A importância do foco em sua carteira de investimentos


Você já reparou a infinidade de opções que temos hoje?
Situação semelhante ocorre em nosso portfólio, mas é importante, porém, fugir da armadilha das inúmeras oportunidades, com controle e foco nos investimentos.
Como organizar melhor essa complexidade do mundo contemporâneo, usando-a sabiamente a favor de nossas finanças pessoais?


Imagine-se em um hipermercado fazendo sua compra mensal. Se analisar todas as opções que possui para cada produto, não perderá horas do seu dia? Já faz algum tempo que não compro mais pães, mas me recordo da variedade de opções: pão de iogurte, de castanhas, de aveia, de milho, integral (integrais de fato e integrais de mentira), além da variação dos pesos das embalagens: de 500, 450, 350, 320 gramas… A decisão torna-se um suplício!

E para escolher um bem durável então? Escolher um celular é outro tormento! Começo a analisar as opções e me espanto… para uma mesma empresa, para o mesmo produto, temos mais de 10 variações, classificadas como várias letrinhas depois do nome da linha principal.

Outro exemplo? Vá até uma concessionária de automóveis e veja a quantidade de versões que existe para cada modelo. Em alguns deles as versões mais caras do mesmo carro chegam a custar quase o dobro das mais baratas!

A importância do foco na montagem de uma carteira de investimentos

O fato é que não há motivos para queixar-se dessa situação. A possibilidade de escolhas é algo a comemorar no mundo em que vivemos. Se o comunismo tivesse dado certo, com certeza teríamos pouquíssimas alternativas – embora facções menos radicais souberam explorar esse fato e nos dominam atualmente de outras maneiras…

Porém, meu ponto é outro. Uma vez que também temos inúmeras opções para investir nosso dinheiro, até que ponto elas podem prejudicar nosso desempenho no controle de uma carteira de investimentos? Até onde nossa rentabilidade pode ser afetada pela falta de foco que eventualmente advém dessa situação? É isso que veremos a seguir.

As consequências do excesso de oportunidades

Recentemente, li “O óbvio que ignoramos”, de Jacob Petry. O livro possui algumas ideias interessantes, embora um pouco cansativo, uma vez que o autor idolatra incessantemente a Gisele Bündchen e seu pai (pesquisando depois vi que ambos são sócios em alguns empreendimentos literários). Tal veneração cria uma certa deidade em algumas pessoas, que, para mim, torna a leitura um tanto hipócrita. Porém, um de seus insights cabe perfeitamente no contexto desse artigo.

Há uma análise muito coerente de que o excesso de oportunidades é um dos maiores responsáveis pela mediocridade na vida das pessoas, uma vez que ele consome nossas energias e tira o foco de nossas metas. Sem foco, nossos objetivos não são plenamente alcançados, pois nos tornamos vítimas de uma insegurança contemporânea, de que sempre há uma escolha melhor a seguir.

Essas alternativas muitas vezes nos impedem de agir, pois a dúvida é paralisante. Ela cria uma inércia que faz com que não tomemos rapidamente decisões importantes em nossa vida. Precisamos procurar alternativas, como trabalhar com um número reduzido de padrões de escolhas. Na minha compreensão, esses preceitos devem possuir raízes dentro de nossos padrões de conhecimento, em determinado assunto.

Seja simples, com um objetivo em mente

É sobre esse padrão de conhecimento que devemos explorar um dos famosos 7 hábitos das pessoas altamente eficazes, de Stephen Covey: começar com um objetivo claro e específico em mente, que nos ajudará a lidar com toda essa complexidade. Realizar plenamente seus objetivos, de certa forma, é ser capaz de trabalhar com um número reduzido de opções, dentro de seu domínio de entendimento.

“Mas será que, para se dar bem no mercado financeiro, não precisamos conhecer toda sua complexidade e opções, para montar um bom portfólio?”, perguntaria algum leitor. Não. Na verdade, devemos escolher somente as alternativas cujos mecanismos e consequências podemos entender satisfatoriamente e mantermos o foco nos investimentos que fazemos.

Faça um teste: tente explicar como algo funciona para a pessoa ao seu lado. Se não conseguir esclarecer de maneira satisfatória, você ainda não sabe o suficiente e deve estudar mais.

Sempre há, entretanto, a alternativa de confiar em alguém para administrar as melhores escolhas para você. Se não for uma pessoa próxima, é claro que você acabará pagando um pedágio por isso. Mas é muito melhor do que se aventurar no desconhecido. Veja minhas opiniões sobre casas de análise, gestores digitais e gerentes de banco nesse texto.

