Qual a rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice?


Atualização mensal da rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice até novembro/24.
Avalie se essa carteira passiva é uma boa alternativa para gerir adequadamente seu patrimônio, poupando-lhe tempo em sua vida!


Fui pai novamente no final de 2020, após 26 anos. Ser responsável por plantar sementes que possibilitam o crescimento de uma nova vida, sempre é algo fascinante. Nos deparamos com novos recomeços e modificamos nossas prioridades. Uma passagem do livro “Cultivando Rendimentos“, de Jean Toseto, expõe bem o sentimento que me envolve nesses tempos:

“… educar uma criança, lhe imputando condutas éticas e uma gama de conhecimentos, é a maneira mais segura que existe para prorrogar a nossa passagem por este planeta. Nossos filhos, no futuro, vão refletir parte do que ensinamos para eles. Eis um belo investimento cujo retorno é difícil mensurar. A criação de um filho é um empreendimento constante.”

Imerso nesse empreendimento, reavalio frequentemente o quão disponível desejo estar nesse papel. Nessa medida, o tempo gasto na atenção ao acompanhamento mais profundo do mercado, das empresas e até os cuidados com o blog estão sendo continuamente repensados.

Rentabilidade de uma carteira passiva de ETFs e fundos de índice

Por outro lado, possuo uma meta anual de TNRP (taxa necessária para remuneração do portfólio) a alcançar. Quando soube da notícia, em abril do mesmo ano, fiz uma pequena revisão considerando gastos adicionais de R$ 450.000,00 nos 21 anos seguintes. Já com três anos de reavaliações, a TNRP cresceu de 2,6% para 2,9% no início de 2023.

Ou seja, preciso remunerar meu patrimônio a 2,9% reais anuais, para que meus planos de independência financeira e aposentadoria antecipada mantenham-se intactos.

O desafio é conciliar a nova taxa com o menor tempo de dedicação ao estudo dos ativos e das condições macroeconômicas., É buscar uma TNRP confortavelmente suficiente com o menor tempo demandado possível, defendendo o patrimônio da inflação.

Assim, iniciei carteiras alternativas no meu portfólio:

Esse texto acompanha a rentabilidade da carteira de ETFs. Há uma página fixa no blog que consolida as rentabilidades de todas as carteiras acompanhadas, inclusive com alguns fundos de fundos, que seria uma forma ainda mais simples de delegar o tempo, dedicando-o totalmente à família.

O que são ETFs?

ETF é uma sigla para Exchange-Trade Fund, um fundo onde o gestor busca seguir um índice do mercado. Não há gestão ativa: o gestor apenas compra e vende papéis acompanhando a composição de um índice específico.

Por exemplo, um ETF do índice Ibovespa tem, em seu portfólio, as mesmas ações do índice, nas mesmas proporções. O papel do gestor é simplesmente fazer essa manutenção e alterá-la quando a composição do índice mudar. Um papel que poderia ser feito por um adolescente que entenda bem de matemática, ou mesmo por um robô esperto.

Exatamente por isso, a taxa de administração de um ETF, seja de renda fixa ou renda variável, é muito mais baixa do que fundos de investimentos geridos por gestores. É verdade que existem muitos fundos ativos que batem regularmente os índices de mercado, mas também é verdade que existem outros tantos (na verdade, a maioria) que não alcançam a mesma rentabilidade de uma carteira de ETFs.

O que então escolher? Fundos passivos de ETFs, fundos ativos de grandes gestores, fundos de fundos ou compor sua própria carteira de investimentos?

As vantagens dos ETFs

1) Diversificação

A principal vantagem do ETF é sua diversificação, ou ainda, a facilidade de criar uma carteira de investimentos bem alocada.

Os ETFs de renda variável que seguem o índice padrão da bolsa brasileira são os mais disseminados, mas também existem aqueles que seguem índices de ações de empresas menores, de empresas que pagam dividendos ou de ações de empresas participantes do índice norte-americano S&P500.

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Existem também os ETFs de renda fixa, com posições que seguem índices como o IMAB ou IRFM-P2, com títulos indexados à inflação ou pré-fixados. É extremamente simples criar uma carteira diversificada com apenas três ou quatro ETFs. Se escolhêssemos, por exemplo, um ETF como o BOVV11, o SMAL11 e o IVVB11, estaríamos diversificados em centenas de empresas! Acrescentando mais dois de renda fixa, poderíamos ajustar nossa alocação com base em nosso perfil de investimentos.

O rebalanceamento também se torna extremamente simples, como veremos adiante. A diversificação e o rebalanceamento são os principais fatores que influenciarão a rentabilidade de uma carteira de ETFs.

