas ainda acreditam que adentram em terreno perigoso, mesmo sua tangibilidade sendo muito real do que a renda fixa.

Renda fixa ou renda variável? O prazo de investimento

Apesar do conceito evidente, alguns defensores da renda variável, ignoram algo óbvio. A regra é simples: se você necessitar de seu dinheiro em um prazo mais curto, nem pense em renda variável. Ponto.

Não gaste tempo analisando empresas, assinando relatórios, avaliando preço de entrada, preços-teto, nada disso. Aplique em renda fixa pós-fixada e fim de papo.

Além disso, para que gastos excepcionais não prejudiquem seu fluxo de caixa, as pessoas precisam fixar o conceito de possuir uma reserva de emergência: uma das primeiras lições para conquistar a independência financeira.

O fato é que qualquer investimento em renda variável nunca garantirá a você, um bom rendimento a curto prazo. Não importa se são investimentos em ações das melhores empresas. Não interessa se as dicas vieram daquele infalível “guru”. Ninguém sabe para onde o barco caminha nos próximos meses.

Curto e longo prazo nas aplicações financeiras

Mas o que seria afinal, curto e longo prazo no investimento em ações? Não há uma resposta pronta, e em nosso conturbado ambiente, o curto prazo depende até do quão distante estamos das eleições. O que virá em 2022? Isso adiciona, infelizmente, um fator complicador para a análise. Em países mais maduros politicamente, esses eventos, apesar de importantes, são muito menos determinantes.

O quadro da renda variável no Brasil parecia bonito até o início de 2020, com as medidas mais liberais da economia após à incompetência econômica gigantesca em seguidos anos por governos desenvolvimentistas. Mas o que dizer após o furacão de março com a crise do coronavirus e guerra dos preços de petróleo? Ou será que tudo isso foi uma “desculpa” para uma crise muito maior, gerada pelo excesso de liquidez e taxas irreais de juros na economia?

E no futuro, quem garante que ideias econômicas estúpidas não retornem em 2023? Ou mesmo antes, tratando-se da imprevisibilidade de nosso presidente? Virá algum salvador da pátria populista no futuro? Infelizmente, a visão de investimentos no Brasil acaba por ser voltada muito ao curto prazo.

De qualquer forma, se o seu horizonte para resgate de seus investimentos é longo e acredita na, mesmo que parcial, mudança de mentalidade estatista da população e melhores escolhas políticas, a situação pode mudar completamente. E isso depende de avaliar corretamente a taxa de juros reais na economia para decidir se deve aplicar em renda fixa ou renda variável. E aqui o artigo começa a ficar mais interessante.

Renda fixa ou renda variável: a taxa de juros reais na economia

Aqui veremos um histórico da renda fixa e renda variável no mercado de capitais mais desenvolvido do mundo, os EUA, e também no Brasil. Enquanto os dados brasileiros foram retirados de algumas fontes da internet e compilados por mim, os dados dos EUA são provenientes da pesquisa realizada pelo Jeremy J. Siegel, em seu livro “Investindo em Ações no Longo Prazo“.

O livro é excelente para quem deseja desenvolver critérios corretos para a análise do menu de opções que possuímos no mercado variável. A segunda metade do livro é muito abrangente para entendermos como o ambiente, os ciclos econômicos e o nosso comportamento afetam a construção de riqueza através do investimento em ações.

As análises sobre os dados do livro de Siegel e dos índices brasileiros foram feitas para desenvolver a segunda – e mais importante, consideração desse artigo: como a análise da taxa de juros reais da economia motivará sua decisão entre investir em renda fixa ou renda variável.

O histórico da renda variável, renda fixa e outros títulos nos EUA

Siegel realizou uma extensa pesquisa desde 1802 até 2012, dividindo os dados históricos em 3 períodos, de 1802 a 1870, de 1871 a 1925 e de 1926 a 2012. O autor comenta que esses períodos são divididos por rupturas na qualidade e abrangência dos dados colhidos. Esse já seria um bom motivo para que foquemos primordialmente no último período histórico, a partir de 1926.

