Como o viajante interfere em suas próprias expectativas sobre as viagens?
E como isso faz com que ele se torne um elemento esquecido?
Um viajante costuma iniciar a sua viagem pelo planejamento. Leituras e interpretação de relatos de outros passageiros, fotos, pratos, cheiros, enfim, a pré-vivência das atrações que desejamos visitar. Quem já não sente essa expectativa antes mesmo de fazer as malas? Seu auge é alcançado na chegada ao destino, onde projetamos a realização de todos nossos planos e desejos.

Tais desejos, porém, acabam por sujeitar-se a ser apenas mera causa do prazer que esperamos obter na viagem. Mas nem sempre acontece dessa forma. O que causa a não conversão das expectativas projetadas em realidade na viagem propriamente dita? Qual o elemento que pode interferir na realização plena de nosso planejamento?
Quando fazemos a nossa transposição física entre a admiração das ilustrações de destinos turísticos feitas antes da viagem com os destinos turísticos concretos, no momento presente de nossa aventura, percebemos que existe um elemento a mais na segunda realidade: nós mesmos. Cansaço, problemas de digestão de novos pratos, preocupações com pessoas, apreensões financeiras, responsabilidades profissionais, enfim, com a vida que ficou em nosso lar.
É praticamente impossível desvencilharmo-nos e ficarmos à parte de tudo, como um ser intocável. Mas o fato é que esses fatores influenciam sobremaneira o dia a dia do viajante na viagem e podem distorcer, mesmo que inconscientemente, a realidade do momento. Há solução plena? Não acredito.
Há elementos que não podemos, devemos e principalmente, não queremos nos desprender. Faz parte de nossa existência, são nossas realizações, são nossos amores. Isso pode trazer um equilíbrio positivo para a viagem, se esses elementos tornam-se fatores motivacionais para sua existência.
Mas também pode prejudicá-la se tragarem toda a revelação que o presente, vivente, pode sinalizar para o seu próprio equilíbrio pessoal. O importante e mais sábio conselho é permanecer com a consciência plena. Cientes de que mais tarde, é possível que reflitamos em quanto tempo passamos cuidando de nossos problemas e de um futuro que demora a chegar, no passado. E como aquele presente foi desperdiçado.
Sobre o que diz mesmo aquele poema?
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