Quando vale a pena economizar dinheiro (e quando não vale)


Para atingir sua independência financeira vale e pena economizar dinheiro sob todas as formas possíveis, certo?
Errado! A preocupação irracional em economizar pode trazer mais prejuízos à sua vida do que benefícios.
Que tal um papo racional sobre o quanto vale a economia de dinheiro frente ao seu bem-estar?


Você já deve ter ouvido vários conselhos de como economizar dinheiro no dia a dia, não? Todos eles, entretanto, precisam ser adaptados à nossa realidade. Alguns são úteis. Outros, não, uma vez que cada um de nós tem hábitos, objetivos e prazeres diferentes.

Com base nessa variedade pessoal, selecionei três variáveis que são decisivas para você escolher o que vale a pena economizar: bem-estar, frequência e economia real.

Como economizar dinheiro e se vale a pena

Como decidir onde e como economizar dinheiro?

No campo da “economia de dinheiro”, há poucas verdades universais. Poderíamos inclusive chamá-las de exceções. A maioria dos conselhos sempre deveria considerar a inclusão de três variáveis importantes para a tomada de decisão:

  1. Bem-estar: para nossa vida ser prazerosa e gratificante, precisamos ponderar o tempo que gastamos para economizar algo (que poderíamos usar para coisas melhores) e a satisfação que eventualmente deixamos de ter com a economia. Ambos são importantes para a felicidade a longo prazo. Em outras palavras, precisamos responder à pergunta: “Vale a pena economizar esse dinheiro frente ao bem-estar que abrimos mão?
  2. Frequência ou volume: Se fazemos algo frequentemente, precisamos prestar mais atenção no potencial de economia dessas atividades. Se uma atividade ocorre raramente, ou o volume de consumo é baixo, talvez não seja necessário nos preocuparmos tanto. Ou seja: “A economia de dinheiro é relevante em função da frequência ou do volume gasto nessa atividade?
  3. Economia real: ambas as variáveis acima possuem uma relação com o valor real de economia que obtemos com as mudanças das práticas. Nesse ponto, um eventual controle deve responder à questão final envolvendo os três pontos: “Vale a pena demandar tempo, dada a frequência dessas atividades, para conseguirmos uma economia de “centavos” no final do mês?

Com base nessas ideias, como podemos utilizá-las para controlar nossos gastos e o que vale, realmente, a pena (e como) economizar?

Economia de água

Considero a água um bem caro na região onde moro. Aqui no condomínio, por exemplo, sempre ouvimos conversas sobre gastos excessivos, perguntas e dicas legais de “como economizar água”. Alguns em busca de redução de sua conta mensal, outros em função de um ativismo do consumo consciente. Vamos colocar as três variáveis em ação para essa realidade.

1) Perco “bem-estar” para economizar água?

Não vejo muito problemas com o bem-estar nesse caso. O que perdemos de tempo e satisfação mantendo a torneira fechada enquanto lavamos louça ou escovamos os dentes? Dosando corretamente a água na lavadora de roupas? Ou, ainda, fechando a mangueira quando passamos a esponja na lavagem do carro?

Quando vale a pena economizar dinheiro (e quando não vale) 1

Nada demanda uma perda de bem-estar considerável. Parece que nesse tópico, a racionalidade diz que deveríamos mudar alguns hábitos para economizar água. Veremos na sequência.

2) Volume de consumo de água

Aqui em casa gastamos por volta do limite mínimo de consumo de água de minha cidade (10m3). Alguns meses passamos 1m3 e outros, mais raros, chegamos a 12m3 mensais. É um volume pequeno. Porém, nos meses que passamos de 10m3 a conta dá um salto (percentual) relevante, pois entramos em uma faixa de consumo “superior”.

3) Qual a economia de água, em reais, de uma redução de consumo?

A tarifa mínima aqui na cidade está quase R$ 90,00. Quando nosso consumo sobre 1m3, a tarifa vai a mais de R$ 105,00. Com um consumo de 12m3, pagamos mais de R$ 120,00. São aumentos percentuais razoáveis. Em um ano, a diferença de gastar 10m3 ou 12m3 chega a mais de R$ 360,00.

Afinal, vale a pena economizar água?

No meu entendimento SIM, pois não perdermos bem-estar em praticá-la (exceto naqueles dias que você quer demorar mais no banho…). A economia absoluta pode não ser tão grande assim, mas como estamos em uma condição perfeitamente viável para nos mantermos na faixa mínima de consumo, vale o pequeno esforço. Sem contar que evitamos desperdícios desnecessários.