Retorno dos ativos de investimentos nos Estados Unidos de 1802 a 2012
Retorno histórico em classe de ativos nos EUA – Jeremy J. Siegel

Adicionalmente, reforça a condição de que o mercado de capital americano mais recente compreende uma situação atual mais similar à contemporânea, seja em globalização dos negócios, legislações tributárias e influência política.

O gráfico acima representa o resultado geral da pesquisa de Siegel. Nesses mais de duzentos anos de mercado de capitais nos EUA, um investidor anônimo que aplicasse 1 dólar em 1802 conseguiria retornos consideravelmente maiores investindo em renda variável, ou seja, em aplicando seu dinheiro em um pool de ações representativas no mercado.

Esse gráfico, entretanto, mostra os retornos nominais do investimento. Quando analisamos a efetividade dos resultados de nossas escolhas no mercado financeiro, precisamos avaliar baseado em taxas reais anuais, ou seja, precisamos descontar o valor da inflação e dos impostos.

O histórico líquido de rentabilidade: juros reais

Siegel considerou a importância da inflação e do conceito de juros reais, desenvolvendo um gráfico com o histórico dos mesmos ativos, porém, apresentando seus retornos reais, desconsiderando a variação dos preços, uma das consequências da inflação, nos resultados dos investimentos de nosso anônimo investidor. O perfil do segundo gráfico modifica-se acentuadamente para os ativos com menor rentabilidade.

Retorno real dos ativos Estados Unidos considerando a inflação - de 1802 a 2012
Retorno histórico real em classe de ativos nos EUA – Jeremy J. Siegel

Isso reforça a ideia já comentada nesse blog de que moedas e metais preciosos, como o ouro, não são na verdade, investimentos, e sim seguros com a finalidade de mantê-lo vivo e operacional em crises circunstanciais. O dólar é especialmente importante para o investidor brasileiro, devido aos nosso riscos sistêmicos internos.

Na tabela abaixo, compilei os dados encontrados por Siegel para as ações e títulos de longo prazo dos EUA (bonds) com base na taxa real anual de retorno. Como os dados do livro estão disponíveis até 2012, inclui uma linha adicional para o período de 2013 a 2018, com base nas calculadoras do site DQYDJ, procurando usar metodologias semelhantes, como o ajuste pela inflação e reinvestimento dos dividendos e cupons.

A calculadora para as ações está nesse link, enquanto a calculadora para os T-Bonds pode ser acessada aqui.

Retorno histórico, por períodos, da renda fixa e renda variável nos EUA
Retorno histórico, por períodos, da renda fixa e renda variável nos EUA

Com base na tabela acima, podemos tirar algumas conclusões:

  1. As últimas nove décadas de mercado financeiro nos EUA são amplamente favoráveis aos investimentos em renda variável, sendo esses rendimentos quase 3 vezes superiores aos rendimentos em renda fixa baseados em títulos públicos;

  2. Ratificando a seção anterior onde afirmei que o prazo de investimento é a primeira consideração a ser realizada, existiram períodos da história onde a renda variável perdeu para a renda fixa, como nos primeiros 12 anos desse século. Existiram outros períodos onde o rendimento da renda variável foi negativo durante longos anos (1966 a 1981). Para investir em ações, portanto, você primeiro precisa garantir um tempo razoavelmente longo para manter sua solvência;

  3. Os últimos 6 anos, até 2019, embora não tenham a mesma significância estatística dos períodos anteriores, mostram um período anormalmente diverso em relação à disparidade da renda fixa e variável. Seria um momento propício para ponderarmos a possibilidade de estouro de uma bolha? O ano de 2020 já está aí para confirmarmos a tese (assim que a volatilidade da crise do COVID-19 se estabilizar, volto a atualizar a tabela).

Enfim, no mercado americano, as estatísticas de longo prazo são amplamente favoráveis aos investimentos em renda variável. Siegel também inclui no mesmo capítulo do livro, dados de 112 anos de outros países com um mercado de capitais maduro (a exceção foi a África do Sul) onde a mesma conclusão pode ser alcançada.