O “foco nos investimentos” no título do artigo é justamente esse: vamos pensar de forma simples e não se espantar com a abundância de opções que existem hoje no mercado. Foque no que você se sinta confortável. Fique fora de áreas que você não conhece bem. Mesmo restringindo sua atuação, tenho certeza que é possível montar uma excelente carteira de investimento focando na estratégia de alocação de ativos.

Isso não é algo complicado se você pensar de uma maneira minimalista, atentando-se no que, de fato, realmente importa. Aliás, o 3º hábito de Covey também está totalmente relacionado ao tema do texto: “Primeiro o mais importante!

As múltiplas opções que prejudicam o foco nos investimentos

Os iniciantes no mundo dos investimentos, antes mesmo de pensar onde alocar seu dinheiro, deparam-se com uma primeira dúvida: que banco ou corretora escolher. Em geral, o brasileiro ainda não conseguiu sair do tradicionalismo, confiando o seu dinheiro apenas aos grandes bancos de varejo, que, normalmente, cobram altas tarifas e pagam menos pelos seus investimentos.

Corretoras de valores possuem, em geral, menores tarifas, em conjunto com alguns bancos digitais. Eu já tive alegrias e decepções com o Banco Inter, o que reforçou a ideia de priorizar as corretoras, uma vez que o dinheiro que sai de lá só pode ir para uma conta-corrente em seu próprio nome, fornecendo uma camada de segurança maior para suas operações. Escrevi um artigo que pode ajudar nessa escolha: “As corretoras de valores com as menores taxas de corretagens“.

Os potenciais investidores possuem ainda desconfiança em usar corretoras de valores. Desconhecem que existem inúmeras casas bem consolidadas no Brasil e que a maioria dos investimentos, seja em renda fixa ou renda variável, não estará custodiado na corretora. Os títulos do Tesouro Direto e ações de empresas, por exemplo, são custodiados na CBLC. As corretoras são apenas intermediadoras na compra e venda, em uma eventual quebra da empresa, seus investimentos estarão intactos.

Escolha apenas um banco e priorize as corretoras de valores para manter o foco nos investimentos

Se você está começando a investir e usará inicialmente somente a renda fixa, escolha um banco e uma corretora. Simplifique: nada mais além disso. O foco nos investimentos começa nas suas escolhas dos locais que receberão seu dinheiro. Para o banco, escolha um que possibilite boas aplicações em títulos ou fundos privados e tarifas amigáveis (ou melhor, zeradas!).

Em investimentos de renda variável, talvez seja interessante usar duas corretoras de valores, para aproveitar melhores tarifas. Veja no artigo que recomendei acima quais são as que oferecem melhores vantagens para seu modo de operação. Existem muitas corretoras que não cobram taxas na aplicação de títulos públicos. Algumas possuem fundos para sua reserva de emergência com taxa zero, como a Toro Investimentos ou a BTG Pactual.

Antes de começar a investir, você precisa formar esse colchão de segurança que suprirá suas necessidades em períodos de vacas magras. Para isso, é importante utilizar uma ferramenta para auxiliar esse processo. Expliquei detalhadamente como funciona toda a metodologia inicial de educação financeira, através desse texto: “O essencial do orçamento e fluxo de caixa. E uma planilha de brinde ao final“.

Vamos agora simplificar as possibilidades na montagem de nossa carteira de investimentos. Quais as melhores opções disponíveis nesse mundo de oportunidades?

Dinheiro de curtíssimo prazo

Defino como curtíssimo prazo os gastos que ocorrem dentro de um período máximo de um mês. São quantias menores, equivalentes às nossas despesas mensais. Para manter o foco em coisas importantes, não perca tempo decidindo onde investir esse dinheiro: não invista! Não compensa a preocupação, considerando a enorme queda dos juros que tivemos nesse período recente em conjunto com a baixa inflação.

Se, por exemplo, você recebe R$ 5mil em sua conta-corrente e tem previsão de gastar R$ 3mil até o final do mês, invista apenas a diferença. Você não terá que pensar em resgates, correndo o risco de ver sua conta no vermelho. E a diferença de centavos que perderá não investindo, compensa amplamente sua tranquilidade e a condução de seu foco para algo mais significativo.