2) Facilidade em investir no exterior

A facilidade em investir no exterior, para brasileiros, é enorme. Seja porque é possível comprar alguns ETFs (ou BDRs de ETFs) em sua corretora de valores, seja por nos poupar do tempo e recursos para estudos de empresas estrangeiras.

Mesmo que desejemos alguma sofisticação é possível possuir uma carteira de ETFs de ações ou REITS, os fundos imobiliários norte-americanos, mesmo sem possibilidade de acompanhar o dia a dia, os balanços, e tudo que influencia a saúde das empresas lá fora: os ETFs nos proporcionam uma economia tamanha de tempo.

3) Taxas menores

Como comentado na introdução do capítulo, os ETFs possuem taxas muito baixas, chegando a valores abaixo de 0,05% anuais no exterior. Aqui no Brasil, a indústria entrou em uma grande competição nos últimos anos, já possuindo ETFs com taxas de 0,03% (o IBOB11, do BTG).

Esses valores mais baixos contribuem muito com a rentabilidade de longo prazo de uma carteira de ETFs, uma vez que são muito menores do que fundos de gestão ativa, que apresentam taxas em torno de 2,0% mais 20% de performance.

4) Rebalanceamento facilitado

O maior diferencial dos fundos de índices é que eles possibilitam uma gestão ativa e eficiente de poucos papéis, o que contribui para gerar uma boa rentabilidade em uma carteira de ETFs.

Reparem: os fundos possuem uma gestão PASSIVA, seguindo um índice específico. Porém, se soubermos combiná-los de forma que tenhamos vários ETFs com ativos não correlacionados, poderemos facilitar muito a gestão ATIVA de nossa carteira de investimentos, promovendo rebalanceamentos adequados entre os ETFs com as altas e baixas do mercado financeiro.

Como já comentei em outros textos, o rebalanceamento de ativos é fator imprescindível para a boa rentabilidade de uma carteira de investimentos. Além disso, os conceitos de alocação de ativos mostram que ele é fundamental para que nossos vieses emocionais não interfiram no gerenciamento financeiro de nosso portfólio, proporcionando ganhos superiores em um espaço maior de tempo.

5) Boas taxas para aluguel

Os ETFs, em geral, possuem boas taxas anuais para serem disponibilizados para aluguel, caso a estratégia de maior parte da carteira de investimentos seja de longo prazo e você não pensa em operá-los visando ganhos imediatos.

Em geral, o aluguel de ETFs como o DIVO11 e SMAL11 podem lhe proporcionar mais 3 a 5% ao ano, um ganho razoável. É uma boa alternativa de rentabilizar passivamente a carteira de investimentos.

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As desvantagens dos ETFs

1) Desvantagens fiscais

As desvantagens fiscais dos ETFs são evidentes sob dois aspectos:

  • Ausência de benefício fiscal de venda: para ações de empresas, possuímos um benefício fiscal de vendas mensais de até R$ 20.000,00 com isenção de imposto de renda. Nos ETFs, essa regra não existe. O investidor paga imposto de renda de 15% para toda venda que realizar.
  • Uma vez que os dividendos das ações de empresas do índice são incorporados nas cotas do fundo, pagamos, no momento do resgate, imposto de renda também sobre os dividendos, o que não ocorre quando os recebemos em posse de ações individuais.

Caso o governo, entretanto resolva taxá-los, essa desvantagem em possuir uma carteira de ETFs deixará de existir.

2) Qualidade da diversificação

Os críticos apontam que em um ETF existem ativos bons e ativos ruins. É verdade: você sempre ficará na “média” do mercado, sem obter rendimentos excelentes, mas também sem correr o risco de ter grandes prejuízos. Mas é um argumento questionável, pois ele pressupõe que temos plenas condições de escolher o que são as “boas” ou as “más” ações.

Porém, o histórico mostra que a maioria dos fundos ativos NÃO batem os índices. Ou seja, precisamos estar acima da média dos gestores financeiros para termos ganhos reais operando ações individuais. Você está? E se colocarmos a variável “nosso tempo disponível” nessa equação? Ou acreditamos que podemos bater o mercado com análises “expressas”?

A alocação da carteira de ETFs e regras de gerenciamento

Veja adiante uma sugestão de operacionalizar isso na prática. Antes, porém, segue a estrutura do blog para disponibilizar todos os acompanhamentos de rentabilidades:

Páginas para detalhar as alocações e rentabilidades das carteiras no blog

Rentabilidade das carteiras ativa e passiva (fundos de investimentos)
Rentabilidade das carteiras dos robôs de investimentos
Rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice (esse post)
Rentabilidade dos FoFs
Página com as rentabilidades consolidadas de todas as carteiras de investimentos

Alocação da carteira de ETFs

Abaixo está a alocação da carteira real, mais complexa, que criei para ETFs e outros fundos baseados em índices. Seguem alguns comentários na sequência.