É com base nessas estatísticas que muitos abominam de forma veemente a renda fixa. Esse pensamento possui uma base sólida para os mercados capitalistas mais desenvolvidos, e tal estratégia possui ampla possibilidade de excelentes retornos, mas se, e somente se, investirmos nosso capital nesses mercados. O Brasil é um caso à parte…

O histórico da renda variável e renda fixa no Brasil

É difícil, talvez impossível, tentarmos criar o mesmo histórico dos EUA em nosso país. E isso possui uma causa que é fundamental nessas análises: a inflação perene que possuímos nas últimas décadas. A partir do Plano Real, em 1994, a situação melhorou um pouco, mas ainda possuímos enormes distorções quando nos comparamos aos países desenvolvidos.

Infelizmente, a inflação é um fator muitas vezes negligenciado pelos investidores. O objetivo em manter um rendimento real acima do percentual de aumento de preços é um dos focos principais de uma pequena parcela dos investidores.

Outra importante consideração a ser feita são os tributos incidentes em cada modalidade. Eles estão presentes tanto para a renda variável como para renda fixa, embora exista uma renúncia fiscal para o limite de R$ 20mil mensais para operações na primeira.

Na renda fixa, não existe essa isenção, mas sim uma tributação com base no período de investimento (IR regressivo) e uma diminuição dos rendimentos reais conforme a inflação aumenta, pois os tributos são baseados na variação total do preço do título. Como muitos títulos são indexados de forma direta ou indireta à inflação, os tributos devidos são proporcionais ao nível de preços, diminuindo o ganho real com uma inflação maior.

Os últimos 25 anos de juros reais no Brasil

E como nosso país é mestre em modificar regras de tributação ao longo do tempo, as distorções históricas aumentam e demandam uma avaliação cuidadosa de quaisquer estatísticas. Mas podemos ter uma análise um pouco mais sólida com base nos últimos anos onde tivemos mais estabilidade econômica comparativamente aos tempos pré-Real.

Retorno das últimas décadas dos investimentos em renda fixa e variável no Brasil
Retorno das últimas décadas dos investimentos em renda fixa e variável no Brasil

Na tabela acima, dividi os ganhos de aplicações fictícias de R$ 1,00 nos anos do Real para os três últimos governos que tivemos. Os dados históricos do CDI e da taxa de inflação podem ser simulados no site da calculadora do Banco Central. Os dados do índice Bovespa podem ser retirados do site da B3/BM&FBovespa.

Uma vez que não é difícil conseguir aplicações de renda fixa que acompanhem o CDI, vemos que esta venceu a renda variável em dois dos quatro períodos analisados, mesmo considerando o imposto de renda cobrado no vencimento dos títulos. Já a renda variável, apesar da recuperação no governo Temer, ficou ainda abaixo da renda fixa nos últimos anos. Os dados, considerando os últimos 25 anos, ainda são favoráveis à renda fixa na realidade brasileira. Após a crise do novo coronavírus, a disparidade pode aumentar.

Isso define que a renda fixa no Brasil é a melhor alternativa para o longo prazo, da mesma forma que o investimento na renda variável nos EUA é mais vantajoso? Nada disso. O que precisamos avaliar sempre é a taxa real de juros na economia, antes de tentar adivinhar o que vai acontecer com a renda variável. É ela quem determinará o rumo de nossos investimentos.

Afinal, escolher entre renda fixa ou renda variável?

Na decisão entre investir em renda fixa ou renda variável, vimos que o prazo é determinante para mantermos as opções na mesa e aprofundarmos a análise. Não é à toa que até o nome do livro do Siegel não esconde isso: “Investindo em ações no LONGO prazo“. Se você não tem esse horizonte, não perca o foco prosseguindo na investigação.

Outros argumentos mostram que a renda fixa pode trazer ao investidor paz psicológica, uma vez que ela possui a característica de ser mais estável e oferecer previsibilidade e estabilidade nos retornos financeiros. Como o equilíbrio emocional é imprescindível para os bons investimentos, um excelente ponto é desenvolvido no artigo do Abacus Liquid, um bom complemento a esse texto: “Barsi diz que a renda fixa é perda fixa. Você concorda?

