As disrupturas que podem influenciar excelentes ações e FIIs


Vamos brincar um pouco de futurologia e pensar quais são as disrupturas de mercado que podem afetar as empresas e fundos imobiliários de nossa carteira de investimentos?

O futuro próximo, como eleições ou cenários políticos, quebra de ciclos de commodities ou efeitos de legislação é relativamente fácil de prever.

Como lidar e avaliar essas ameaças no campo da economia, costumes e tecnologia para um período mais extenso?


É um pouco raro lermos reflexões de longo prazo sobre os fatores que podem colocar em perigo os ativos de nossa carteira de investimentos. Em geral, os analistas realizam observações de curto prazo, voltada ao perigo político de novas eleições, de mudanças pontuais na microeconomia, de tendência de preços de commodities ou mesmo de análises trimestrais do crescimento do PIB de nossa economia ou de grandes players mundiais como os EUA e China.

A ideia nesse texto é alongar um pouco o horizonte das consequências que podemos sofrer no preço de nossos ativos. Falarei de disrupturas mais profundas que, se de fato ocorrerem, vão mudar a forma como nos relacionamos com o mercado de renda variável (e também renda fixa, por que não?).

Disrupturas de mercado que podem afetar ações e fundos imobiliários

Dividirei o texto em 5 áreas: economia, construção civil/mercado imobiliário, educação, alimentação e energia. Para cada tema, provoco o debate incluindo algumas das ações mais badaladas do mercado e, pergunto, até que ponto devemos carregar posições muito significantes em poucos ativos e não diversificar adequadamente, como faço no método de alocação de ativos? Para entender essa estratégia e ver como uma carteira de investimentos pode ser montada do “zero”, leia “Alocação de Ativos ao alcance de todos”.

Economia e o risco dos grandes bancos, como Itaú

Iniciei o debate pela economia, pois acredito que será o cenário que, possivelmente, ocorrerá no prazo mais curto em comparação com os demais: a consolidação do Brasil como um país de juros reais baixos. Caminhamos para uma situação inédita no país (salvo eleição de um candidato da esquerda mais radical), o que deve refletir em condições inéditas no mercado de juros e, consequentemente, empréstimos.

Com os juros reais baixos, o mercado de crédito deve aumentar significativamente. Com uma maior competição, poderão surgir ainda mais players no mercado para competir com os grandes bancos. Essa competição já é uma realidade, visto o crescimento de bancos médios como o Banco Inter, Sofisa e Modal, além de fintechs de cartão de crédito como o Nubank. Em franco crescimento estão também as cooperativas de crédito, que, se fossem consideradas uma só instituição, posicionar-se-iam entre os 7 maiores bancos do país. Se deseja saber mais sobre algumas empresas digitais, veja os artigos que escrevi sobre o assunto:

Alguns fatores indicam que essa oferta se expandirá ainda mais. Está em pauta uma agenda com revisões regulatórias, como a redução de compulsórios e estímulos à concorrência. Grandes plataformas digitais, como o Mercado Livre, começam a financiar seus vendedores e sites peer-to-peer, como a Nexoos, estão expandindo-se rapidamente. Existem ainda movimentos de pressão sobre o CADE contra prática de livre concorrência pelos grandes bancos em relação às fintechs. O negócio pode esquentar no curto prazo.

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Esses serviços ainda possuem uma relevância pequena no mercado de crédito dominado pelos grandes bancos brasileiros, mas à medida que essa concorrência avance, até que ponto seus lucros continuarão os mesmos? O Itaú é a menina dos olhos do mercado acionário brasileiro, e, junto com o Bradesco e outros bancos tupiniquins, estão entre os mais lucrativos do mundo. Será uma vantagem competitiva manifestada por uma suposta “eficiência” ou de um mercado altamente concentrado? O que ocorrerá com seus lucros quando atingirmos o nível de concorrência dos países desenvolvidos?