GestorÍndicePapel / FundoTaxaAlocação
Taxa 0 ou TDSelicSelic Simples0,00%10%
ItaúIMABIMAB110,25%12%
Empiricus/XPIPCA longoInflação Longa0,05%12%
ItaúIRFM P2IRFM110,20%6%
Renda Fixa40%
Black RockSMLLSMAL110,50%7%
ItaúIRBX-50PIIB110,06%7%
ItaúIDIVDIVO110,50%7%
Itaú / InvestoS&P500/FTSE GlobalSPXI11/WRLD110,21%/0,38%12%
Renda Variável33%
Banco InterITITITIT110,30%7,5%
Banco InterITIPITIP110,30%7,5%
FIIs15%
XPOuro não hedgeadoGOLD110,30%5%
Vítreo/XP/InterDólarDólar0,05%3%
HASH11CriptomoedasCriptomoedas1,3%4%
Seguros/Câmbio12%

Observações:

  1. Tentei incluir na carteira de ETFs os produtos do Bradesco, com taxas de administração mais baixas, mas a liquidez é pífia. O ETF de títulos pré-fixados do Itaú (IFRM11) também possui baixa liquidez, esperando que melhore com o tempo;
  2. Os fundos de índice da Empiricus, em virtudes das baixas taxas de administração, compensam o come-cotas;
  3. Na alocação dos fundos imobiliários, resolvi dividir entre tijolos e papeis, com o ITIP11 e ITIT11;
  4. A fatia das SPXI11 (melhor alternativa global quando da montagem da carteira) está sendo migrada para o WRLD11 (maior diversificação fora dos EUA);
  5. Em relação à minha carteira ativa, as principais modificações foram a adição de uma fatia mais significativa de ações no exterior (SPXI11/WRLD11) e uma pequena parcela em criptomoedas;

A taxa de administração final e ponderada dessa carteira está em 0,2695% para uma corretora de valores com custo zero de transação.

Lembro, ainda, que essa alocação foi a alocação inicial de minha carteira, em 2020. Com o passar dos anos, fiz algumas modificações, com a transferência de alguns ativos das carteiras ativa e passiva, além do aumento do percentual de renda fixa, considerando minha menor disposição ao risco conforme os anos vão passando.

Uma carteira de ETFs alternativa, mais simples

Como curiosidade, criei uma carteira “virtual” com apenas 5 ETFs e fundos de índice para verificar se, no longo prazo, conseguimos rentabilidade semelhante com menos ativos e menor tempo dispendido. Essa carteira, mais simples, está composta com a seguinte alocação:

GestorÍndicePapel / FundoTaxaAlocação
Fundo/TDSelicSelic0,00%10%
ItaúIMABIMAB110,25%40%
ItaúIRBX-50PIIB110,06%25%
ItaúS&P500SPXI110,21%15%
XPOuro não hedgeadoGOLD110,30%10%

A carteira de ETFs mais enxuta mantém assim, os percentuais nas grandes classes de ativos da carteira real com uma gestão muito mais simples e uma taxa de administração de 0,24%. Está mais exposta, porém, às ações internacionais e ao ouro, ambos dolarizados. Da mesma forma que a anterior, é passível de receber a inclusão de um ETFs de fundos imobiliários, como o XFIX11, que surgiu após o início da montagem da carteira.

Critérios de rebalanceamento

O rebalanceamento é feito se o desvio de alguma alocação atingir 10%. Por exemplo, se um ativo tiver alocação de 14%, sua realocação será feita se seu percentual cair para abaixo de 12,6% ou subir além dos 15,4%. A ideia é pensar matematicamente, sem quaisquer vieses. Eles serão realizados independentemente do cenário econômico e notícias do mercado financeiro. Esse é o objetivo, de forma que meu filho, em sua adolescência, já seja capaz de fazer sozinho os rebalanceamentos.

Rentabilidades das carteiras de ETFs

As rentabilidades de ambas as carteiras de ETFs começaram a ser computadas a partir do segundo semestre de 2020. Porém, para possibilitarmos o embate anual, fiz um backtest para o primeiro semestre, possibilitando a comparação.

Para o ano em vigor e para a rentabilidade acumulada, forneço alguns detalhes adicionais. Para a análise da rentabilidade histórica, ano a ano, consulte a tabela.

Considerações sobre o uso do benchmark IPCA+5% podem ser acessadas aqui.