Economia de energia elétrica

Em função de nossa vida estar rodeada de aparelhos elétricos, a decisão aqui será muito mais pessoal. Vamos analisar a realidade aqui de casa:

1) Perda de bem-estar economizando energia elétrica

Há uma infinidade de produtos elétricos destinados ao nosso bem-estar, como o aparelho de ar condicionado, fornos, aquecedores, TV etc.

Existem, porém, outros que não demandam perda de satisfação ou tempo em sua redução de consumo, mas apenas uma mudança de consciência. Exemplos como apagar luzes desnecessárias, desligar aparelhos que não estão sendo usados etc.

Nesse tipo de consumo, assim, veremos um grande diferencial de pessoa a pessoa e o “como” cada um gasta sua energia elétrica será fundamental para a decisão.

2) Volume de consumo de energia elétrica

Se aqui em casa consumimos pouca água, não podemos dizer o mesmo para a energia elétrica. Dada minha atividade diária com o computador (e uma tela grande…), gastos duplicados com o home-office da esposa, e a preparação das refeições com o forno de microondas e Air Fryer, é impossível termos uma conta muito baixa.

Temos a sorte do aquecimento do chuveiro e das torneiras serem a gás, o que poderia aumentar muito a conta de energia, pois banho frio é algo que minha mulher não topa nem no verão (eu gosto). Televisão usamos naturalmente pouco, quase que integralmente no final de semana, em serviços de streaming, como a Netflix e Amazon Prime.

Assim, acredito que esforços de economia não gerarão mudanças significativas no consumo de energia elétrica. Poderíamos pensar em manter lâmpadas acesas com menor frequência, mas lâmpadas fluorescentes ou de LED não consomem muito. Equipamentos mais gastões, como a geladeira, são relativamente novos.

3) Economia de energia elétrica em reais

Contrariamente ao consumo de água, estamos longe do consumo mínimo em energia elétrica, e alcançá-lo é impossível com base na nossa rotina. Dessa forma, os degraus de consumo são menos significativos e os ganhos são menores. Ou seja, não teríamos muito a ganhar sem prejudicar nosso bem-estar.

Além disso, não acho a conta de energia cara, para nossos padrões de consumo. Às vezes, imagino que possa até ter um “gato” escondido por aqui. A diferença nos últimos 12 meses de nossa conta mais cara e a mais barata ficou em menos de R$20,00. A média fica em torno de R$ 100,00 mensais.

Veredito sobre o consumo de energia elétrica

Consumir esforços para economizar energia elétrica NÃO compensa no nosso caso. Uma, a conta é relativamente baixa. Outra, a variação da faixa de consumo é mínima. E, por fim, muitos dos prazeres associados à nossa vida possuem uma relação direta com o consumo de energia elétrica (diferentemente do que o consumo de água).

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Ou seja, não vale a pena economizar e limitar alguns de seus prazeres e confortos para economizar “centavos”.

P.S.: a referência ao “gato” foi piada. O apartamento é novo e sou o primeiro morador dele. E não fiz “gatos”…

Economia de combustível (gasolina/álcool)

É uma economia que está ligada majoritariamente à frequência de uso. Além disso, há diversas formas de economizar gasolina ou álcool, como veremos abaixo. Algumas podem compensar, outras não.

1) A economia de combustível afeta seu bem-estar?

Perdemos muito pouco tempo nas viagens se assumirmos uma direção defensiva. Chegar mais rápido dirigindo agressivamente não compensa os riscos envolvidos.

Assim, evitar acelerações desnecessárias, trocar a marcha no tempo certo (até no câmbio automático dá para “provocar” o carro para fazer as trocas adequadamente), usar mais o freio-motor, além de procurar dirigir em velocidades constantes ajudam muito a economia (e talvez até melhore seu bem-estar pensando na diminuição do stress envolvido em direções agressivas).

Algo que poderia exigir um incômodo maior é manter os pneus milimetricamente calibrados. Mas, em geral, as coisas mais importantes não demandam muito tempo e perda de alguma satisfação.

Outras formas de economia, como usar gasolina de qualidade, trocar preventivamente peças de manutenção como velas de ignição ou até pensar em comprar um carro mais econômico se você roda muito, estão nas considerações de custo x benefício econômico, que não estão sendo abordadas nesse texto.