Vejam que não estou dizendo que investir em Itaú é uma furada; pelo contrário, eu ainda possuo suas ações alocadas em minha carteira de investimentos. O ponto é refletir e redesenhar um futuro que possa não estar precificado na cotação de suas ações. E sempre aceitar em não nos expormos fortemente em um ativo, por mais qualidade que ele possa possuir.

Construção Civil e ameaças às construtoras, como Eztec

No campo da construção civil, vislumbro duas disrupturas para as próximas duas décadas no Brasil.

A primeira relaciona-se às novas tecnologias em redução de custos de construção. Essa economia não afeta diretamente as construtoras, uma vez que elas, apesar de serem pressionadas a cobrar menos pelos imóveis, seriam beneficiadas pela diminuição de despesas. O maior risco, aqui, é a facilidade com que essas tecnologias poderão ser aplicadas pelo próprio beneficiário ou ainda, por microempresas especializadas nessa nova era.

Estudiosos dividem-se em afirmar qual será a próxima fronteira da tecnologia; para muitos, a impressão 3D é uma forte candidata ao posto. A redução do custo dos materiais impressos e a facilidade de montagem de suas peças, aliadas à requalificação de materiais sustentáveis como bambus e madeiras, podem resultar em crescentes dificuldades para as construtoras no futuro. O aumento da concorrência fará com que muitas não sobrevivam ao mercado.

A segunda ameaça provém da redução da natalidade que ocorre no país, o que pode gerar em breve, um decréscimo populacional (como em alguns países europeus e Japão), diminuindo nosso déficit habitacional. Imaginem que milhares de imóveis de pais falecidos poderão tornar-se a nova moradia de seu único filho, aumentando o número de propriedades vagas. Ainda, muitos desses idosos não tiveram filhos, o que pressionará a oferta de imóveis no futuro para uma demanda já reduzida.

Quem possui um mínimo de conhecimento de economia sabe que, quando a oferta é maior que a demanda, os preços caem. Será que essa não é mais uma consideração a fazer entre a decisão de morar de aluguel ou comprar o imóvel próprio?

Apesar de podermos considerar que possamos ter no futuro um aumento da imigração ou alteração na curva de natalidade, o quanto você ficará seguro com suas ações de construtoras nos próximos anos, mesmo sendo uma cota das ações de construtoras como a Eztec? Isso pode afetar todo o negócio imobiliário engolfando, inclusive, os FIIs – fundos imobiliários. Como há mais considerações sobre eles, preferi incluí-los na próxima seção.

Sinais de disrupturas para o mercado de fundos imobiliários?

Na mesma linha de pensamento das reflexões anteriores, que afetariam diretamente as ações de construtoras e fundos imobiliários de incorporação ou compradores de CRIs, vamos pensar em outras disrupturas que poderiam atingir os fundos de tijolos, considerados uns dos ativos menos arriscados do mercado de renda variável.

A internet possibilitou que muitas pessoas consigam reduzir suas idas semanais ao escritório realizando home-office. Disseminou as plataformas de ensinos à distância, que, capitaneadas inicialmente pelas universidades e faculdades já estabelecidas (volto ao assunto “educação” adiante), possibilitaram o learning-office, reduzindo a ida dos estudantes as instituições de ensino apenas em exames e encontros específicos. A pandemia do novo coronavírus acelerou ainda mais o processo.

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Já há algum tempo que a maioria das atividades bancárias podem ser realizadas por nossos celulares e a existência das plataformas de comércio eletrônico evita a necessidade constante de ir até às lojas físicas para comprar algum produto. Mesmo que existam ainda nichos onde o mercado físico prepondera, parece claro que é uma questão de tempo para que as operações on-line retirem milhões de pessoas, usuários e trabalhadores, de todos esses espaços físicos. Quem sabe seja esse um fator que esteja segurando grandes correções da massa salarial e colaborando com a inércia da inflação?

Parece intuitivo aceitar que fundos imobiliários de tijolos, sejam de agências bancárias com suas exclusividades contratuais, escritórios, imóveis comerciais e unidades educacionais possam ser penalizados em breve, pois as empresas terão cada vez menos necessidade de grandes espaços. Salvar-se-iam, nesse contexto, os fundos logísticos (ainda teremos necessidade de indústrias e espaços para estoques do comércio eletrônico, por exemplo), hospitais (uma “surgery-office” ainda será algo muito distante) e de shopping-centers.