Panorama do ano de 2024, após o fechamento de novembro

A renda fixa brasileira nos últimos meses continua se apoiando no CDI, que segue entregando bons juros reais. O indicador até novembro marca uma valorização de 9,94%. Já o IMA-Geral, índice médio de todos os índices de renda fixa calculados pela AMBIMA, vem bem atrás, em virtude das incertezas econômicas, e apresenta um desempenho bem pior. Acumula uma valorização de apenas 5,72% no período, prejudicando todas as carteiras de investimentos, mas, em especial, a carteira ativa e a carteira de ETFs completa, mais carregadas em títulos de longo prazo. Para termos uma ideia, o índice IMAB5+ desvaloriza, no ano, 4,45%.

O mês de novembro viu tanto o Ibovespa quanto o IFIX recuarem novamente: -3,12% e -2,11% respectivamente. No acumulado anual, a bolsa brasileira mantém-se no negativo, com -6,35%. O IFIX a acompanha, com queda anual de -5,25%. Um ano péssimo para a renda variável brasileira.

Salvando as rentabilidades das carteiras, os ativos dolarizados fecharam, nesse mês, com variações muito positivas, impulsionados pelo aumento do S&P500 e criptomoedas, com a ajudinha do aumento do dólar. A bolsa americana acumula uma variação de 26,47% ano. O ouro sem hedge, ou seja, calculado em reais, 58,92%, embora tenha ficado estável em novembro. O dólar, 23,18%. A cesta de criptomoedas HASH11, baseada na NCI e convertida ao real, subiu 46,98% em novembro, e registra um rendimento expressivo de 152,64% no acumulado anual, após a cobrança das taxas do ETF.

Nosso benchmark, o IPCA +5%, sobe 9,42%, abaixo do CDI (9,94%). Aguardemos algum ato minimamente racional desse governo no campo fiscal para ver se será possível uma maior recuperação dos ativos variáveis e de renda fixa brasileiros no último mês de 2024.

Qual a rentabilidade de uma carteira de ETFs e fundos de índice? 1

A carteira de ETFs completa, nesse período, subiu 11,85%, beneficiada pelas criptomoedas e bolsas internacionais, mas freada, entretanto, pelo rendimento da bolsa brasileira e as taxas longas da renda fixa, cujo índice IMA-B 5+ marca um retorno negativo de -4,45% no ano.

A carteira simples de ETFs, mais exposta à renda variável americana, menos exposta a juros longos e sem criptomoedas, alcança uma rentabilidade maior, marcando 13,41% de rentabilidade no ano.

Seguem abaixo as rentabilidades anuais, bem como algum dos indicadores que influenciam a performance das carteiras.

Rentabilidade histórica das carteiras de ETFs

Carteira 20202021202220232024Acumulado
Book ETFs simples17,84%3,82%3,95%16,05%13,41%62,88%
Book ETFs completo11,18%1,04%-1,71%17,26%11,85%48,79%
IPCA + 5%10,12%15,62%11,13%9,84%9,42%70,25%
CDI2,56%4,38%12,39%13,04%9,94%49,53%
Ibovespa2,92%-11,92%4,68%22,25%-6,35%8,64%
S&P50016,26%27,15%-19,61%24,58%26,47%87,23%
IMA-Geral5,43%0,93%9,70%14,82%5,73%41,71%

Desde 2020, a carteira simples de ETFs performa 89,50% do benchmark IPCA+5% e 126,95% do CDI. Ela tem o mérito de performar bem acima do IMA-Geral, com 40% do portfólio concentrado em renda variável, concentrada mais em ações americanas do que a carteira completa, além da renda fixa baseada em juros na ponta média da curva.

Já a carteira de ETFs completa, recuperou-se um pouco esse ano, com o crescimento das criptomoedas, mas possui alta concentração na ponta longa de juros brasileiros, área que ainda sofre com a má performance durante todo o período estudado. No momento, ela alcança somente 69,45% do benchmark e 98,50% do CDI. Veremos se, nesse último mês de 2024, similarmente a 2023, vemos uma melhoria dos indicadores.

No fundo, investir em ETFs é uma questão de perfil

Enfim, voltando à decisão inicial do texto sobre investimentos passivos x ativos, cada pessoa tem um perfil e uma realidade. Você precisa definir onde se encontra nesse momento de sua vida.

Se você tem tempo e interesse, pode valer a pena dedicar-se ao estudo das empresas. Se for uma pessoa inteligente, possuir bom senso, capacidade analítica, entender o mercado onde ela está inserida, estudar também seus concorrentes, possuir algum grau de relacionamento entre insiders e ter uma boa visão de políticas econômicas, nacionais ou globais, você pode performar acima da média.