É a taxa de juros real que vai determinar o peso de seus investimentos na renda fixa ou variável

Com um longo prazo disponível, a essência da análise passa a ser a taxa de juros real da economia, que determina, direta ou indiretamente, as aplicações em renda fixa do país. É importante tentarmos não inverter essa ordem e fazer exercícios de futurologia para onde vão os mercados acionários. Isso é imprevisível.

Existem tendências, mas o diferencial do custo de oportunidade, entre a escolha de investir em renda fixa ou variável, deve ser sempre a taxa de juros real, em suas mínimas históricas no Brasil.

No caso dos EUA, os mercados acionários continuam crescendo muito não porque os investidores acreditam que eles vão continuar subindo. Isso é uma análise consequente. Os motivos reais dessa subida, no meu entendimento, é que eles não possuem uma alternativa plausível, pois as taxas de juros reais da economia nos últimos anos estão baixíssimas.

Nessa condição, o investimento em renda variável fica mais atrativo, uma vez que, comparativamente, o investidor tem muito menos a perder através do custo de oportunidade em uma renda fixa miserável.

Para ficar mais claro, vamos analisar a situação histórica oposta no Brasil. Por aqui, as taxas de juros reais da economia foram muito atrativas nas últimas décadas. Perdeu muito quem seguiu os conselhos da terra do Tio Sam em deixar a renda fixa de lado e investir em ações. A “nossa” renda fixa ficou inclusive, acima dos rendimentos da renda variável nos EUA.

Qual seria a lógica de perder esse custo de oportunidade e colocar o seu capital em renda variável? A assimetria sempre foi desfavorável nesses últimos anos.

Renda fixa ou renda variável? O que rende mais?

Defensores ardorosos da renda variável argumentam frequentemente que concluir uma análise baseada apenas no índice geral das ações é tolice, uma vez que um bom investidor pode escolher as melhores ações e ter uma performance muito maior do que a média. É verdade. Mas, para sermos justos, temos que espelhar esse padrão de investidor para a renda fixa.

Como exemplo, comprei muitos títulos NTNBs com vencimento para 2035 com taxa acima de 7% e vendi em meados de 2019 com uma rentabilidade de quase 100% em pouco mais de quatro anos. Assim, se considerarmos ações garimpadas através do value investing (investimento em valor) ou pela estratégia de dividendos (investimento em ações com bons dividendos), devemos comparar com títulos com alta variabilidade, como as NTNBs de prazo longo.

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É justamente a confiança que deposito no investimento de valor em empresas ou da estratégia de dividendos, que me faz considerar o risco uma variável não determinante para a escolha entre renda fixa ou renda variável no longo prazo.

Escolhendo-se boas empresas e realizando uma boa gestão com rebalanceamento dos ativos, as possibilidades de nosso capital ser remunerado adequadamente são altas. E nunca podemos desconsiderar o risco de default público ou privado nos títulos de renda fixa. Novamente, é o custo de oportunidade, representado pelos juros reais, que determinará a escolha.

Essa estratégia de análise ajuda a estabelecer os rumos de nosso capital. Hoje, no Brasil, parece que estamos vivendo um ponto de ruptura com os juros nas mínimas histórias. Sua extensão, entretanto, será determinada pela consolidação das reformas que o governo conseguirá implantar nos próximos anos. Nem todos confiam plenamente nessa execução, como mostram as taxas de juros de longo prazo.

Um fator muito negligenciado: a reserva de oportunidade

Um último parêntese que advoga a favor da renda fixa, principalmente a pós-fixada, como títulos indexados à Selic: a manutenção de uma reserva de oportunidade. Essa reserva não é sua reserva de emergência, ou colchão de segurança, necessários para suprir despesas extraordinárias de seu orçamento. Ela é útil para fornecer a você uma reserva de liquidez para aquisição de ativos a preços descontados, quando surgir uma grave crise mundial.