A exceção é se você usa algum tipo de conta remunerada, que não exige nenhuma operação sua para manter o dinheiro investido, como a NuConta, do Nubank.

Dinheiro de curto prazo

Vamos agora abrir mais o horizonte de investimento: de alguns meses a cinco anos. É um montante que será usado para algum objetivo próximo, e não ficará muito tempo investido. Quais as opções que temos para não perdermos o foco nos investimentos e rebalanceamento de nossa carteira? Primeiro precisamos fazer uma subdivisão aqui.

Investimentos para até dois anos de prazo

Escolha títulos privados de bancos médios confiáveis ou bons fundos de investimentos com títulos privados e taxas de administração menores do que 0,5%. Dependendo do prazo que deixará o montante aplicado, escolha os títulos com um vencimento adequado ao uso que pretende fazer de seu dinheiro. Se estiver inseguro quanto ao prazo, escolha algo com rentabilidade diária.

Não, não use a poupança. Apesar de que a desvantagem de seu rendimento em relação aos títulos indexados ao CDI tenha diminuído em função da queda dos juros, ela funciona com base em datas de aniversário, isso é, sua liquidez não é diária e não possui flexibilidade nos saques. Além disso, você não quer limitar sua liberdade de usar o que é seu por algumas migalhas de reais.

Assim, escolha CDBs com liquidez diária ou títulos com um ou dois anos de vencimento. Em geral, quanto mais distante o vencimento, melhor o rendimento. Então, não fique pensando muito. Escolha um bom banco e simplifique suas decisões.

Entendo que haja uma coceira para investir em renda variável quando o mercado financeiro está em alta. Mas, aqui, você quer seu dinheiro de volta em menos de 2 anos. Se resolver se aventurar, fique ciente que há riscos de não recuperar nem mesmo seu valor inicial nesse período.

Investimentos de 2 até 5 anos de prazo

Novamente, podemos ir com fundos de investimentos ou títulos de bancos médios. Mas aqui os títulos começam a possuir maiores vantagens, pois, como comentei anteriormente, quanto maior seu prazo, melhor o rendimento. Será muito difícil você encontrar um fundo bancário que renda mais do que uma boa LCI de 5 anos, por exemplo.

Avalie, entretanto, o custo-benefício. Se já estiver em um (bom) fundo de investimento, relaxe. Às vezes, é melhor ganhar tranquilidade do que alguns reais a mais ao final. Escolha apenas os títulos mais longos e não perca mais tempo com isso.

Veja que estamos falando de um horizonte ainda curto. Logo, a renda fixa ainda é a mais segura. Porém, entendo que, se você possuir um viés de alta para o mercado de renda variável, é possível arriscar um pouco mais, seja em ações ou principalmente em fundos imobiliários, cuja volatilidade é maior. Mas, se você for conservador, o interessante é deixar esses ativos para as opções abaixo.

Dinheiro de médio prazo

Considero o médio prazo um tempo compreendido dentro de uma faixa de 5 a 10 anos. Talvez 15. Na verdade, essa classificação é muito subjetiva e depende muito dos propósitos e da idade do investidor. Nesse planejamento, podemos começar a mesclar algumas outras possibilidades e alterar o foco nos investimentos, que poderão ser bem mais rentáveis do que as anteriores.

Em Tesouro Direto, o título IPCA+ pode ser atrativo em momentos de alta de juros no mercado. Se eles estão oferecendo mais do que 3% de juros reais ao investidor, sempre é uma alternativa. Apesar de ser considerado pouco, é algo mundialmente raro atualmente. A vantagem desses títulos não é a taxa em si, mas a sua duração. Deve-se somente tomar cuidado com vieses de mais baixas nas taxas de juros.

Você não conseguirá uma LCI ou CDB em bancos com prazos maiores de 5 anos. Se você acredita que a economia do país entrará nos eixos nos próximos anos, você precisa “travar” essa taxa para o futuro, uma vez que ela pode ficar ainda mais baixa no decorrer dos anos. Você consegue fazer, sem maiores riscos, apenas com títulos públicos ou com os novos fundos de índices, ETFs, que estão aparecendo para a renda fixa nesses últimos meses.

Outra opção são as debêntures, títulos privados emitidos pelas empresas por prazos entre 3 a 10 anos. Em geral, a remuneração é maior que os títulos públicos, mas o risco também o é. O investidor fica à mercê da empresa para receber no futuro o que lhe é devido. Da mesma forma que os títulos públicos, hoje existem fundos de debêntures onde você pode investir de forma mais despreocupada. Pagando uma pequena taxa, é claro.