2) Qual seu volume de consumo de combustível?

Se você roda diariamente, precisa estar mais atento às necessidades de economia de combustível. Mesmo que seja irritante ter que ficar pensando nisso, pode valer a pena mudar seu modelo mental e aprender a dirigir economicamente.

No nosso caso, eu faço isso de forma natural, mas o volume economizado é muito pouco. Rodo menos de 3.000 km por ANO. Esse é um dos motivos do porquê não troco meu carro de onze anos, uma vez que ele me traz conforto e segurança, embora não seja muito econômico. Os valores envolvidos em uma troca, visando uma maior economiza de combustível, demorariam mais anos que restam à minha vida para pagar tal benefício.

3) Economia final de combustível

Gastos de combustíveis são, na média, relevantes para as famílias, embora poucos dão a importância devida. Como ando mais em estrada (e de forma econômica), meu carro faz uma média de 12 km/l de gasolina. Já li em várias reportagens que a direção defensiva ajuda, em média, a economizar 20% de combustível. Vamos supor que, se eu dirigisse agressivamente, meu carro faria em torno de 10 km/l.

Usando esse número no cálculo e rodando 3.000km ao ano, seriam 50 litros a mais de gasolina, ou em torno de R$ 250,00 anuais (coloco a aditivada). Se você, por exemplo, roda diariamente com o carro e faz uns 15.000km no ano, essa economia alcançaria R$ 1.250,00 ao ano. Já é bem mais relevante, não?

Vale a pena economizar combustível, então?

Eu acredito que, se pensarmos em direção defensiva, sempre vale. Afinal, não estamos removendo nenhum “bem-estar” de nossas vidas, seja perdendo tempo ou satisfação adquirindo bons hábitos. É uma economia de custo zero.

Mesmo no caso de quem roda muito pouco, como eu, sempre tem uma pequena economia de dinheiro envolvida. Para quem usa o carro diariamente, torna-se mais significativo. E, como complemento, vale dizer que a direção defensiva economiza muito os componentes de seu carro, diminuindo o custo de manutenções futuras. Além, é claro, da segurança familiar.

Economia com restaurantes e delivery de comida

Talvez nesse item encontremos a maior variação entre cada pessoa e cada família. O “bem-estar” é uma variável bem elástica quando falamos de “comida”. A resposta se vale a pena economizar com comida nutre-se de maior complexidade…

1) O prazer em comer

O mundo é gastronômico. Seja em nossa rotina diária ou em viagens, temos que aceitar que a maioria das pessoas faz questão de “comer bem”. Se formos desenvolver a questão do que é “comer bem”, entraremos em um bom debate…

Para quem possui um estilo de vida de alimentação paleo, vê com muita restrição alguns conceitos largamente difundidos. Mas não vou entrar nessa discussão, senão não termino o texto…

No início eu defini como “bem-estar”, tanto a satisfação por algo, como também ao tempo gasto envolvido em uma alternativa, que poderia ser mais bem usado para outra atividade.

Assim, no caso dos restaurantes e “deliveries”, temos dois perfis envolvidos:

  • pessoas que os procuram por hábito, mesmo tendo tempo para fazer/levar sua própria comida ou;
  • pessoas que estão ocupadas e não tem tempo de cozinhar, mesmo que preferissem essa alternativa se pudessem escolher.

2) Com qual frequência você vai a restaurantes ou pede comida?

Se você usa regularmente restaurantes, digamos, diariamente, pode ser interessante gastar um pouco de tempo (ou diminuir seu bem-estar a um nível confortável), e encontrar um estabelecimento mais barato. A diferença no final do mês pode ser grande.

No nosso caso, sempre usamos pouco esses serviços (mais finais de semana), e talvez não valesse a pena ficar procurando tanto cupons de descontos em aplicativos ou em sites como Peixe Urbano. O tempo que gastamos nisso é entediante.

Porém, com a pandemia e o home-office da esposa, começamos a gastar bem mais. Esse motivo nos mostra que a decisão de definir o que deveríamos ou não economizar deve sempre ser reavaliada.

3) Economia final com restaurantes e deliveries

É claro que procuramos encontrar as melhores ofertas nos apps de delivery ou procurar algo razoável para jantar em datas especiais ou almoços no shopping, mas até certo ponto. Acredito que já fazemos um bom pente-fino com pouco tempo e mantendo a qualidade da refeição.