Há pessoas que dizem que os próprios shoppings estão com dias contados em função do comércio eletrônico. Eu, entretanto, os vejo no futuro como centros de lazer para uma população que não sairá de casa para trabalhar, estudar, fazer compras e cuidar do seu dinheiro. Ou seja, eles serão a válvula de escape para aqueles que desejam experiências mais vivas, diferentes dos jogos on-line e redes sociais. Shoppings como o Dom Pedro em Campinas, auferem boa parte de sua receita com lazer, como parques de diversões modulados e pista de karts elétricos no local, além de possuir um centro de convenções na área de seu estacionamento.

O futuro do mercado de educação

Desenvolvendo um pouco mais a ideia anterior, de que as universidades e faculdades atuais estão bem situadas na exploração do ensino à distância, deparamo-nos com outras considerações. É verdade que o ensino à distância, por si só, não representa uma grande disruptura a elas, pois as mensalidades continuarão sendo pagas. Menores valores podem ser compensados por custos e necessidades de ativos decrescentes, equilibrando seus resultados financeiros.

Mas o que seria uma disruptura no mercado de ensino? Será que no futuro as empresas contratantes da mão-de-obra universitária estarão tão preocupadas com um diploma ou mais interessadas no conhecimento e capacidade de entrega de seus candidatos? É notório que, mesmo hoje, um diploma não significa muita coisa, visto a qualidade intelectual média dos universitários. No futuro, o “canudo” pode ter menor valor.

Muitas plataformas de ensino à distância, sem vínculos às universidades, estão multiplicando-se pela web. Algumas delas, gratuitas (como a Khan Academy no You Tube) ou o Coursera, que possui a possibilidade de fazer alguns cursos gratuitamente, cobrando apenas pela certificação.

Muitas outras somam-se a essa concorrência direta contra as instituições tradicionais de ensino, cujas vantagens podem ficar ameaçadas se o valor do profissional do futuro não estiver vinculado ao diploma. Mesmo empresas como Cogna, Yduqs e Ânima Educação, podem ser penalizadas nesse nova fronteira da educação.

Uma observação importante: não é o meio, e sim a concorrência que “brota” desse meio

Um pequeno parêntese para reforçar um ponto que espero deixar claro. Ancorando-se ainda no campo da educação, podemos citar, sem necessidade de futurologia, uma situação corrente: o atrofiamento da mídia impressa, principalmente em revistas e jornais, e mais vagarosamente, no mercado editorial de livros. Grandes empresas como a Abril ou a Folha de São Paulo do grupo UOL, estão perdendo leitores de sua mídia física, mas não estão conseguindo transferi-los para seus produtos digitais e estão em grave crise financeira.

A ideia central é que a disruptura não ocorreu simplesmente pela mudança da mídia, e sim, na maior oferta de novos concorrentes, uma vez que o capital fixo necessário para oferecer tais serviços, desabou. É essa a ideia que está por trás dos exemplos vistos até agora, como a diminuição dos custos para criar uma cooperativa de empréstimos e a consequente ameaça aos bancos tradicionais. Ou ainda, ao barateamento em comprar “peças” para construir uma casa, possibilitando que inúmeros prestadores possam realizar o serviço.

Ou seja, a grande “disruptura” nesses casos não é diretamente a tecnologia, uma vez que ela também estará disponível às empresas já estabelecidas. O epicentro é justamente a redução de custos gerada pela tecnologia, tornando o negócio acessível a um número muito maior de empresas, que competirão pelo mesmo mercado. É nesse sentido que devemos ter olhos abertos ao excesso de confiança que depositamos em vários players do mercado.

Mudanças de comportamento na alimentação: como isso pode atingir minhas ações?