Mas não é tão fácil, percebe? Aí talvez valha a pena investir em ativos individuais e deixar os ETFs para casos específicos.

Se você tem algum tempo, mas não tem interesse, foque em investir na formação de uma boa carteira de ETFs. Ela não exigirá tanto estudo, mas demandará algumas horas mensais para alguns rebalanceamentos e uma boa gestão de risco. Seria uma solução intermediária.

Porém, se você não tem tempo e nem interesse, talvez nem os ETFs lhe ajudarão muito, pois acredito neles dentro de uma estratégia mínima de rebalanceamento. Sugestão? Delegue totalmente: gaste uma energia inicial escolhendo bons gestores de fundos multimercados ou fundos de fundos, reserve um fundo de emergência líquido e sem risco para despesas inesperadas e seja feliz. Não sinta culpa por alguém ficar falando que você precisa ficar escolhendo boas ações.

Explore mais o blog pelo menu no topo superior! E para me conhecer mais, você ainda pode…
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ler sobre um resumo de minha história
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curtir uma live descontraída no Instagram
… ou adquirir um livro que reúne tudo que aprendi nos 20 anos da jornada à independência financeira.

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Todo Quebrado
7 meses atrás

Estou curioso para ver como o HASH11 irá afetar a carteira com a chegada do halving. Acompanhando…

leo
leo
8 meses atrás

Tenho a impressao que se fizer um 60%Wrld11/40% Imab é uma carteira simples, diversificada e com otimo resultado. TEnho a acompanhado a bogleprev (BTG) fundo prev que tem mais ou menos essa composição

leo
leo
Reply to  André
8 meses atrás

Obrigado pela Dica Andre. Sobre a prev do BTG, o nome completo é EMPIRICUS GL REAL RETURN PREV FI MULT Acho interessante pq ela investe 40% wrld11; 50% NTNB longa e 10% CDI e ainda conta com o beneficio tributario de 12% no IR anual e aliquota de 10% para resgate apos 10 anos. Me parece um otimo instrumento para compor a carteira!

Ernesto
Ernesto
9 meses atrás

André, é muito bom receber tuas informações, objetivas e diretas!

Por favor, 2 dúvidas:
Na composição da Carteira Real de ETF, nos FII constam ITIT11 e ITIP11, mas na observação 3 do quadro, você cita que dividiu a alocação com o IFIE11 e IFID11. Essa alocação está em transição, é isso?

Sobre a Carteira “virtual” de ETFs alternativa, no quadro de rentabilidade histórica ela se refere à Carteira de ETFs simples?

Obrigado!

André
Admin
Reply to  Ernesto
9 meses atrás

Olá, Ernesto!

Primeiramente, desculpe pelo atraso.

Os ITIT11 e ITIP11 eram, antes, IFIE11 e IFID11. Eles apenas mudaram de nome e eu falhei em atualizar o post. São exatamente os mesmos.

E sim, eu chamei a carteira alternativa de “simples”. É exatamente a mesma carteira.

Vou corrigir no post, Obrigado pelo aviso.

Abraço!

Anônimo
Anônimo
1 ano atrás

ViagemLenta, voce esta tendo uma performance muito proxima da minha (passiva tambem) em 2023. Veja:

Acompanhamento do final de julho da #carteira passiva de #investimentos
2023 YTD: +9.82% (até 1/8/23) Julho +1.56%

Por classe:
#FIIs YTD: +8.01% Jul: +1.88%
#Tesouro YTD: +10.27% Jul: +0.93%
#ETFs (S&P500 em R$) YTD: +10.32% Jul: +1.73%

Retornos anuais da carteira: 
2016: 20.48% 
2017: 14.01% 
2018: 10.82% 
2019: 30.82% 
2020: 5.41% 
2021: 9.29% 
2022: -4.80%
2023: 9.82% (ate 01/08/23)

Anônimo
Anônimo
Reply to  André
1 ano atrás

48.50% em Tesouro DiretoPrincipal ativo: ETF IMAB11.

19.30% em Fundos Imobiliários5 ou 6 FIIs, includindo ITIT11

32.00% em Ações InternacionaisPrincipal ativo: ETF IVVB11 e SPXI11.

0.20% em CriptomoedasAtivo selecionado: ETF HASH11.