Gastar energia adicional em muitas procuras não acrescentará uma economia significativa em nossos custos mensais, mesmo com o aumento de despesas de restaurantes e deliveries em nosso orçamento. Com o aumento da frequência de pedidos, entretanto, estamos usando muito os cupons de desconto que ora vem para o meu cadastro dos apps e ora para os de minha esposa. Sempre avaliando se não há “pegadinhas”. Afinal, com o aumento dos pedidos já “sabemos” qual o preço que devemos pagar.

Então… vale a pena economizar em restaurantes e deliveries?

Retornando ao pensamento iniciado nesse tópico, vai depender muito do que você considera uma economia que não afete sua satisfação em comer bem. Quando pedimos algo, procuramos qualidade com bom preço e não ficamos presos somente aos restaurantes mais famosos. Exatamente por isso que os cupons funcionam bem para a gente.

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Se você não cozinha nunca e usa muito os apps, deveria se preocupar mais. Mas se você faz sua própria comida e usa esses serviços eventualmente, provavelmente gastar suas energias para economizar dinheiro não vale a pena.

Nossos maiores gastos ainda são com supermercados, que falarei a seguir. Sempre vi mais sentido gastar energia com eles do que com as refeições feitas fora de casa. Era o caso daquele princípio de Pareto, lembra? Algo como 20% de sua energia fornece 80% dos seus resultados. Isso antes da pandemia. Agora, com um bebê chegando, precisaremos avaliar novamente esses percentuais, pois acredito que ainda vamos continuar pedindo mais entregas do que antes…

Apenas para esclarecimento, não estou considerando aqui momentos sociais e cervejinhas nos barzinhos. Eu me ative somente às refeições feitas fora de casa. Os “barzinhos” têm um componente social que é difícil conciliar com economia em poucas palavras. Deixemos isso para outra oportunidade. Ou até voltarmos ao “normal” pré-pandemia.

Economia com supermercados

Sempre gastamos mais em supermercado do que em qualquer categoria anterior, o que direciona mais o nosso foco para essa despesa.

1) Bem-estar com produtos de supermercado?

Pode parecer estranho pensar em bem-estar escolhendo determinados supermercados, mas existem diferenciais importantes. Eu não faço muita questão do ambiente em si (posso fazer compras em atacados sem problemas), mas algumas pessoas podem pensar diferente.

Mais importante que isso, é saber que alguns lugares possuem uma variedade maior e melhores marcas que outros. Isso sim é fundamental.

A distância do estabelecimento de casa é importante também pelo fator tempo: será que compensa percorrer todo o caminho para buscar uma oferta específica? Como exemplo, continuamos sócios do Sam´s Club e eu, pessoalmente, não acredito que vale a pena economizar com algumas ofertas que compense, ao mesmo tempo, o tempo e a gasolina gastos até lá.

2) Qual a frequência de suas idas ao supermercado?

Se você trabalha no horário padrão, não há muito como escolher o melhor dia e horário do supermercado. Ou você vai após o trabalho e o encontra lotado, ou vai no final de semana (frequentemente lotado também).

No meu caso específico, vou predominantemente nos dias de semana. Aproveito a existência de três supermercados perto de casa, todos a uma distância de 4 a 10 minutos a pé. Além disso, me beneficio das idas na casa de minha mãe para ir em um atacarejo que fica ao lado de sua casa. Essa flexibilidade me proporcionou a aprender sobre cada um deles e economizar.

3) Economizando com supermercados

Há três formas básicas de economizar comprando produtos de supermercados:

  • Sabendo o dia da “oferta”: não é exagero, mas nos dias da oferta de um setor, os preços são bem mais baixos. Muitas vezes a metade. Assim, eu sei em cada supermercado quando é o dia dos “hortifrútis”, da “carne”, dos “laticínios”, etc. Acreditem, vale a pena economizar indo nos “dias certos” para fazer compras!
  • Usando produtos da “marca” do supermercado. Ok, alguns possuem uma qualidade inferior. Mas outros não. Testá-los é mais importante. Não temos preconceito com isso.
  • Não menospreze o comércio eletrônico. Para produtos industrializados, pode existir boas vantagens. O Mercado Livre e o Amazon Prime com frete grátis podem ser muito competentes nisso!

Vale a pena economizar em supermercados?

Sem dúvida! É a nossa maior fonte de economia mensal, uma vez que nossos gastos são relativamente altos. É o tipo de economia que não gera conflitos com nossa satisfação, pois os produtos são similares. Ou, melhor dizendo, são iguais, mas com preços muito diferentes dependendo do dia.