Essa consideração talvez seja um pouco fantasiada em função de causa própria… Já faz algum tempo que aboli grãos (trigo e soja) e açúcar refinado na minha dieta. Claro que não sou radical: de vez em quando uma cervejinha, pizza e um hambúrguer caseiro caem bem. Acredito sinceramente, porém, que esses ingredientes são maléficos à nossa saúde a longo prazo.

Na minha concepção, há muitos erros na divulgação das recomendações alimentares pelos órgãos oficiais. A maioria dos nutricionistas e médicos desconhecem (ou participam de um conluio muito bem armado entre a indústria alimentícia e farmacêutica) que a alimentação baseada em grãos e açúcar refinado é a causa principal de muitas enfermidades, e acusam as gorduras naturais (principalmente as saturadas) de serem as vilãs de nossa saúde.

Para entender melhor essas ideias e como eu gerencio minha rotina de alimentação, leiam ”Dieta” paleo, low-carb e jejum intermitente: minhas experiências. Para os leitores que desejarem saber mais sobre o assunto, leia a Dieta da Mente, do Dr. David Perlmutter e Gordura sem Medo, de Nina Teichholz. Li ambos e foram eles que forneceram a base de meu atual pensamento. Ambos são carregados de uma excelente bibliografia de estudos científicos que vai mudar sua forma de pensar sobre o tema “alimentação”. Outros profissionais que possuem trabalhos na área (embora não tenha lido seus livros) são David Ludwig e Gary Taubes.

Apesar desse mercado ter se protegido recentemente sob o manto dos “grãos integrais”, creio que um dia a verdade virá, finalmente, à tona. E nesse caso, empresas com produtos baseados em ingredientes nocivos, como o trigo e gorduras vegetais processadas, deverão sofrer com a redução de consumo se não diversificarem previamente seus produtos.

Pelos últimos relatórios da M. Dias Branco, não vi nenhuma preocupação para essa possível ruptura na alimentação mundial, o que pode ser um sinal de alerta para os acionistas da empresa. Pelo contrário, sua última aquisição foi de uma empresa do mesmo ramo.

O mercado de açúcar, por sua vez, já está sendo levemente afetado, uma vez que a consciência de seu malefício está um pouco mais disseminada entre a população, recebendo, inclusive, artigos na mídia tradicional. Nesses casos, ações de usinas de açúcar com atuação exclusiva no setor como a São Martinho podem ser atingidas por um consumo menor da comodity. Talvez alguém questione: mas elas podem fabricar etanol como combustível, não? Exato, mas, pela lei da oferta e demanda, o excesso de produção derrubará os preços e, consequentemente, o lucro dessas empresas.

Energia: fontes renováveis serão determinantes?

O avanço das energias renováveis, com suas vantagens e desvantagens, parece que é irreversível, tanto mundialmente quando em terras brasileiras. Avaliar, dentre o setor energético, as empresas que estão mais ou menos expostas a essa tendência, pode ajudar a fazermos as escolhas corretas.

Apesar de o Brasil possui uma característica natural de utilizar uma matriz renovável já há tempos, ela é dominantemente de origem hidráulica, que depende do regime de chuvas para plena produção de energia. A observação que faço, entretanto, possui uma relação mais direta com a energia eólica, solar e de biomassa, geradas a partir de matérias-primas que, dificilmente em um futuro próximo, estarão sujeitas a escassez como a água esteve recentemente em nosso país.

Assim, geradoras que não possuem fontes alternativas de energia podem estar mais sujeitas à carência de matérias-primas, repassando altos custos de produção para as empresas de transmissão e distribuição. É verdade que a maior parte do prejuízo, nesse caso, é repassado ao consumidor, mas também é fácil entender que as empresas mais expostas a fontes de energia com ofertas mais estáveis, apresentam uma vantagem competitiva.

Uma vez que nossas empresas de geração de energia elétrica possuem uma matriz razoável e crescente de usinas solares e eólicas, as dúvidas recaem sobre empresas de energia de recursos não-renováveis, como a PetroRio e a Petrobrás. Esta última, no ano passado, vendeu suas participações em empresas do setor sucroalcooleiro, embora timidamente planeje sua entrada no segmento das energias alternativas. Será que conseguirá reverter esse atraso e evitar grandes disrupturas do mercado?

