Como o viajante interfere em suas próprias expectativas sobre as viagens?
E como isso faz com que ele se torne um elemento esquecido?
Um viajante costuma iniciar a sua viagem pelo planejamento. Leituras e interpretação de relatos de outros passageiros, fotos, pratos, cheiros, enfim, a pré-vivência das atrações que desejamos visitar. Quem já não sente essa expectativa antes mesmo de fazer as malas? Seu auge é alcançado na chegada ao destino, onde projetamos a realização de todos nossos planos e desejos.
Tais desejos, porém, acabam por sujeitar-se a ser apenas mera causa do prazer que esperamos obter na viagem. Mas nem sempre acontece dessa forma. O que causa a não conversão das expectativas projetadas em realidade na viagem propriamente dita? Qual o elemento que pode interferir na realização plena de nosso planejamento?
Quando fazemos a nossa transposição física entre a admiração das ilustrações de destinos turísticos feitas antes da viagem com os destinos turísticos concretos, no momento presente de nossa aventura, percebemos que existe um elemento a mais na segunda realidade: nós mesmos. Cansaço, problemas de digestão de novos pratos, preocupações com pessoas, apreensões financeiras, responsabilidades profissionais, enfim, com a vida que ficou em nosso lar.
É praticamente impossível desvencilharmo-nos e ficarmos à parte de tudo, como um ser intocável. Mas o fato é que esses fatores influenciam sobremaneira o dia a dia do viajante na viagem e podem distorcer, mesmo que inconscientemente, a realidade do momento. Há solução plena? Não acredito.
Há elementos que não podemos, devemos e principalmente, não queremos nos desprender. Faz parte de nossa existência, são nossas realizações, são nossos amores. Isso pode trazer um equilíbrio positivo para a viagem, se esses elementos tornam-se fatores motivacionais para sua existência.
Mas também pode prejudicá-la se tragarem toda a revelação que o presente, vivente, pode sinalizar para o seu próprio equilíbrio pessoal. O importante e mais sábio conselho é permanecer com a consciência plena. Cientes de que mais tarde, é possível que reflitamos em quanto tempo passamos cuidando de nossos problemas e de um futuro que demora a chegar, no passado. E como aquele presente foi desperdiçado.
Sobre o que diz mesmo aquele poema?
Gosta de viajar? Veja mais reflexões sobre viagens nessa página.
Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
… assistir uma entrevista de vídeo no YouTube
… ler sobre um resumo de minha história
… ouvir uma entrevista de podcast no YouTube
… participar de um papo de boteco
… curtir uma live descontraída no Instagram
… ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.
E, se gostou do texto e do blog, por que não ajudar a divulgá-lo em suas redes sociais através dos botões de compartilhamento?
Artigos mais recentes:
- Comparação da rentabilidade dos FOFs – atualização
- Atualização das rentabilidades de todas as carteiras de investimentos (out/24)
- Atualização das carteiras ativa e passiva (out/24)
- Atualização das rentabilidades das carteiras de ETFs (out/24)
Oi André!Belo texto!!!Apesar de encontrar alguns problemas, estou certa de que a viagem não perderá seu encanto. Em alguns momentos como você relatou que encontrou outros viajantes solitários e caminhou com eles ou elas por algum tempo e ainda encontrará outros, mas, percebe-se que a maior parte do tempo este tipo de viagem é sempre solitária e isto faz com que experimente um tipo de devaneio por todos os lugares que passa e sendo assim, penso que fica impossível não meditar, mesmo que não tenha este costume, pois, entendo que uma vez longe da família e de seu mundo, o… Leia mais »
É bem isso Nina! Escrevi sobre esses pontos no post "Viagem solo". Vc chegou a ler?
Obrigado pelos comentários!
Bjus
Oi André!
Li sim e agora que fui ler novamente, percebi que muitas coisas das que escrevi tinha tudo a ver com seus escritos quando se programou para a viagem…
Só estou respondendo agora porque tentei acessar a internet ontem pela manhã e não consegui e sábado e domingo à tarde estive com Lama Michel e cheguei só à noite em casa.
(Lama Michel é um encanto de pessoa!)
Onde vai passar ou já passou o natal? De qualquer forma desejo um Feliz Natal para você!!!
Beijos
Oi nina! Eu passei em Bodrum, na Turquia. Vou ver se consigo escrever um post ainda hoje. Bjus!