Kos, a ilha grega na fronteira com a Turquia e cidade natal de Hipócrates, o pai da Medicina.
De Rodes, cheguei já à noite na ilha de Kos, motivo pelo qual saí da rotina e reservei um hotel antecipadamente. O Veroniki hotel (15 euros) é um lugar razoável e simples, limpo e com ar condicionado (quente), mas com um sinal bem fraco de wi-fi nos quartos. Funcionava bem apenas nas áreas comuns do hotel. Se fosse ficar mais dias em Kos eu trocaria de hotel, mas como fiquei por apenas uma noite, não esquentei a cabeça.
A cidade de Kos acordou molhada, mas sem chuva. É uma cidade pequena que se assemelha com aquelas pequenas e brancas vilas gregas nas ilhas mais badaladas (embora seja mais presente no interior da ilha), o que é chamada de arquitetura de cíclades, nome dado a um conjunto de ilhas no Mar Egeu.
Juntamente com Nafplio, ela fica como a ‘top city’ entre as cidades que visitei na Grécia, considerando um lugar agradável para passar uns dias ou ficar em permanência definitiva. Cidade limpa, bem cuidada, com mais respeito aos pedestres e ciclistas.
Há uma ciclovia que atravessa a cidade ao longo de toda a costa, mas não haviam lugares para alugar uma bike. Praticamente todas as lojas estavam fechadas nesse 24 de dezembro, e tive que conhecer a cidade a pé mesmo, porém, com limitação de tempo: minha saída para Turquia estava marcada para 15:30hs.
A cidade é conhecida por ser o berço de Hipócrates, considerado o pai da Medicina. Segundo Hipócrates, as ações mais eficazes para prevenir as doenças eram o modo de vida saudável e a moderação nos hábitos. A doença seria assim um resultado do desequilíbrio corporal, na falta da harmonia entre o corpo e a mente. Afinal, mente sã, corpo são.
A história de Kos mistura antiguidade, medievalidade e contemporaneidade. Convivendo com poucos metros de distância, existem ruínas romanas e minaretes otomanos. Além disso, a cidade não possui muitos lugares turísticos em si, além do lindo castelo-fortaleza ao lado do porto, algumas ruínas romanas e outro castelo veneziano. Todos fechados. Pelo que pesquisei porém, a vocação da cidade é ser um balneário muito frequentado no verão, onde o pessoal com grana vêm em peso desfilar pelo Egeu com seus iates.
Assim como Rodes, não vi nenhum turista na cidade. É impressionante como essa viagem fora de temporada está sendo levada a sério por muitas pessoas :-).
Na véspera de Natal, apesar de quase todo comércio fechado (um supermercado consegui encontrar), a cidade estava relativamente movimentada: havia um pequeno parque de diversões e um ringue de patinação no gelo na praça principal. Almocei e fui andar mais um pouco em uma área do outro lado do porto antes de procurar o balcão para fazer o check-in.
Após passagem sem problemas pela controle de imigração da Grécia, que cobra 3 euros para a saída do país (?), parti no bote até Bodrum, já no território turco.
Próximo post: Bodrum, Turquia.
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Oi André!
Pelo suas observações e comparações com outras cidades, parece que é um povo de educação diferenciada. Parece que são pessoas mais cultas e educadas…
Só para entender melhor: Eles não tem o costume de comemorar o natal (que sempre entendi como uma invenção de comerciantes), ou é por conta da crise mesmo?
Beijos
Em Kos, na Grécia sim! Crianças vestidas de papai noel na rua e tudo. Na Turquia, que fui a seguir, não. Eles comemoram a virada do ano, mas só uma minoria festeja o Natal!
Bjus Nina!