Considerações finais

Todas essas ideias apresentadas possuem o único objetivo de reflexão, e cabe a cada investidor avaliar se são significativas para repensar os ativos de sua carteira de investimentos. Não estou procurando “prever” nada, mas sim, analisando possíveis tendências. Se vão ocorrer ou não, o tempo vai dizer.

Muitas empresas que, em seus melhores momentos, eram consideradas intocáveis, ficaram para trás e levaram seus acionistas a grandes prejuízos, como a Xerox, a Kodak e a IBM antes da disruptura do microcomputador pessoal.

É importante atentar para esse fato para não colocarmos uma aura de invencibilidade nas empresas que consideramos atualmente, as melhores do mercado, como Itaú, Eztec, Cogna e M. Dias Branco. A reflexão não pode se resumir apenas à qualidade intrínseca de uma empresa. O ponto é como ela reagirá com as tecnologias ou novos comportamentos disruptivos.

Faço um alerta, contudo, que a variável com maior influência no valor das empresas é, e sempre será, o crescimento econômico. Todos esses pensamentos para o futuro ocorrem sob uma condição isolada da pujança econômica do país, e a variável na ocorrência dessas tendências seria somente função de uma linha temporal.

Ou seja, podemos ter um decréscimo populacional em 30 anos, mas se nessa época nosso crescimento anual estiver em aceleração, provavelmente os preços dos imóveis não irão cair no período, enquanto esse avanço for sustentável. Podemos ponderar que a intensidade do retorno a média, entretanto, será influenciado decisivamente pela nova realidade demográfica.

Espero que não tenha viajado demais! Obrigado pela leitura! Se concordar ou discordar dos pontos, seus comentários são bem-vindos abaixo!

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Bilionário do Zero
3 anos atrás

Tem alguns pontos bem interessantes que você levantou, mas eu acho que dá pra acompanhar essas questões e ir diversificando a carteira para evitar que uma disruptura não prevista prejudique demais a rentabilidade da carteira. Uma coisa que eu penso é sobre a Coca-cola, tenho vontade de parar de tomar, assim como cervejas, fazem mal para saúde, mas é muito difícil parar de consumir, mesmo sabendo dos males. Se os órgãos de saúde criarem algum tipo de publicidade negativa assim como fizeram com o cigarro, talvez as ações da Ambev e da Coca-cola caiam nos próximos 20 anos, apesar que… Leia mais »

Aprendid de Burgues
Aprendid de Burgues
4 anos atrás

Bom texto, como sempre. Acho que ficou claro que se trata de um exercício de futurologia, e sabemos que não há garantias pra nada disso. Nesses exercícios, o ‘timing’ é tudo, e faz toda a diferença se, por exemplo, as novas casas impressas demorarão 10 anos para ser implementadas ou não. A crise de 2008 é outro exemplo: muitos dizem que ela foi apenas postergada, e ainda não cobrou todo o seu preço – logo, que temos uma crise iminente rondando toda a economia… mas, nessa espera, lá se vão 10 anos, onde, com fundamento ou não, as cotações subiram… Leia mais »

Simplicidade e Harmonia
4 anos atrás

André,

Excelente post. Você abordou várias categorias de forma muito coerente e consistente. Por isso, sempre é necessário atenção e cautela, pois o mercado é dinâmico e não perdoa empresas que não se reinventam ou não se adequam às novas realidades com o passar do tempo.

Bancos, setor alimentício, construção civil… se não houver adaptação à nova realidade, acredito que serão bem prejudicados.

Para mim, o caso da Kodak é um dos mais importantes e notórios. Podemos aprender muitas lições sobre isso, inclusive para serem utilizadas no âmbito pessoal.

Boa semana!

CINTHIA
CINTHIA
4 anos atrás

Sensacional! Gostei da sua forma de pensar André.. fico com vontade de saber um pouco em quais empresas você aposta suas fichas.
Abraços!

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