Retornos anuais da carteira: 
2016: 20.48% 
2017: 14.01% 
2018: 10.82% 
2019: 30.82% 
2020: 5.41% 
2021: 9.29% 
2022: -4.80%
2023: 9.86% YTD (em 01 Out)Retornos anuais da carteira: 
2016: 20.48% 
2017: 14.01% 
2018: 10.82% 
2019: 30.82% 
2020: 5.41% 
2021: 9.29% 
2022: -4.80%
2023: 9.86% YTD (em 01 Out)

Bilionário
1 ano atrás

Olá André, sigo acompanhando este estudo que me interessa muito, achei interessante que a carteira simplificada esteja com resultado melhor que a completa, mas talvez isso inverta esse ano, vamos acompanhar. Um detalhe que vi ali na tabela das taxas, no caso da SELIC teria que colocar os 0,20% de taxa que a B3/CBLC cobra? Reparei nisso porque acabei de ver meu extrato da corretora e vi que fui cobrado mês passado. Abraços

Darlan
Darlan
2 anos atrás

Olá André. Você falou como desvantagem dos ETFs o pagamento do imposto de renda sobre os dividendos, mas é preciso ressaltar que essa desvantagem só ocorre em relação ao investidor em ações individuais que vai “gastar” os dividendos no shopping center. Se ele reaplicar os dividendos comprando novas ações, quando for vender essas ações compradas com os dividendos, vai pagar imposto de qualquer maneira sobre o valor da venda. Isso é algo que ninguém parece atentar na finansfera.
Abraços!

Bilionário
Reply to  Darlan
1 ano atrás

Se vender menos que 20k tbm não paga…

Bilionário
Reply to  André
1 ano atrás

É verdade, ETF paga, me confundi com as ações.

Simplicidade e Harmonia
2 anos atrás

André,

Esse foi um ano bem complicado para as ações….

O IPCA+5 tão alto, com 27,33% de rentabilidade é algo que não imaginei que veríamos tão cedo no país novamente. Por isso, mais do que nunca, percebo a importância da diversificação e que os investimentos estejam realmente adequados ao perfil pessoal.

Boa semana,

Jacy
Jacy
3 anos atrás

Muito bom Andre, eu entrei nessa vibe de ETFs por achar muito chato estar analizando balanços de empresas e acho que é possível se dar bem com esses instrumentos, também comecei a investir no exterior neste ano, mas investindo em ETFs Irlandeses e de acumulação para ter benefícios fiscais. Agora para ter a maior tranquilidade contratei um serviço de uma empresa de gestão de patrimônio para gerir 60% do mesmo assim fico muito mais sussegado. Não vi você fazer nenhum post sobre as gestoras de patrimônio, acho que talvez seria interessante. Continuarei lendo seus posts e com eles aprendendo, mas… Leia mais »

Éllen
Éllen
3 anos atrás

Olá André! Analisei a sua sugestão de investir em ETFs neste início e acho que é a melhor opção para mim hoje mesmo. Então vamos lá. Como fazer isso? Vejo que seria interessante eu já começar investindo no exterior. Mas, estou começando agora e não entendo muito bem. Qual seria a melhor corretora para isso? Vi que você falou sobre uma cobrança de taxa da Avenue em outro texto. Você acha que a facilidade na utilização da plataforma compensa o custo? Ou seria melhor eu investir nesses BDRs? Neles não precisa de conta em corretora para o exterior? Achei interessante… Leia mais »

Éllen
Éllen
Reply to  André
3 anos atrás

André, muito obrigada pela resposta! Vou considerar tudo que você falou e pesquisar a respeito, à medida que as dúvidas forem surgindo vou te perguntando, rs. Boa semana!

Pisto
Pisto
3 anos atrás

André, você já deu uma olhada nos ETFs de BDRs? Acho que alguns como o ITOT (através do BITO39) podem ser bons substitutos ao IVVB11 ou SPXI11, devido à menor taxa de adm. Além disso, o ITOT segue um índice um pouco mais amplo, o que considero benéfico (apesar disso, tem rentabilidade similar ao IVV, de modo geral). A única coisa que me preocupa é a liquidez, mas como os BDRs de ETF são recentes, creio que isso melhorará com o tempo. E o que vc acha de alocar também uma parte em ETFs de emergentes? Pode ser uma boa… Leia mais »

Pisto
Pisto
Reply to  André
3 anos atrás

Obrigado pela resposta, André! Realmente a questão da liquidez me desanimou um pouco a comprar alguns ETFs. Com relação a China, citei ela como exemplo por ser um pais bem expressivo dentre os emergentes, porém esse papel que citei abrange todos os países emergentes, então acredito que diminua um pouco a necessidade de um estudo mais aprofundado em cada, já que a diversificação é bem considerável. Outro detalhe que havia esquecido de comentar: nao conhecia os ETFs dr renda fixa antes do seu post e gostei bastante da proposta. Na sua opinião eles sao uma boa forma de substituir o… Leia mais »