Pode parecer catastrófico pensar em algo assim quando o mundo está indo (aparentemente) bem. Mas, quem vive e viveu as consequências da crise do COVID-19 a partir de março de 2020, gostaria muito de ter mais dinheiro alocado nessa reserva de oportunidade.

É verdade que é difícil analisar o percentual ideal: quando alto, estamos perdendo rentabilidade. Quando baixo, perdemos liquidez para ser usada nas crises. Infelizmente, não há resposta certa. Mas é uma variável que você deve colocar em suas decisões de alocações de investimentos, concorda?

A decisão de investir em renda fixa ou renda variável não pode ser baseada em torcida, dogmas ou conforto emocional. E sim, em um método: usar a análise da taxa de juros real da economia como um custo de oportunidade para basear as decisões. Não investir porque vai cair ou subir, mas por considerar a melhor alocação no momento. Acesse o link do método que uso de alocação de ativos caso deseje conhecer mais detalhes.

Secundariamente, pense em uma reserva de oportunidades aproveitando correções grandes do mercado para comprar ativos desvalorizados. Essa grande queda do início de 2020 nos mostra como ela poderá ser importante para rentabilizar seus rendimentos a longo prazo.

Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
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Leandro
Leandro
4 anos atrás

Boa tarde André! Sou um iniciante do mundo dos investimentos e tenho enfrentado muitos desafios. Quando pesquisamos sobre o assunto aparecem toneladas de materiais e “gurus” pela internet, cada um orientando para um lado, e como sabemos, a maioria das pessoas, entre as quais me incluo, não possuem uma educação financeira que nos capacite para compreender esse cenário. Comecei a procurar alguns CDBs/LCI ou LCA, mas quando faço simulações me parece uma rentabilidade tão baixa… Se puder me dar uma orientação bem básica: quando um título de renda fixa é bom? quando é acima da inflação? Não consigo entender muito… Leia mais »

Danilo
Danilo
4 anos atrás

Ótimo post André.
Obrigado.
Abraço!

Tiago
Tiago
4 anos atrás

Texto fantástico! Depois volto para fazer um comentário mais longo. Adoro este site.

Rodrigo
Rodrigo
4 anos atrás

CDI sempre matou a pau, mas recentemente se observa que nenhuma classe de ativo rende mais m*** nenhuma. Investir no futuro renderá qse nada e a humanidade caminha rumo a fome e miséria nunca vista antes

Last edited 4 anos atrás by Rodrigo
Anônimo
Anônimo
4 anos atrás

Estou 90% em FIIs em 10RF mas essa sem liquidez até ano que vem, quero aumentar a RF até uns 30% da carteira para em momentos como esse jogar pra renda variável.

Mente Investidora
4 anos atrás

Parabéns pela qualidade e profundidade do texto.

Bilionário do Zero
4 anos atrás

Olá, assim que comecei a ler seu post me lembrei do livro “Investindo em Ações no Longo Prazo“, depois eu vi que você citou ele, mas faltou adicionar um estudo presente no livro que seria o mais adequado para esse debate, o nível de alocação entre renda fixa e variável em função do horizonte de investimento, ou seja, dependendo de quanto tempo o valor vai ficar investido, existe um percentual ideal entre as classes de ativos que garantem o risco mínimo, chamado de “Fronteiras eficientes”. Para período de 5 anos, é 25% RV e 75% RF, no meu caso que… Leia mais »

Senhor Bufunfa
4 anos atrás

Ótima postagem! Estamos em um período de transição nunca antes visto no Brasil. Este assunto veio em boa hora.

Renato
Renato
4 anos atrás

Parei em ler em “investir em ações de boas empresas”. Achei que toda a discussão nos blogs tinham entrado em acordo que isto não existe no longo prazo.

Lucas
Lucas
Reply to  André
4 anos atrás

André, o que o Renato quis dizer é que isto ja foi bastante discutido nos blogs do Frugal Simple, AA40 e Sempre Sabado. Uma empresa que é boa hoje amanhã não é mais. No longo prazo (30 anos) tudo muda. É por isso que está havendo esta grande migração para index investing tanto nos EUA e agora vemos isso começar a acontecer nos emergentes também.

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