No meu caso em particular, tenho tempo disponível para caminhar até eles no dia certo durante a semana. É uma estratégia que, reconheço, não é possível para todos.

Algo que podemos refletir é que, uma vez que você atingir sua independência financeira, seus gastos mensais podem ser muito menores. Talvez seu plano para o futuro possa ser flexibilizado com essa ideia, não? Quem sabe você possa pedir suas contas antes do que imagina? Use a planilha de plano patrimonial e tire suas próprias conclusões!

Enfim… vale a pena economizar dinheiro?

Vale, desde que o valor financeiro da economia não interfira em seu tempo livre ou na satisfação e prazer que tais gastos lhe proporcionam. Ou, ao menos, não interfiram “tanto”. É necessário confrontar o valor da economia com o que você perderá de conforto ou bem-estar e ver se compensa realmente. E, como comentei, cada caso é um caso. Afinal, cada um possui suas próprias demandas.

Vejam que nesse texto não comentei sobre decisões não relacionadas diretamente a “prazeres” e que estariam apenas no campo das escolhas meramente racionais. Exemplos de assuntos frequentes no blog poderiam ser não pagar tarifas em bancos digitais ou em corretoras de valores.

Assuntos que envolvem razão e emoção, mas que são necessários vários parágrafos de discussão, deixei para artigos exclusivos, como se compensa alugar ou comprar um imóvel ou se vale a pena ter um carro ou não.

A ideia foi debatermos como, mesmo em pequenas decisões do dia a dia, podemos encurtar o tempo necessário para nossa independência financeira se mudarmos pequenos hábitos, sem renunciar a nosso bem-estar. Afinal, ano a ano são juros compostos que estão atuando. E eles fazem toda a diferença!

E você, leitores? Como se veem frente a essas pequenas decisões de nossa rotina diária?

Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
assistir uma entrevista de vídeo no YouTube
ler sobre um resumo de minha história
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curtir uma live descontraída no Instagram
… ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.

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Viver Sem Pressa
3 anos atrás

Oi André,
Em casa também, os gastos do supermercado acaba sendo uma conta alta. Sempre vale a pena dar um jeito em economizar. Eu finalmente comprei uma AirFryer neste mês, já tinha pesquisado bastante, mas no final, acabei me rendendo por 4 motivos: rapidez na preparação da comida (o que eu faria no forno em 50 minutos, consigo fazer em 20 minutos na Airfryer), economia no gás de cozinha, economia de tempo e menos sujeira na cozinha.
Ainda estou testando, mas meu marido já falou que está valendo muito a pena rsrs.
Beijos.

Investidor Inglês
4 anos atrás

Fala André! Por aqui a conta de energia irá aumentar, não tem jeito. Não estamos conseguindo lidar com esse calor e a instalação de um ar condicionado será feita muito em breve. Confesso que estou na posição de “colocar ar para ontem!” rs O bom que minha conta sem o ar não é alta, pago por volta de 80~90 reais. Com o ar prevejo pagar uns 150~180 (180 esperando o pior rs). Vai ficar salgado, mas acredito que dê para encontrar formas de economizar mesmo com o ar. Sobre combustível, muita gente não dá bola para ele não? Eu ando… Leia mais »

Felipe
Felipe
4 anos atrás

Uma coisa interessante no consumo de agua é levar em conta a ‘recompensa’ por você economizar. Aqui em casa consumimos em media 8 ou 9, sendo a tarifa minima na cidade é 11 se nao me engano. Neste caso, mesmo que economizemos agua, não vai ter nenhum impacto financeiro, entao dificilmente essa é uma grande preocupacao.

DepressibleMan
4 anos atrás

Passando para divulgar meu blog:

depressibleman.blogspot.com

Quem sabe alguém pode me ajudar de alguma forma?

Investidor do Sertão
Investidor do Sertão
4 anos atrás

Gostaria de falar especificamente sobre a economia de água.
Por historicamente sofrermos com a seca, nós aqui no nordeste naturalmente já economizamos água. Ficamos estarrecidos quando vemos sugestões de economia como “desligue a torneira enquanto escova os dentes”, ou “desligue o chuveiro enquanto se ensaboa no banho” porque sempre fizemos isso. Qual o sentido em desperdiçar água quando podemos simplesmente fechar a torneira enquanto escovamos os dentes?

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