Bilionário
Reply to  André
1 ano atrás

Olá, comecei mês passado um estudo só com 2 ETFs, LFTS11 e WRLD11, e WRLD11 a liquidez é um pouco baixa também, tem uma boa diferença entre melhor preço de compra e venda. LFTS11 por enquanto tem formador de mercado, vamos ver como fica quando terminar. Tirando a questão da liquidez, e a infelicidade de pagar tributos 2x, acho que investir por ETFs a melhor escolha, mesmo pra quem não tem tempo, porque se não estou enganado, poucos gestores conseguem ganhar desses índices passivos no longo prazo. Abraços

Sidnei
Sidnei
3 anos atrás

Olá André,

Apesar de não ser muito fã de criptoativos, sei que existem fundos que investem no HDAI, um índice criado pela Hashdex. Nas corretoras Órama e BTG sei que tem os fundo, sendo que o único fundo que tem 100% de HDAI é o HASHDEX CRIPTOATIVOS VOYAGER FIM IE, disponível apenas no BTG e é para Investidor Profissional apenas. Os demais fundos são para IQ e investidor em geral, mas com percentual de HDAI inferior.

Investidor Inglês
3 anos atrás

Feliz 2021 André!

E o herdeiro, como está?

A rentabilidade da carteira completa ficou bem interessante hein? E olha que teve o IFIX a atrasando como bem pontuou.

Abração!

Investidor Inglês
Reply to  André
3 anos atrás

Que bom que o filhão está bem. Agora é com vocês mesmo hehe.

Eu migrei definitivamente para essa passiva. Apesar de ainda estar longe da IF e precisar buscar o máximo de rendimento possível, com as condições atuais não me vejo capaz disso rsrs.

Vou focar no que está dando certo (operações com opções) e deixar o resto no automático rsrs

Além do mais, tem a carteira fórmula mágica que contribuiu bem ano passado. Vejamos 2021!

Edson
Edson
4 anos atrás

Oi, André. Muito bom seu estudo, obrigado por compartilhar! Algumas dúvidas: 1) Há fundos de ações que consistentemente batem o ibovespa ou IBrX-50 (pelo menos nos últimos anos, mesmo considerando a taxa de administração). Eles têm a desvantagem de carência maior no resgate, mas para o longo prazo não faz tanta diferença. Você não consideraria vantajoso trocar os ETFs de ações por fundos? 2) Me parece que a carteira está exposta ao exterior apenas em ETFs de ações. Não pensa em incluir outras classes? Não considera o fundo da Vitreo Global uma boa opção? 3) Hoje é meio que consenso… Leia mais »

Investidor Inglês
4 anos atrás

Fala André! Acabei perdendo este post sobre sua carteira. Ficou muito massa! Eu comecei o movimento de adesão a essa gestão mais passiva adquirindo DIVO11 e FIXA11 (não gostou deste ETF de renda fixa?) Contudo, farei diferente. Pelo menos por agora. A ideia será concentrar em DIVO11 e talvez BOVA ou PIBB (bova tem opções hehe). Já SMAL, eu talvez não inclua e continue meu garimpo. O bom que com o suporte dos ETFs, ficará mais tranquilo isso aqui. Sem contar a fórmula mágica. Esse ano ela está batendo o ETF SMAL, então talvez isso seja mais um indicio de… Leia mais »

Investidor Inglês
Reply to  André
4 anos atrás

Boa sua definição do FIXA11 hehehe

É, essa de não acompanhar o índice estou de olho. Se continuar assim, coloco em Selic e IMAB11, vamos ver.

No mais, no aguardo desse produto do Inter. Quanto a Vitreo, realmente eles estão atirando para todos os lados haha

Bom final de semana!

LUCAS
LUCAS
4 anos atrás

Os 15% de IR nos ETFs são sobre o montante total da venda ou sobre os ganhos de capital?

Vagabundo
4 anos atrás

Outro ponto, sobre FIIs – acho que deve entrar de alguma forma, mesmo na carteira mais simples. Comecei um experimento de simplificação usando o RBFF11 e tenho o BCFF11 no radar. O que acha desses FOFs ? Qual sua atual alocacao em FIIs ? Infelizmente o IFIX é um indice já muito poluído, por isso começam a pipocar índices alternativos como os da XP e do Banco Inter.