Uma opção mais sólida, para quem gosta do mercado imobiliário, é investir em fundos Imobiliários de tijolo, ou seja, onde a maior parte da remuneração provém dos aluguéis de seus imóveis. Alguns fundos também possuem gestão ativa, onde além de aluguel, geram lucro comprando e vendendo imóveis.

Fundos imobiliários de recebíveis, ou de papéis, podem também ser uma boa escolha. Eles possuem uma gestão diversificada e investem em títulos de renda fixa inacessíveis ao investidor médio. As taxas desses títulos são bem maiores e, mesmo pagando uma taxa de administração, a rentabilidade líquida deve compensar.

Lembre-se do objetivo desse texto: trabalhe com um número de opções compatível com seu grau de conhecimento. Até aqui estamos falando de alternativas relativamente seguras e o mais importante é agir, mantendo o foco futuro nos investimentos. Não se angustie ou perca muito tempo para decidir.

Deseja mais segurança? Pronto: títulos IPCA+ com FIIs de tijolo. Quer colocar um pouco mais de remuneração com risco, alterne com debêntures. Mas faça isso rapidamente! Reveja ainda hoje o seu dinheiro parado lá na poupança ou naquele fundo DI horrível que seu banco oferece.

Investir em ações? Sim, aqui já podemos nos aventurar com menores riscos. Mas, o ideal mesmo, é usá-las no caso seguinte.

Dinheiro de longo prazo e seguros

No horizonte de longo prazo, acima de 10 ou 15 anos, temos um leque mais aberto de opções. Podemos, além dos investimentos citados anteriormente, equilibrar nosso portfólio com ações de empresas conjugadas com seguros. Eu, no entanto, sugiro ainda manter sempre a maior parte em renda fixa. Em poucos momentos da minha vida ultrapassei o percentual de 30% do total do patrimônio em ações. Isso tem ocorrido novamente na alta de 2019/2020, como pode-se acompanhar na alocação de minhas carteiras de investimentos.

Já fui questionado no passado do porquê investir no Tesouro Direto, ao invés de uma LCI de banco médio, uma vez que a LCI paga muito mais. Essa pergunta já foi respondida no tópico anterior, mas aqui, no longo prazo, a diferença torna-se gritante. Isso ocorre porque é possível comprar títulos públicos com vencimento para mais de 40 anos. Uma LCI longa vencerá em 5 anos. Pode ser que, em seu vencimento, a reaplicação na mesma LCI seja feito em taxas muito menores do que hoje. Já no Tesouro Direto, elas serão estáveis até o seu vencimento.

Assim, não consigo imaginar uma carteira de longo prazo sem o IPCA+, embora sua atratividade tenha caído muito no último ano. Só não compre se você acredita que a economia do Brasil piorará no futuro. É o seu único risco. Caso contrário, você pode não fazer o melhor investimento do mercado, mas receberá uma remuneração de longo prazo bem razoável. E nunca perderá dinheiro, pois o rendimento é real, ou seja, além da inflação. Apenas haverá uma distorção no imposto de renda se ela se elevar demais.

Não esqueça das ações. Os maiores ganhos estão aqui e a conjuntura hoje no mercado brasileiro aponta para isso. Não entende nada de renda variável? Então simplifique. Foque. Não fique atrás de recomendações para montar uma carteira de ações com várias empresas, pensando que está diminuindo o seu risco. Compre ETFs e acompanhe, a partir de agosto de 2020, a rentabilidade de minha carteira com esses fundos de índice.

Possuindo renda variável, não deixe de comprar alguns seguros para diminuir seus riscos. Um fundo de cesta de moedas ou dólar, ouro e até criptomoedas (Bitcoin, Ethereum) pode ser uma boa alternativa. Lembre-se: não veja esses ativos como investimentos. Veja como seguros. Expliquei a importância dos seguros no artigo sobre a minha forma de investir em dólar.

O importante aqui é: faça poucas opções se você não estará sempre observando o mercado financeiro. Além de facilitar o seu acompanhamento, deixará você mais tranquilo, focado em poucos investimentos e permitindo um melhor controle sobre seu patrimônio.

Enfim, como manter o foco nos investimentos a longo prazo?

Você não vai aprender tudo de uma vez. No início, é normal exagerar um pouco nas escolhas ou então, perceber que poderia ter sido menos conservador. Os extremos das opções são permanentemente testados em nossas vidas. O importante é perceber quando a corda estica demais e voltar a percorrer o caminho do equilíbrio.

