Como foi a escala em Paris e o desembarque em Atenas, capital da Grécia.
Como não existem vôos diretos do Brasil para a Grécia, fiz uma escala em Paris, no aeroporto Charles de Gaulle. Quando estive em Paris anteriormente eu cheguei via terrestre por Londres e não conhecia esse aeroporto, um monstro em tamanho! Fiz um longo caminho dentro dele…
Uma das comissárias havia me falado que não seria necessário passar pela imigração para fazer a conexão, mas não foi isso que aconteceu. A passagem para os terminais 2E e 2F estava fechada, e eu precisei sair da área de embarque e embarcar novamente, atravessando um longo caminho. Apareceu no meio do caminho até um shuttle train, um tipo de metrô que funciona dentro do aeroporto…
Ao menos a imigração foi rápida e o funcionário só pediu meu passaporte. Mesmo assim, o tempo entre a parada do avião que desembarquei e a chegada no portão de embarque do voo seguinte levou bem uns 45 minutos.
Para quem fará conexão aqui, se o tempo de intervalo for muito curto, ou se os terminais de chegada e saída forem diferentes, ficar esperto é uma boa pedida. O crescimento do número de viagens demanda uma crescente complexidade das estruturas, e para podermos por em prática nossos projetos, precisamos adaptar-nos a elas…
Cheguei em Atenas num Airbus A318 mal-tratado e velho (lembrei-me até de uma época onde existiam cinzeiros nos braços das poltronas), assim como o Boeing 747 do primeiro vôo. Até um banhinho antes da decolagem, com todos a bordo, o A318 recebeu. Porém, não sei dizer se era relacionado à sujeira ou a algum tipo de segurança. Talvez gelo?
O estado dos aviões da Air France, porém, foi compensado pelo excelente atendimento e refeições (para os padrões aéreos) servidas. Lembrei-me vagamente da antiga Varig, já nos seus anos de decadência.
Sobre a temperatura: saí de Campinas a 33º C, cheguei em Paris a 0º C (ajoelhou, tem de rezar – fui de shuttle bus para o embarque e senti o frio na pele) e cheguei em Atenas a 14º C. E no momento que vos escrevo estou a -2º C em Kastraki, mas esse relato fica para depois… Darwin já dizia que a adaptação é necessária para a evolução…
Do aeroporto de Atenas, onde os fumantes podem fumar, mas só em caixinhas, é muito fácil pegar o metrô para a cidade (8 euros), simplesmente atravessando a avenida e pegando uma esteira rolante, tudo muito bem sinalizado (procure o aviso de “trains”). Antes de sair do aeroporto, um mapa da cidade e das linhas de metrô podem ser pegos no balcão de informações.
O início da linha azul do metrô (existem três linhas na capital grega) é a própria estação do aeroporto e parecia totalmente fantasma quando cheguei: ninguém nas plataformas. Porém, no caminho ao centro, ele começa a aparentar com os metrôs de cidade grande, com muitos usuários. O sistema funciona muito bem e é bem mapeado visualmente e possui áudio interno, em língua grega e inglesa. Precisei fazer uma conexão de linhas para chegar ao hotel e não tive nenhuma dificuldade.
Como em meu planejamento de viagem eu pegaria um trem para o norte da Grécia no dia seguinte, escolhi um hotel próximo à estação ferroviária: Neos Olympus. É um hotel gerido por mãe e filho – conheci ambos, e parece que deseja virar um hostel. Porém, precisa de divulgação, pois estava bem vazio. É um hotel honesto com um custo-benefício muito atraente, apesar da apatia da atendente.
O ponto curioso foi comprar produtos no supermercado cujas embalagens possuem letras que só significam algo para você nas disciplinas de matemática. Ou seja, você se sente um analfabeto total no dia a dia. Isso remeteu-me à minha viagem à Hungria alguns anos antes, que, apesar de possuir a maioria das letras de nosso alfabeto, é impossível entender qualquer informação na rua…
Veja as melhores fotos dessa chegada no Google Photos e da viagem à Grécia no álbum do Pinterest.
Post seguinte: Meteora – Kalampaka e Kastraki!
As postagens dos roteiros e também dessa aventura que começou na Europa, passou pela Ásia, retornando ao velho continente, estão na página da viagem de 205 dias à Ásia.
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vai estranhar muito a comida com certeza….
Olá ! Estou acompanhando sua viagem e seu relato tem sido bem interessante e preciso.
Tenho uma dúvida : sua bagagem ? Mochilão ou mala de rodinha?
Acha que mala dá pra andar pra lá e pra cá : de ferryboat,metrô etc?
Abcs
Joice
rsrs1)Heathrow não é mesmo uma cidade? Acho q é o 4º maior do mundo. Tem sempre que ficar esperto, porque ir para um terminal errado é quase certeza de se perder a conexão. Lembro q da última vez, foi mais rápido ir de Frankfurt para Londres do que sair de dentro do bicho.2)Pra mim o atendimento de bordo da Air France é um dos melhores atualmente. Se vc ver coisa melhor dá um toque. 3)Varig me lembra da grana q perdi qdo da falência… Esperando a Dilma (na época Casa Civil)liberar a grana dos precatórios para o papel ir de… Leia mais »
Eu prefiro mochilão Joice. Mais fácil para transportar e deixa suas mãos sempre livres. Depende muito da viagem que você quer empreender. Se for mais andarilha, não tenha dúvida!
Abraços!
Figuraça! Estou ansioso pelo seu blog!
Abração!
Olá André ! Obrigada por responder.
Falo isto porque mochilão rsrs peso 55 kg e uma mochila enorme nas costas vai ser complicado.
Pensei em uma menor pra levar maquina, biscoitinhos e básico…pra bater perna mesmo.
Mas a principal pra deixar no hotel. Eu tenho a intenção de fazer vários lugares na Grécia em trinta dias.
Vou acompanhar vc e continuar coletando dicas na net. Pra ver se eh isso mesmo que eu quero ou se trinta dias "é muito".
Quero conhecer tipo férias mesmo,passear e descansar. Como vou sozinha, eh legal tb ler seus relatos.
Bjs
Joice
Hum, entendi… Mas se você é pequenininha, suas roupas são pequenininhas e o mochilão pode ser pequenininho também rs. Joice, veja o seguinte: procure uns mochilões que tem uma base rígida e com rodinhas. Já vi por aí. Porque sempre vai aparecer uma parada em que você se sentirá mais confortável em levando a bagagem nas costas do que puxando uma mala de rodinhas… Trinta dias no verão? Para descansar mesmo, talvez seja melhor usar uns 2/3 deles e ficar nas ilhas, se vier no verão. Você vai perceber que meu roteiro não prioriza as ilhas, e sim a parte… Leia mais »