Vagabundo
Reply to  André
4 anos atrás

se nao me engano a vitreo oferece um serviço de gestao de carteira para FIIs, nao sei se ja viu, so’ queria te comentar. No geral vai demorar anos pra gente migrar da gestao ativa pra passiva né ? Mas enfim um dia tem que começar. abs

Vagabundo
4 anos atrás

Excelente post, um dos melhores sobre ETF que eu já vi ! Obrigado por compartilhar, foi um belo resumo do que temos por aí. Eu nao aguento mais ficar mexendo com planilhas e olhando indicadores de FIIs, ações, juros… se eu soubesse tinha começado com ETF desde o meu primeiro aporte. Agora o desafio é transicionar uma carteira cheia de ações e FIIs diversos, um monte de títulos de diferentes taxas e validades para algo assim mais simples de controlar. Tem alguma dica ? É tanta coisa acumulada que nao sei nem por onde começar. Caso a carteira ETF e… Leia mais »

Bilionário do Zero
4 anos atrás

Muito bom isso esse estudo, eu comecei um blog novo uns dias atrás, pra fazer um estudo bem parecido, simular 2 carteiras de investimento, uma passiva com ETF e outra ativa, da minha carteira atual (2 meses atrás), a ideia é comparar pra ver se eu ganho do mercado ou não….

Estou publicando em https://carteirasimples.blogspot.com/

Abraços

Bilionário do Zero
Reply to  André
4 anos atrás

Olá André, obrigado pelas sugestões, sim, eu logo percebi que não conseguiria fazer uma carteira com ETFs que fosse se igualar a carteira com gestão ativa em ações brasileiras e fundos imobiliários, eu tenho a intenção de no futuro adicionar ações estrangeiras na simulação, e por isso acabei colocando o IVVB11, o que no começo deu um resultado muito melhor para a gestão passiva, mas agora no mês 5, eu estou vendo que o ETF SMAL11 é o que tem se destacado mais. Por enquanto a passiva está com 17% e a ativa com 11%, não sei se o estudo… Leia mais »

Felipe Damiani
Felipe Damiani
4 anos atrás

Olá André, excelente post, bem didático como sempre. Porém queria saber os motivos que te levaram a escolher o SPXI ao invés do IVVB. Abraço

Felipe Damiani
Felipe Damiani
Reply to  André
4 anos atrás

Valeu André!

Fábio
Fábio
4 anos atrás

Parabéns, André! Excelente texto. Muito boa a sua diligência com as carteiras. A simplicidade, até o momento, se mostrou eficiente. Veremos como será mais adiante. E mais uma vez, esteja com o “curso intensivo de trocas de fraldas de bebês” em dia! Rs…Parabéns e que essa criança venha com muita saúde! Abraço!

Danilo
Danilo
4 anos atrás

Olá! André. Como sempre mais um excelente texto, meus parabéns e obrigado, mais uma vez, por compartilhar conosco. Apesar que já me convenci, em virtude do meu perfil e objetivos, que irei investir apenas por meio dos ETFs, por enquanto, pra montar minha futura carteira, estou curioso pra ver como será os futuros comparativos das suas carteiras. André, não sei o que têm acontecido pois quase todos os meus comentários tem desaparecidos, provavelmente estam indo pra caixa de spam, assim como o outro que me disse que estava lá de outro post. Tem algo que eu posso fazer pra evitar… Leia mais »

Bilionário do Zero
Reply to  Danilo
4 anos atrás

Olá, eu voltei hoje aqui pra ver uma resposta, e percebi que no chrome meu comentário anterior está visível, e no firefox ele não está aparecendo, é meio estranho mesmo. Tente acessar com outro navegador para ver, talvez com modo privado. Abs

Gustavo
Gustavo
4 anos atrás

Andre. Você já pensou em montar ou já montou uma carteira diversificada com etfs americanos (etfs país desenvolvido e etf sp500, como itot e outros). E comprar também.

Gustavo
Gustavo
4 anos atrás

Andre, algumas pessoas me falaram que a vítreo é uma corretora pequena. No caso tem algum risco de aplicar ou resalva?

Guilherme
4 anos atrás

Sensacional estudo, André!!!

Eu também gosto muito dos ETFs, e, pelo menos para o meu perfil, é o que mais se compatiliza.

Fiquei arrepiado quando li que vc vai voltar a ser pai depois de 26 anos. Deve ser uma emoção e tanto!!! Desejo muito sucesso nessa nova e emocionante missão!!!

Abração!!!

Investidor Internacional
4 anos atrás

Olá VL,

Quando fiz este estudo aqui foi um pouco na linha do que você está pretendendo.

https://www.investidorinternacional.com/carteira-balanceada-estudo-retrospectivo-de-10-anos/

Agora é que muita coisa nova e voltada a classe de ativos, como ETF tem aparecido, mas ainda, como você falou, a liquidez é ruim.

Abçcs!