Há muitos casos de pessoas que percebem que chegou a hora de fazer o dinheiro render mais. Notaram que perderam muito em escolhas erradas no passado e querem dar a volta por cima. Porém, essa volta por cima não deve estar carregada de uma arrogância juvenil, uma necessidade de ser especialista em tudo. Elas devem usar justamente o tempo que tiveram, como o seu melhor professor.

Se você pensar que para ser bem-sucedido você precisa fazer de tudo um pouco, está no caminho errado. Diminua suas opções de forma que esteja confortável. Seja protagonista e mantenha o foco em sua carteira de investimentos. O benefício a longo prazo, seja como conhecimento para você ou rendimento ao seu dinheiro, é imenso. É um ingrediente indispensável para conquistar sua independência financeira.

Assim, descubra o seu perfil. Observe qual a melhor estratégia em que você deve aplicar tempo e energia de uma forma sustentável e concentre-se nesse método. Cada um de nós temos personalidades, conhecimentos e contextos de vida diferentes. Tenho certeza que existe uma boa estratégia que se ajusta perfeitamente a você. E mantenha o foco. Sempre.

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Anônimo
Anônimo
3 anos atrás

Excelente post André. Conteúdo muito valioso, principalmente para quem está no início da viagem lente até a sonhada independência financeira, como eu. Tenho utilizado a NunConta para o pagamento das despesas mensais de curtíssimo prazo. Até pensei em utilizá-la para criar minha reserva de emergência, mas fiquei com certo receio com relação a segurança. Hoje estou utilizando o banco inter para montar minha reserva de emergência, porém estou pensando seriamente em migrar para um fundo com o do BTG Pactual. Ainda tenho uma conta corrente na caixa econômica federal, na qual recebo meu salário, mas faz um bom tempo que… Leia mais »

Danilo
Danilo
Reply to  Anônimo
3 anos atrás

Ops! o meu comentário foi postado anônimo sem querer rs.

Valeu!
Abraço!

Ass: Danilo

Investidor Inglês
4 anos atrás

Fala André! Olha, esse texto bate com minha definição de metas. Quanto menos, melhor! Eu confesso que coloquei grana em diversos tipos de investimento. Mas fiz como forma de aprendizado, pois queria saber como funciona e tal. Após essa experiência, hoje sei bem o que serve pra mim. Nas divisões sigo quase a risca seu plano. Curtíssimo prazo, fica na poupança ou Nu Conta. Curto a médio prazo é Tesouro Selic, CDBs LCIs e LCAs. Médio a longo prazo: Ações, FIIs ,IPCA (que hoje não tenho nada) e Dólar (através de stocks e reits) Em um futuro não muito distante,… Leia mais »

Investidor Inglês
Reply to  André
4 anos atrás

Verdade, havia me esquecido dos robôs. Certamente eles te darão uma dúvida boa. ETFs ou robôs de investimento?

Está ai até a pauta de um novo post hehe

Já com minha carteira ativa, ando repensando algumas coisas. Por exemplo, na minha fase que é de acumulação, não sei se faz sentido aportar em FIIs, pois o que queremos na acumulação é juros compostos e não renda.

Agora não sei se isso está vindo em mente devido ao bull market rs

Abraço!

Bilionário do Zero
4 anos atrás

Muito bom artigo, é mais ou menos isso que eu penso também, criei minha estratégia dividindo valores por objetivos e prazos, e ainda assim, na carteira de longo prazo, 50% é renda fixa e 25% FIIs, a hora que colocar uma parte no exterior devo baixar o percentual em FIIs e ações, mas ainda vou manter 50% RF.

Abraços

Simplicidade e Harmonia
Simplicidade e Harmonia
4 anos atrás

André, “Essas alternativas muitas vezes nos impedem de agir, pois a dúvida é paralisante. Ela cria uma inércia que faz com que não tomemos rapidamente as decisões importantes em nossa vida. ” Esse trecho me lembrou o teste da geleia, na qual chegou-se a conclusão de que os compradores que tinham menos opções (2 ou 3) compraram mais do que os que tinham mais sabores para escolher. Com tantas opções em tudo, filtrarmos o que estamos realmente buscando é essencial para não nos perdermos no imenso mar do consumo, das distrações e ilusões atuais. Uma questão offtopic: o que você… Leia mais »

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